sábado, 16 de maio de 2009

A força da fé aciona o poder da mente

A nossa mente é como a Fonte dos Desejos. Tudo o que pensamos ou imaginamos, coisas boas ou más, mais cedo ou mais tarde vai se tornar realidade. Percebo que às vezes o intervalo entre a imaginação e o acontecimento é tão grande que nos esquecemos completamente que, de alguma maneira, desejamos o ocorrido. Mas se aprofundarmos no assunto, percebemos que todos os nossos pensamentos, desejos, medos e receios estão criando nossas vidas.
Eles criam nosso inferno ou o nosso paraíso, criam nosso tormento ou nossa alegria. Percebo que todos nós temos mentes “mágicas” capazes de manifestar externamente nossos desejos e pensamentos. Estamos constantemente confeccionando a trama de nossas vidas, tecendo o mundo dentro e fora de nós, sem ao menos termos consciência disto. Nossas vidas estão em nossas mãos. Aquilo que pensamos é o que somos. Se alguém acredita em fantasmas, então passa a criar fantasmas para si. Se acredita que estes fantasmas são do mal e podem lhe matar, então cuidado, pois isso pode acontecer. É assim que funciona.
Se pararmos para pensar, vamos descobrir que muitas experiências e situações vivenciadas em nossas vidas, tinham correlação com algo que havíamos desejado ou simplesmente imaginado. Certa vez eu comecei a imaginar como seria a sensação de estar caindo de motocicleta. Cerca de um mês depois fui acidentado e passei por aquela mesma situação que havia imaginado. Depois disto comecei a prestar atenção nas minhas imagens mentais e fiquei surpreso por constatar como elas se realizam.
Assim me aconteceu com referência a pensamentos negativos e positivos. Eles aconteceram. Hoje aprendi que, mesmo que me escape um pensamento mau ou uma fala inconveniente, corto o seu efeito imediatamente e faço uma oração ao anjo da guarda. Depois que passei a usar esta técnica, as imaginações indesejáveis não se realizaram mais em minha vida.
Mas infelizmente vivemos tão desatentos e preocupados com nossa rotina de afazeres, que não conseguimos observar esta Lei de Ação e Reação agindo em nossas vidas.
Queremos ser felizes, prósperos e saudáveis, mas quando nossa fé não chega ao tamanho de um grão de mostarda, concentramos nossa atenção em todo tipo de medos e situações destrutivas, o que é um bloqueio. Muitas vezes bloqueamos com o medo ou pensamento pessimista, toda a nossa ação que poderia nos trazer sucesso e felicidade.
Isso quando não interferimos também na vida dos outros ou vice-versa, quando recebemos influências negativas dos outros. É preciso saber desmanchar a influência da inveja em nossas vidas. Uma simples mentalização já é o suficiente, mas tenho encontrado na oração, através do recurso da fé, maior eficácia. Eu elegi o Salmo 91, que passou a ter um poder especial nestas circunstâncias e já chegou a expulsar demônios.
Quando fraquejamos na fé, temos medo da solidão, de contrairmos uma doença grave, de não podermos pagar as contas... O tempo todo pensamos e nos preocupamos com coisas que não queremos. Imaginamos acidentes, assaltos e cenas de violência envolvendo nós mesmos ou nossos entes queridos. O pior é que formamos imagens mentais destas coisas negativas e muitas vezes até sentimos aquela sensação como se tudo tivesse acontecendo, o que é fundamental para nos atrair estas desgraças.
Cada um cria a sua própria realidade a partir do que pensa, imagina, fala, deseja e sente.
Se escapa um pensamento, uma fala ou uma imaginação negativa, respire fundo e diga para você mesmo que vai acontecer exatamente o contrário daquela situação imaginada. Se acredita em anjos, reze a oração do Santo Anjo do Senhor e pronto, tua fé te salvou.
Estes são poderosos comandos que acionam o Poder Co-criador de nossa mente. A função da mente não é avaliar se esses comandos são positivos ou negativos. Ela apenas o executará, automaticamente e o tempo para a sua manifestação, dependerá da intensidade e freqüência com que ela recebe estes comandos. Se a imaginação declina para o lado do medo, por exemplo e de tudo o que é negativo, então faltaram os nutrientes da fé que norteiam o poder mental.
Estamos neste mundo para desenvolver a capacidade de nos tornarmos Co-criadores Conscientes. Somos como que deuses aprendizes, pois não sabemos ainda acionar, direcionar e nem manipular os poderes que temos. Precisamos aprender os segredos deste maravilhoso instrumento que é a mente direcionada para as verdades eternas que nos conduzem à espiritualidade e à fé. Quando o poder da nossa mente não é dirigida pela vontade amorosa e iluminada pela consciência, ele passa a ser comandado pelo nosso subconsciente, por obscuras forças na forma de mecanismos sabotadores e torturadores, falsas crenças, conceitos e valores destorcidos sobre a vida, sobre nós, sobre nossos merecimentos.
Assim, se não acreditarmos que merecemos uma vida plena de amor e de suprimentos, saúde e bem estar, nenhuma força do universo poderá nos ajudar.
Escolher tornar-se um Co-criador, depende de cada um de nós. Para isso, é necessário trilhar o caminho do autoconhecimento e expandir a consciência em si.
Alguns de nós somos dominados pelo sentimento do “não merecimento”, ou seja: se sentem culpados por um suposto erro cometido, por isso se acham no dever de se punir e se torturar. Neste caso é preciso que cada um faça as pazes consigo mesmo. É preciso perdoar seus próprios erros e falhas do passado. É preciso também pedir perdão a Deus pelos erros praticados, atos e omissões, assim como também perdoar os que ofendem.
Ame-se. Aceite-se. Respeite-se. Valorize-se. Proteja-se dos pensamentos negativos, controle o uso da sua imaginação e da fala. Tenha fé e acredite-se merecedor de todas as coisas boas deste mundo. Respire fundo e visualize-se pleno de saúde e bem estar, rodeado de fartura e de amor. Agradeça a Deus e à vida, como se já tivesse recebido estes bens, inclusive a cura de alguma enfermidade.
Aprenda sobre a força das “afirmações” e tome cuidado com as palavras, de modo que elas sejam sempre Benditas e nunca malditas, pois possuem uma força tremenda. A vontade, a imaginação e a palavra são o “abracadabra” da fortuna e do infortúnio.

