sábado, 16 de maio de 2009

A força da fé aciona o poder da mente

A nossa mente é como a Fonte dos Desejos. Tudo o que pensamos ou imaginamos, coisas boas ou más, mais cedo ou mais tarde vai se tornar realidade. Percebo que às vezes o intervalo entre a imaginação e o acontecimento é tão grande que nos esquecemos completamente que, de alguma maneira, desejamos o ocorrido. Mas se aprofundarmos no assunto, percebemos que todos os nossos pensamentos, desejos, medos e receios estão criando nossas vidas.
Eles criam nosso inferno ou o nosso paraíso, criam nosso tormento ou nossa alegria. Percebo que todos nós temos mentes “mágicas” capazes de manifestar externamente nossos desejos e pensamentos. Estamos constantemente confeccionando a trama de nossas vidas, tecendo o mundo dentro e fora de nós, sem ao menos termos consciência disto. Nossas vidas estão em nossas mãos. Aquilo que pensamos é o que somos. Se alguém acredita em fantasmas, então passa a criar fantasmas para si. Se acredita que estes fantasmas são do mal e podem lhe matar, então cuidado, pois isso pode acontecer. É assim que funciona.
Se pararmos para pensar, vamos descobrir que muitas experiências e situações vivenciadas em nossas vidas, tinham correlação com algo que havíamos desejado ou simplesmente imaginado. Certa vez eu comecei a imaginar como seria a sensação de estar caindo de motocicleta. Cerca de um mês depois fui acidentado e passei por aquela mesma situação que havia imaginado. Depois disto comecei a prestar atenção nas minhas imagens mentais e fiquei surpreso por constatar como elas se realizam.
Assim me aconteceu com referência a pensamentos negativos e positivos. Eles aconteceram. Hoje aprendi que, mesmo que me escape um pensamento mau ou uma fala inconveniente, corto o seu efeito imediatamente e faço uma oração ao anjo da guarda. Depois que passei a usar esta técnica, as imaginações indesejáveis não se realizaram mais em minha vida.
Mas infelizmente vivemos tão desatentos e preocupados com nossa rotina de afazeres, que não conseguimos observar esta Lei de Ação e Reação agindo em nossas vidas.
Queremos ser felizes, prósperos e saudáveis, mas quando nossa fé não chega ao tamanho de um grão de mostarda, concentramos nossa atenção em todo tipo de medos e situações destrutivas, o que é um bloqueio. Muitas vezes bloqueamos com o medo ou pensamento pessimista, toda a nossa ação que poderia nos trazer sucesso e felicidade.
Isso quando não interferimos também na vida dos outros ou vice-versa, quando recebemos influências negativas dos outros. É preciso saber desmanchar a influência da inveja em nossas vidas. Uma simples mentalização já é o suficiente, mas tenho encontrado na oração, através do recurso da fé, maior eficácia. Eu elegi o Salmo 91, que passou a ter um poder especial nestas circunstâncias e já chegou a expulsar demônios.
Quando fraquejamos na fé, temos medo da solidão, de contrairmos uma doença grave, de não podermos pagar as contas... O tempo todo pensamos e nos preocupamos com coisas que não queremos. Imaginamos acidentes, assaltos e cenas de violência envolvendo nós mesmos ou nossos entes queridos. O pior é que formamos imagens mentais destas coisas negativas e muitas vezes até sentimos aquela sensação como se tudo tivesse acontecendo, o que é fundamental para nos atrair estas desgraças.
Cada um cria a sua própria realidade a partir do que pensa, imagina, fala, deseja e sente.
Se escapa um pensamento, uma fala ou uma imaginação negativa, respire fundo e diga para você mesmo que vai acontecer exatamente o contrário daquela situação imaginada. Se acredita em anjos, reze a oração do Santo Anjo do Senhor e pronto, tua fé te salvou.
Estes são poderosos comandos que acionam o Poder Co-criador de nossa mente. A função da mente não é avaliar se esses comandos são positivos ou negativos. Ela apenas o executará, automaticamente e o tempo para a sua manifestação, dependerá da intensidade e freqüência com que ela recebe estes comandos. Se a imaginação declina para o lado do medo, por exemplo e de tudo o que é negativo, então faltaram os nutrientes da fé que norteiam o poder mental.
Estamos neste mundo para desenvolver a capacidade de nos tornarmos Co-criadores Conscientes. Somos como que deuses aprendizes, pois não sabemos ainda acionar, direcionar e nem manipular os poderes que temos. Precisamos aprender os segredos deste maravilhoso instrumento que é a mente direcionada para as verdades eternas que nos conduzem à espiritualidade e à fé. Quando o poder da nossa mente não é dirigida pela vontade amorosa e iluminada pela consciência, ele passa a ser comandado pelo nosso subconsciente, por obscuras forças na forma de mecanismos sabotadores e torturadores, falsas crenças, conceitos e valores destorcidos sobre a vida, sobre nós, sobre nossos merecimentos.
Assim, se não acreditarmos que merecemos uma vida plena de amor e de suprimentos, saúde e bem estar, nenhuma força do universo poderá nos ajudar.
Escolher tornar-se um Co-criador, depende de cada um de nós. Para isso, é necessário trilhar o caminho do autoconhecimento e expandir a consciência em si.
Alguns de nós somos dominados pelo sentimento do “não merecimento”, ou seja: se sentem culpados por um suposto erro cometido, por isso se acham no dever de se punir e se torturar. Neste caso é preciso que cada um faça as pazes consigo mesmo. É preciso perdoar seus próprios erros e falhas do passado. É preciso também pedir perdão a Deus pelos erros praticados, atos e omissões, assim como também perdoar os que ofendem.
Ame-se. Aceite-se. Respeite-se. Valorize-se. Proteja-se dos pensamentos negativos, controle o uso da sua imaginação e da fala. Tenha fé e acredite-se merecedor de todas as coisas boas deste mundo. Respire fundo e visualize-se pleno de saúde e bem estar, rodeado de fartura e de amor. Agradeça a Deus e à vida, como se já tivesse recebido estes bens, inclusive a cura de alguma enfermidade.
Aprenda sobre a força das “afirmações” e tome cuidado com as palavras, de modo que elas sejam sempre Benditas e nunca malditas, pois possuem uma força tremenda. A vontade, a imaginação e a palavra são o “abracadabra” da fortuna e do infortúnio.