O motivo dos contratempos em nossas vidas

Nos momentos piores de minha vida, quando ainda muito jovem, não havia procurado a sabedoria nos livros sagrados e nem prestado atenção nos conselhos religiosos dos mais velhos, eu gritava dentro de mim: — Cadê este Deus que não vem me socorrer, cadê?
Esquecia, na ocasião, que havia consultado a cartomantes, acreditava em amuletos que davam sorte, tinha em casa pés de coelho, ferradura de sete furos, procurava pessoas que se diziam encarnar espíritos na tentativa de saber o meu futuro e a noite eu rezava querendo saber porque Deus não me ajudava a libertar de tantas dificuldades.
Era como se estivesse servindo a Deus e ao diabo ao mesmo tempo na pura ignorância. Algum tempo de depois, com a leitura da Bíblia é que vim saber que Deus deveria ter virado seu rosto contra mim. Não adiantava nada as minhas orações. Vim a entender depois que, mesmo que se fizesse penitências pelo resto da vida não chamaria a atenção do Senhor.
É sempre nestas horas difíceis que a gente se apega a Deus, mas se agarra também ao profano. Por isso mesmo poucos o encontram, também por cauda do conceito errado que temos Dele. Há uma tendência negativa (para não dizer satânica), que quer nos ver nos vícios, na prostituição, na violência, no desapego familiar, na desordem, no escândalo, na doença, na desgraça e em todos os infortúnios da vida, colocando-nos ainda cada vez mais afastados de Deus. Se não fizermos nada para, pelo menos minimizar estes problemas e nos limitarmos a pedir e ficar pedindo, sem mover nada da nossa parte, significa que o conceito que temos de Deus é o de que Ele seja apenas nosso serviçal, nosso empregado. Como que Ele fizesse o seu trabalho e depois poderia ir embora porque não precisamos mais Dele.
À estes e até aos meus filhos que são jovens, eu diria com a convicção da experiência que tenho: procurem o Senhor no vigor da sua juventude e o que parece impossível, tornar-se-á fácil nas suas vidas. Na juventude está o mérito maior, pois quando ficarem idosos, sabendo que se aproxima o fim da vida, quem não procura a Deus nesta hora? A virtude de um velho que teve uma juventude extravagante, mas que só agora atinou para a vida eterna é muito menor do que a do jovem que o faz por renúncia de alguns momentos de prazer. É muito importante renunciar alguns minutos de bem estar entre colegas na mesa de um bar para orar, assistir a Missa que Cristo tanto nos recomendou, “fazei isto para celebrar a minha memória”. Isto representa o maior mérito diante Dele. E o perdão de Deus nos vem até na hora da morte, como ocorreu com Dimas, aquele a quem Jesus prometeu que “hoje mesmo tu estarás comigo no Paraíso”. Ele passou a vida inteira no pecado e foi perdoado na hora da morte porque teve fé e sinceridade na sua intenção.

Onde está Deus no conceito de certos jovens de hoje?

Eu também, na minha juventude arrogante e ignorante cometia os mesmos erros e omissões que muitos jovens de hoje cometem. Todo jovem não possui muita experiência e comigo não era diferente e assim foi até certo temp. Só que hoje em dia a omissão dos pais e mestres tem sido maior quanto aos ensinamentos religiosos aos seus filhos que acabam resistindo à conversão.
O ignorante é digno de perdão até quando não teve oportunidade de conhecer as verdades eternas. Mas quando teve oportunidades e não as aproveitou por desinteresse em desenvolver sua espiritualidade, não podemos julgar o que acontece nestas circunstâncias, mas dificilmente terá méritos para conseguir uma graça de Deus, embora Ele seja extremamente misericordioso. Quantas vezes o povo de Israel foi derrotado diante dos inimigos por que acreditava nos amuletos que guardava em casa, induzidos pelos eteus e zebuzeus, pagãos que habitavam a Palestina (Terra Prometida) naquela época?
Muitos hoje em dia vivem na idolatria tão pecaminosa quanto os pagãos da Antigüidade!
As nuvens que às vezes parecem turvas no horizonte de nossas vidas, aparecem por causa disto. Pouco adianta as orações se não há merecimento!
Haverá sempre nuvens turvas no nosso viver. É um dos meios que Deus tem para chamar a atenção dos ímpios, dos pais e mestres que têm a responsabilidade de ensinar e dar exemplos de fé. Por causa destas nuvens turvas no horizonte, muitas vezes acontece a conversão. Se não houvesse estas turbulências, então o Senhor nos perderia de vista para sempre. Não está escrito que Ele repreende a iniqüidade em todos aqueles a quem quer bem?
É muito importante que cada um reconheça que é pecador e renove sempre o propósito de emenda, pois esta é uma das opções para uma vida melhor com a presença de Deus.
Falo com a convicção de quem experimentou tudo isso, pois fui jovem também e só depois dos 28 anos é que descobri estas sabedorias, comecei a praticá-las e passei a sentir mais seguro. Tudo, mas tudo mesmo nos vem de Deus, pois está escrito que “não cai uma folha de árvore sem que Ele tome conhecimento”. Afinal, somos imagem e semelhança Dele.
Que estas palavras se transformem em sementinhas de fé e sejam plantadas no coração de cada um. Com certeza começará a germinar no seu devido tempo. Aproveitem da experiência que outros tiveram, prestem atenção e aprendam as lições da vida com os erros que outros cometeram para não terem que aprender cometendo seus próprios erros. E lembrem-se: a penitência é muito boa para se alcançar uma graça diante do Pai. Porém um só ato de caridade para com o próximo vale mais do que todas as penitências do mundo e atenua os pecados diante do Senhor no dia da ressurreição dos mortos.