O motivo dos contratempos em nossas vidas

Nos momentos piores de minha vida, quando ainda muito jovem, não havia procurado a sabedoria nos livros sagrados e nem prestado atenção nos conselhos religiosos dos mais velhos, eu gritava dentro de mim: — Cadê este Deus que não vem me socorrer, cadê?
Esquecia, na ocasião, que havia consultado a cartomantes, acreditava em amuletos que davam sorte, tinha em casa pés de coelho, ferradura de sete furos, procurava pessoas que se diziam encarnar espíritos na tentativa de saber o meu futuro e a noite eu rezava querendo saber porque Deus não me ajudava a libertar de tantas dificuldades.
Era como se estivesse servindo a Deus e ao diabo ao mesmo tempo na pura ignorância. Algum tempo de depois, com a leitura da Bíblia é que vim saber que Deus deveria ter virado seu rosto contra mim. Não adiantava nada as minhas orações. Vim a entender depois que, mesmo que se fizesse penitências pelo resto da vida não chamaria a atenção do Senhor.
É sempre nestas horas difíceis que a gente se apega a Deus, mas se agarra também ao profano. Por isso mesmo poucos o encontram, também por cauda do conceito errado que temos Dele. Há uma tendência negativa (para não dizer satânica), que quer nos ver nos vícios, na prostituição, na violência, no desapego familiar, na desordem, no escândalo, na doença, na desgraça e em todos os infortúnios da vida, colocando-nos ainda cada vez mais afastados de Deus. Se não fizermos nada para, pelo menos minimizar estes problemas e nos limitarmos a pedir e ficar pedindo, sem mover nada da nossa parte, significa que o conceito que temos de Deus é o de que Ele seja apenas nosso serviçal, nosso empregado. Como que Ele fizesse o seu trabalho e depois poderia ir embora porque não precisamos mais Dele.
À estes e até aos meus filhos que são jovens, eu diria com a convicção da experiência que tenho: procurem o Senhor no vigor da sua juventude e o que parece impossível, tornar-se-á fácil nas suas vidas. Na juventude está o mérito maior, pois quando ficarem idosos, sabendo que se aproxima o fim da vida, quem não procura a Deus nesta hora? A virtude de um velho que teve uma juventude extravagante, mas que só agora atinou para a vida eterna é muito menor do que a do jovem que o faz por renúncia de alguns momentos de prazer. É muito importante renunciar alguns minutos de bem estar entre colegas na mesa de um bar para orar, assistir a Missa que Cristo tanto nos recomendou, “fazei isto para celebrar a minha memória”. Isto representa o maior mérito diante Dele. E o perdão de Deus nos vem até na hora da morte, como ocorreu com Dimas, aquele a quem Jesus prometeu que “hoje mesmo tu estarás comigo no Paraíso”. Ele passou a vida inteira no pecado e foi perdoado na hora da morte porque teve fé e sinceridade na sua intenção.