A eficácia de uma conversa com Deus

No começo da minha vida profissional, passei por trancos e barrancos e quase desisti diante das dificuldades. Um padre que foi meu professor sugeriu-me que antes de tomar qualquer iniciativa, deveria primeiro ir à igreja e falar com Deus. Ali no interior da igreja, fora de horário de celebrações, eu estava praticamente sozinho e tomei a liberdade de tocar o Sacrário com a minha mão direita. “— Senhor, sou eu...” e disse o meu nome. Repeti algumas vezes até que senti na alma que era o momento de me comunicar com Ele. Eu precisava muito falar com Deus naquela hora, era um momento de desespero.
Voltei-me até o primeiro banco onde me ajoelhei e me desabafei, percebendo ainda na alma, aquela presença forte e inexplicável. Emocionei-me e cheguei às lágrimas. Falei com Ele e tive a idéia, naquela hora, de lhe pedir perdão pelas minhas omissões e práticas indevidas. Em seguida pedi ao Senhor que fizesse valer, naquela hora, aquela sua afirmativa contida na Bíblia: “Se estás cansado, oprimido e o teu fardo é pesado, vinde até a mim que eu te aliviarei”.
— Senhor meu Deus: meu fardo é pesado e já não agüento mais. Eu vim pedir-lhe que me alivie, pois já não tenho mais ânimo para a vida. Perdoe-me por ter esperado chegar a este ponto para vir até aqui lhe falar, depois de ter procurado a solução dos meus problemas profissionais e de saúde em locais errados, deixando-lhe de lado e por último, por causa da minha fé tão pequena.
Parece que Deus permite acontecer fardos pesados em nossas vidas, pois só assim reconhecemos a nossa impotência e o procuramos. Mas sempre preferimos procurar solução nos recursos materiais em primeiro plano, mesmo quando o problema é espiritual. Hoje entendo que quase todos (ou todos) os problemas da vida são de origem espiritual por causa do nosso descuido e omissão para com a espiritualidade, a oração e o exercício da fé.
Digo com sinceridade a todos aqueles que são vítimas dos problemas desta vida e da depressão, que procurem Jesus Cristo eucarístico ou da maneira que cada religião ensina. Concentre, sinta Sua presença e fale com Ele de perto. Tenho certeza de que o mesmo que aconteceu comigo naquela hora, acontecerá também com todos que o procurar, pois ele mesmo disse que quem procura, acha.
Naquele dia eu fui aliviado na mesma hora e mais tarde, em casa, até meus familiares notaram a minha transformação, pois há muitos dias andava aborrecido, intolerante e nervoso por causa da crise de saúde, além de problemas profissionais e até de relacionamento familiar.
Tudo ficou mais fácil em minha vida depois daquele dia e voltei ali novamente para agradecer, lembrando que Jesus Cristo quando curou 10 leprosos disse que só um deles voltou para agradecer e era justamente aquele que ele menos esperava, o samaritano, discriminado pelos judeus.
Aprendi o caminho da igreja, do Sacrário, do Santíssimo e da Eucaristia onde já obtive soluções dos meus problemas e até curas prodigiosas. Nunca mais demorei a estar ali para uma conversa com Deus.
Seja quem for e de qualquer religião cristã, este procedimento é a melhor coisa que um fiel pode fazer. É importante não permanecer na dúvida, mas ficar firme na crença da sua convicção, seguindo sempre os ensinamentos do Mestre.

Milagres eucarísticos: Hóstia e vinho viram carne e sangue no altar

Com a aproximação da Semana Santa e de Corpus Crhisti, é oportuno lembrar as celebrações religiosas da igreja católica, cujo ponto central é a Eucaristia. Este é o ponto culminante de todas as celebrações, já que Jesus Cristo recomendou que celebrássemos a sua memória e que assim Ele estaria presente em nossas vidas por todo o tempo, isto é, na vida e na morte, oferecendo-nos ainda a vida eterna. Esse procedimento deu origem à celebração da Missa.
Muitos não se preocupam mais com a riqueza desta espiritualidade, no entanto, mais de 130 milagres durante a celebração eucarística (Missa) já foram registrados em todo o mundo, sem falar na francesa Marthe Robin que alimentou-se por mais de 40 anos só da Eucaristia. Também na Alemanha Teresa Newmann alimentou-se por 36 anos só da Eucaristia, tendo um destes fatos mais recentes chegado a nossos dias e mostrado pela TV.
Na cidade de Lanciano, Itália, no ano 700, um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a Hóstia transformou-se em carne, e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Os resultados foram surpreendentes: a Hóstia é constituída por
fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio; quanto ao sangue, foi constatado que se trata de sangue humano do grupo sanguineo ‘A’ contido na carne e no cálice. Os exames revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.
Apesar da sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. Isto quer dizer que há mais de 1.300 anos quando este milagre aconteceu, a carne e o sangue se apresentam intactos, como se o fenômeno tive acontecido hoje. Não houve deterioração, como milhões de fiéis de todo o mundo constaram e podem constatar ainda ao vivo.

Origem de Corpus Christi

Outro milagre semelhante aconteceu também em Orvieto, na Itália, em 1263. Jesus havia aparecido à Beata juliana de Cornillon (falecida em 1258), pedindo a introdução da festa de “Corpus Domini” (Corpo do Senhor), no calendário litúrgico da Igreja. O Pe. Pedro de Praga celebra uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena e, então ocorre o milagre: da Hóstia consagrada caem gotas de sangue sobre o corporal… O Papa Urbano IV (1262/1264), residia em Orvieto e ordena ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena a Orvieto, o que, segundo consta, ocorreu durante grande procissão de fiéis que enfeitavam os caminhos a exemplo da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. O Papa emitiu a Bula Transiturus de mundo, em 11/08/1264, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, seja celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor originando assim a celebração de “Corpus Crhisti”, ainda hoje comemorado pela igreja católica em todo o mundo, ocasião em que os fiéis enfeitam as ruas por onde passa a procissão. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício daquela primeira celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.
Mais um milagre eucarístico dos mais intrigantes aconteceu em 28 de março de 1171 na Basílica de Santa Maria in Vado. Naquela época propagava-se com perigo, a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a presença real de Cristo na Eucaristia. Naquela data o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato, dentre eles, um documento de 1197 narrando o impressionante fato com todos os detalhes.
Em 1273, Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.
Dentre as centenas de milagres eucarísticos comprovados, acontecidos no mundo, o último deles ocorreu na cidade de Stich, na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, há 39 anos, em 9 de junho de 1970.
Daí a conclusão de que Jesus está realmente presente na celebração da Missa e que a Hóstia consagrada realmente é corpo e sangue de Cristo.
Por falta de espaço, não há como descrever aqui todos os milagres eucarísticos comprovados em todo o mundo.