Onde está Deus no conceito de certos jovens de hoje?

Eu também, na minha juventude arrogante e ignorante cometia os mesmos erros e omissões que muitos jovens de hoje cometem. Todo jovem não possui muita experiência e comigo não era diferente e assim foi até certo temp. Só que hoje em dia a omissão dos pais e mestres tem sido maior quanto aos ensinamentos religiosos aos seus filhos que acabam resistindo à conversão.
O ignorante é digno de perdão até quando não teve oportunidade de conhecer as verdades eternas. Mas quando teve oportunidades e não as aproveitou por desinteresse em desenvolver sua espiritualidade, não podemos julgar o que acontece nestas circunstâncias, mas dificilmente terá méritos para conseguir uma graça de Deus, embora Ele seja extremamente misericordioso. Quantas vezes o povo de Israel foi derrotado diante dos inimigos por que acreditava nos amuletos que guardava em casa, induzidos pelos eteus e zebuzeus, pagãos que habitavam a Palestina (Terra Prometida) naquela época?
Muitos hoje em dia vivem na idolatria tão pecaminosa quanto os pagãos da Antigüidade!
As nuvens que às vezes parecem turvas no horizonte de nossas vidas, aparecem por causa disto. Pouco adianta as orações se não há merecimento!
Haverá sempre nuvens turvas no nosso viver. É um dos meios que Deus tem para chamar a atenção dos ímpios, dos pais e mestres que têm a responsabilidade de ensinar e dar exemplos de fé. Por causa destas nuvens turvas no horizonte, muitas vezes acontece a conversão. Se não houvesse estas turbulências, então o Senhor nos perderia de vista para sempre. Não está escrito que Ele repreende a iniqüidade em todos aqueles a quem quer bem?
É muito importante que cada um reconheça que é pecador e renove sempre o propósito de emenda, pois esta é uma das opções para uma vida melhor com a presença de Deus.
Falo com a convicção de quem experimentou tudo isso, pois fui jovem também e só depois dos 28 anos é que descobri estas sabedorias, comecei a praticá-las e passei a sentir mais seguro. Tudo, mas tudo mesmo nos vem de Deus, pois está escrito que “não cai uma folha de árvore sem que Ele tome conhecimento”. Afinal, somos imagem e semelhança Dele.
Que estas palavras se transformem em sementinhas de fé e sejam plantadas no coração de cada um. Com certeza começará a germinar no seu devido tempo. Aproveitem da experiência que outros tiveram, prestem atenção e aprendam as lições da vida com os erros que outros cometeram para não terem que aprender cometendo seus próprios erros. E lembrem-se: a penitência é muito boa para se alcançar uma graça diante do Pai. Porém um só ato de caridade para com o próximo vale mais do que todas as penitências do mundo e atenua os pecados diante do Senhor no dia da ressurreição dos mortos.

A eficácia de uma conversa com Deus

No começo da minha vida profissional, passei por trancos e barrancos e quase desisti diante das dificuldades. Um padre que foi meu professor sugeriu-me que antes de tomar qualquer iniciativa, deveria primeiro ir à igreja e falar com Deus. Ali no interior da igreja, fora de horário de celebrações, eu estava praticamente sozinho e tomei a liberdade de tocar o Sacrário com a minha mão direita. “— Senhor, sou eu...” e disse o meu nome. Repeti algumas vezes até que senti na alma que era o momento de me comunicar com Ele. Eu precisava muito falar com Deus naquela hora, era um momento de desespero.
Voltei-me até o primeiro banco onde me ajoelhei e me desabafei, percebendo ainda na alma, aquela presença forte e inexplicável. Emocionei-me e cheguei às lágrimas. Falei com Ele e tive a idéia, naquela hora, de lhe pedir perdão pelas minhas omissões e práticas indevidas. Em seguida pedi ao Senhor que fizesse valer, naquela hora, aquela sua afirmativa contida na Bíblia: “Se estás cansado, oprimido e o teu fardo é pesado, vinde até a mim que eu te aliviarei”.
— Senhor meu Deus: meu fardo é pesado e já não agüento mais. Eu vim pedir-lhe que me alivie, pois já não tenho mais ânimo para a vida. Perdoe-me por ter esperado chegar a este ponto para vir até aqui lhe falar, depois de ter procurado a solução dos meus problemas profissionais e de saúde em locais errados, deixando-lhe de lado e por último, por causa da minha fé tão pequena.
Parece que Deus permite acontecer fardos pesados em nossas vidas, pois só assim reconhecemos a nossa impotência e o procuramos. Mas sempre preferimos procurar solução nos recursos materiais em primeiro plano, mesmo quando o problema é espiritual. Hoje entendo que quase todos (ou todos) os problemas da vida são de origem espiritual por causa do nosso descuido e omissão para com a espiritualidade, a oração e o exercício da fé.
Digo com sinceridade a todos aqueles que são vítimas dos problemas desta vida e da depressão, que procurem Jesus Cristo eucarístico ou da maneira que cada religião ensina. Concentre, sinta Sua presença e fale com Ele de perto. Tenho certeza de que o mesmo que aconteceu comigo naquela hora, acontecerá também com todos que o procurar, pois ele mesmo disse que quem procura, acha.
Naquele dia eu fui aliviado na mesma hora e mais tarde, em casa, até meus familiares notaram a minha transformação, pois há muitos dias andava aborrecido, intolerante e nervoso por causa da crise de saúde, além de problemas profissionais e até de relacionamento familiar.
Tudo ficou mais fácil em minha vida depois daquele dia e voltei ali novamente para agradecer, lembrando que Jesus Cristo quando curou 10 leprosos disse que só um deles voltou para agradecer e era justamente aquele que ele menos esperava, o samaritano, discriminado pelos judeus.
Aprendi o caminho da igreja, do Sacrário, do Santíssimo e da Eucaristia onde já obtive soluções dos meus problemas e até curas prodigiosas. Nunca mais demorei a estar ali para uma conversa com Deus.
Seja quem for e de qualquer religião cristã, este procedimento é a melhor coisa que um fiel pode fazer. É importante não permanecer na dúvida, mas ficar firme na crença da sua convicção, seguindo sempre os ensinamentos do Mestre.

Milagres eucarísticos: Hóstia e vinho viram carne e sangue no altar

Com a aproximação da Semana Santa e de Corpus Crhisti, é oportuno lembrar as celebrações religiosas da igreja católica, cujo ponto central é a Eucaristia. Este é o ponto culminante de todas as celebrações, já que Jesus Cristo recomendou que celebrássemos a sua memória e que assim Ele estaria presente em nossas vidas por todo o tempo, isto é, na vida e na morte, oferecendo-nos ainda a vida eterna. Esse procedimento deu origem à celebração da Missa.
Muitos não se preocupam mais com a riqueza desta espiritualidade, no entanto, mais de 130 milagres durante a celebração eucarística (Missa) já foram registrados em todo o mundo, sem falar na francesa Marthe Robin que alimentou-se por mais de 40 anos só da Eucaristia. Também na Alemanha Teresa Newmann alimentou-se por 36 anos só da Eucaristia, tendo um destes fatos mais recentes chegado a nossos dias e mostrado pela TV.
Na cidade de Lanciano, Itália, no ano 700, um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a Hóstia transformou-se em carne, e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Os resultados foram surpreendentes: a Hóstia é constituída por
fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio; quanto ao sangue, foi constatado que se trata de sangue humano do grupo sanguineo ‘A’ contido na carne e no cálice. Os exames revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário.
Apesar da sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. Isto quer dizer que há mais de 1.300 anos quando este milagre aconteceu, a carne e o sangue se apresentam intactos, como se o fenômeno tive acontecido hoje. Não houve deterioração, como milhões de fiéis de todo o mundo constaram e podem constatar ainda ao vivo.