Anjos — espíritos celestes nem sempre invisíveis

Não há dúvida de que cada um de nós tem o seu anjo protetor, o anjo da guarda. Inegavelmente isto é uma grande graça que recebemos de Deus. É muito importante que cada um tenha a consciência da existência deste anjo ao nosso lado, um espírito celeste maravilhoso que passou a nos acompanhar desde que fomos concebidos no ventre da nossa mãe. Além de ele permanecer presente e nos proteger durante toda a vida, o nosso anjo intercede e suplica por nós e conosco.
Sempre que estamos reunidos em oração, quando a Palavra de Deus é proclamada, os anjos vêm. Eles foram criados para adorar, louvar e bendizer a Deus. Também são mensageiros: trazem a Palavra, a salvação e a cura que vem de Deus.
O mundo espiritual que nos rodeia, que não vemos embora seja muito real, mostra uma realidade já descrita na Bíblia. Em todas as vezes que se fez necessário, os anjos se manifestaram materialmente, isto é, se materializaram apresentando-se como um ser humano. No Antigo Testamento, vemos a presença dos anjos no começo da criação, na vida de Abraão e Sara, e juntos a tantos outros. Com Moisés, o povo de Deus caminha do Egito à Terra Prometida acompanhado, continuamente, por eles. Vemos os anjos presentes na vida de cada um dos profetas. Eles são constantemente apresentados na Bíblia porque realmente acompanham as pessoas.
Quanto a nós, hoje, os anjos querem nos orientar. São nossos companheiros e guardas. Junto a nós, possuem a missão de nos fazer entender a vontade de Deus e nos propiciar acessos a esse entendimento. Eles rogam por nós e falam à nossa consciência. Por isso, estão sempre do nosso lado quando estamos em oração.
O Novo Testamento também mostra a beleza da presença dos anjos. É um anjo, em forma de um ser humano, que anuncia a Zacarias que Deus vai dar a ele e a Isabel um filho, que é João Batista. Também é um anjo que anuncia a Maria que ela vai ter um filho e que Ele será o Filho de Deus.
Toda a vida de Jesus foi marcada pela presença dos anjos. Daí para frente, a vida dos apóstolos e dos primeiros cristãos experimentam a mesma graça, porque realmente eles estão em nossas vidas. Não houve exceções com Pedro, nem com Paulo, Maria, Zacarias ou João Batista.
Alguém pode perguntar por que justamente Jesus precisaria da presença dos anjos. E a resposta é muito simples. Os Anjos se manifestaram a Jesus porque Ele era homem e, como homem, também tinha um caminho a seguir, uma missão a realizar; por isso os Anjos de Deus estavam constantemente com Ele, como estão constantemente conosco.
Percebemos, então, que tudo é muito sério. Anjo não é uma alegoria de contos de fada. Trata-se de um espírito celeste, com sua própria personalidade. São muitos e diferentes uns dos outros, como nós também o somos. São superiores a nós porque são apenas espírito: não precisam de um corpo nem estão sujeitos às limitações que a condição humana nos impõe.
O seu anjo sabe de todas as dificuldades pelas quais você passa, conhece todas as tentações que você enfrenta. A essência do próprio Deus está no seu Anjo da Guarda: o que Deus quer a seu respeito está nesse companheiro colocado ao seu lado. Portanto, se você corresponder ao que Deus quer de você, ele será o inimigo dos seus inimigos, porque estará sempre com você e o conduzirá. Com certeza o seu Anjo da Guarda fica feliz se você tiver consciência disto.
O Anjo Rafael viajou com Tobias e além de proteger e lhe ensinar o caminho, explicou também como fazer curas, expulsar maus espíritos e outras coisas maravilhosas, sem que o rapaz soubesse que se tratava de um espírito celeste. Durante todo o tempo ele se manifestou em forma de um jovem comum, com o nome de Azarias. Isso porque o pai de Tobias, preocupado com a perigosa viagem do filho, orou a Deus pedindo que mandasse um anjo para lhe acompanhar.
Terminada a viagem, o rapaz Azarias se revelou diante deles dizendo que era o Anjo Rafael, mas nem o velho Tobit e nem seus familiares acreditaram. Após ele explicar sobre o que mais Deus quer de nós, desapareceu no meio deles. Leia na sua Bíblia Católica “Tobias” e ficará maravilhado sobre o que um anjo pode fazer por nós. Ou pesquise no Google: O Anjo de Tobias.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Uma cura prodigiosa através do pão eucarístico

Um fato extraordinário me ocorreu há mais de 10 anos e não tive muita coragem para falar com detalhes sobre o assunto, pois acho que poucos vão acreditar. Na época fiz um teste com meus próprios familiares narrando o que me sucedera, mas notei que não devo falar muito sobre isso a fim de não ver minha credibilidade ir por água abaixo. Hoje em dia são poucos os que acreditam nos prodígios de Deus.
No entanto agora, depois que outros prodígios já me ocorreram através da Eucaristia, não me sinto mais tranqüilo carregando comigo esta espécie de culpa por omissão, pois alguém carente de fé pode acreditar no meu testemunho e seguir o exemplo. O fato merece ser divulgado, não por vaidade, como se eu fosse um privilegiado, um escolhido de Deus ou coisa parecida. Nada disso. Muito pelo contrário: quero fazê-lo aqui com absoluta humildade, com o puro intuito de despertar aqueles que precisam de fé e tenham consciência do valor da Eucaristia.
Naquele tempo senti-me com a saúde abalada com um problema intestinal que só vim saber que era grave depois que resolvi consultar a um médico. Pouco abaixo do meu estômago, vinha sentindo há meses, forte dor, tipo gastrite, conforme o tipo de alimentação que ingeria. Ao apalpar com as mãos percebia que no local estava crescendo algo como que um caroço dolorido, bem profundo, que parecia avolumar-se ainda mais a cada semana. Tive intuição de que era coisa grave, (na verdade, os sintomas haviam começado há cerca de um ano) e por isso fiquei adiando a consulta médica, talvez por medo do que seria o resultado, mas não dava mais para agüentar. Meu médico, Dr. Vicente de Almeida, (meu saudoso primo, em Caconde) apalpou e ficou assustado. Poderia ser um tumor no intestino. Ele pediu-me que fizesse alguns exames em Ribeirão Preto, forneceu-me endereço de laboratórios e clínicas para os exames.
Saí do consultório realmente preocupado e ao chegar a Guaxupé, onde moro, passei pela praça da Catedral e escutei os sinos bater para a missa das 19 horas. Entrei e fui direto ao sacrário. Rezei o terço contando nos dedos, pedindo a minha cura. Não que eu tivesse medo de morrer, mas senti que não era desta feita que ia partir desta vida. Meus filhos eram ainda muito jovens e com certeza precisariam de mim.
O padre chegou mais cedo e resolvi me confessar a fim de receber a comunhão com dignidade. Assisti a missa com uma fé e devoção que nunca havia tido. E perguntava para mim mesmo o porquê de nunca ter participado de uma celebração daquela maneira, com tanta devoção e acolhimento. Na hora da Eucaristia recebi a comunhão com verdadeira consciência da presença de Jesus Cristo naquele pedacinho de pão que, depois de consagrado passa a ser seu corpo, sangue e divindade, como Ele fez na última ceia e recomendou que assim fizéssemos sempre, para celebrar a Sua memória.
Naquela hora Implorei pela cura que eu tanto precisava. Acreditem ou não, mas a cura aconteceu de maneira prodigiosa ali mesmo, dentro da Catedral. A partir daquele momento não senti mais nada e tudo desapareceu até hoje.
Passado uma semana, o médico me ligou cobrando informações sobre a minha viagem a Ribeirão Preto. Disse-lhe que não tinha ido e que havia sarado. Dr. Vicente não acreditou e ficou muito bravo pelo telefone, pedindo-me que chamasse minha mulher.
Inventei uma desculpa dizendo que ela não estava em casa, pois na verdade ela nem sabia de tal enfermidade, pois eu não havia contado para ninguém. O médico mostrou-se muito preocupado comigo, além de tudo era meu primo e teimava em vir aqui em casa no dia seguinte para me ver. Para facilitar as coisas, propus a ele que eu mesmo iria até seu consultório em Caconde, no dia seguinte.
Ao ser examinado novamente, o médico não encontrou mais nenhum sintoma do que havia deparado na consulta anterior. Sem entender o que havia ocorrido ele pediu-me que permanecesse em observação e que voltasse no seu consultório periodicamente.
Nunca mais senti aquele incômodo. Não há dúvida de que fui realmente curado pela Eucaristia. Com isso, aprendi o caminho da igreja. Voltei várias vezes para agradecer e pedir outras curas do corpo e da alma. Até hoje não posso dizer que teve alguma vez que recorri a Deus pela Eucaristia e que não fosse atendido.
Ainda hoje, diante do sacrário ou do Santíssimo, me curvo ao máximo e me lembro de tudo. Às vezes me emociono quando contemplo o Santíssimo exposto no altar. Há alguns meses estava fazendo uma vigília diante do Santíssimo quando alguém começou a tocar no teclado e cantar a música “Quão Grande és tu”. Naquela hora tive que me esconder atrás de uma das colunas da Catedral, pois fui tomado de grande emoção.
Aprendi o caminho e outras curas e graças já me ocorreram através da Eucaristia praticada de modo consciente do seu valor, e em estado de graça, após uma bela confissão.

Obrigado meu Deus, pelo seu silêncio!