Origem de Corpus Christi

Outro milagre semelhante aconteceu também em Orvieto, na Itália, em 1263. Jesus havia aparecido à Beata juliana de Cornillon (falecida em 1258), pedindo a introdução da festa de “Corpus Domini” (Corpo do Senhor), no calendário litúrgico da Igreja. O Pe. Pedro de Praga celebra uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena e, então ocorre o milagre: da Hóstia consagrada caem gotas de sangue sobre o corporal… O Papa Urbano IV (1262/1264), residia em Orvieto e ordena ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena a Orvieto, o que, segundo consta, ocorreu durante grande procissão de fiéis que enfeitavam os caminhos a exemplo da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. O Papa emitiu a Bula Transiturus de mundo, em 11/08/1264, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, seja celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor originando assim a celebração de “Corpus Crhisti”, ainda hoje comemorado pela igreja católica em todo o mundo, ocasião em que os fiéis enfeitam as ruas por onde passa a procissão. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício daquela primeira celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.
Mais um milagre eucarístico dos mais intrigantes aconteceu em 28 de março de 1171 na Basílica de Santa Maria in Vado. Naquela época propagava-se com perigo, a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a presença real de Cristo na Eucaristia. Naquela data o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato, dentre eles, um documento de 1197 narrando o impressionante fato com todos os detalhes.
Em 1273, Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato.
Dentre as centenas de milagres eucarísticos comprovados, acontecidos no mundo, o último deles ocorreu na cidade de Stich, na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, há 39 anos, em 9 de junho de 1970.
Daí a conclusão de que Jesus está realmente presente na celebração da Missa e que a Hóstia consagrada realmente é corpo e sangue de Cristo.
Por falta de espaço, não há como descrever aqui todos os milagres eucarísticos comprovados em todo o mundo.

Anjos — espíritos celestes nem sempre invisíveis

Não há dúvida de que cada um de nós tem o seu anjo protetor, o anjo da guarda. Inegavelmente isto é uma grande graça que recebemos de Deus. É muito importante que cada um tenha a consciência da existência deste anjo ao nosso lado, um espírito celeste maravilhoso que passou a nos acompanhar desde que fomos concebidos no ventre da nossa mãe. Além de ele permanecer presente e nos proteger durante toda a vida, o nosso anjo intercede e suplica por nós e conosco.
Sempre que estamos reunidos em oração, quando a Palavra de Deus é proclamada, os anjos vêm. Eles foram criados para adorar, louvar e bendizer a Deus. Também são mensageiros: trazem a Palavra, a salvação e a cura que vem de Deus.
O mundo espiritual que nos rodeia, que não vemos embora seja muito real, mostra uma realidade já descrita na Bíblia. Em todas as vezes que se fez necessário, os anjos se manifestaram materialmente, isto é, se materializaram apresentando-se como um ser humano. No Antigo Testamento, vemos a presença dos anjos no começo da criação, na vida de Abraão e Sara, e juntos a tantos outros. Com Moisés, o povo de Deus caminha do Egito à Terra Prometida acompanhado, continuamente, por eles. Vemos os anjos presentes na vida de cada um dos profetas. Eles são constantemente apresentados na Bíblia porque realmente acompanham as pessoas.
Quanto a nós, hoje, os anjos querem nos orientar. São nossos companheiros e guardas. Junto a nós, possuem a missão de nos fazer entender a vontade de Deus e nos propiciar acessos a esse entendimento. Eles rogam por nós e falam à nossa consciência. Por isso, estão sempre do nosso lado quando estamos em oração.
O Novo Testamento também mostra a beleza da presença dos anjos. É um anjo, em forma de um ser humano, que anuncia a Zacarias que Deus vai dar a ele e a Isabel um filho, que é João Batista. Também é um anjo que anuncia a Maria que ela vai ter um filho e que Ele será o Filho de Deus.
Toda a vida de Jesus foi marcada pela presença dos anjos. Daí para frente, a vida dos apóstolos e dos primeiros cristãos experimentam a mesma graça, porque realmente eles estão em nossas vidas. Não houve exceções com Pedro, nem com Paulo, Maria, Zacarias ou João Batista.
Alguém pode perguntar por que justamente Jesus precisaria da presença dos anjos. E a resposta é muito simples. Os Anjos se manifestaram a Jesus porque Ele era homem e, como homem, também tinha um caminho a seguir, uma missão a realizar; por isso os Anjos de Deus estavam constantemente com Ele, como estão constantemente conosco.
Percebemos, então, que tudo é muito sério. Anjo não é uma alegoria de contos de fada. Trata-se de um espírito celeste, com sua própria personalidade. São muitos e diferentes uns dos outros, como nós também o somos. São superiores a nós porque são apenas espírito: não precisam de um corpo nem estão sujeitos às limitações que a condição humana nos impõe.
O seu anjo sabe de todas as dificuldades pelas quais você passa, conhece todas as tentações que você enfrenta. A essência do próprio Deus está no seu Anjo da Guarda: o que Deus quer a seu respeito está nesse companheiro colocado ao seu lado. Portanto, se você corresponder ao que Deus quer de você, ele será o inimigo dos seus inimigos, porque estará sempre com você e o conduzirá. Com certeza o seu Anjo da Guarda fica feliz se você tiver consciência disto.
O Anjo Rafael viajou com Tobias e além de proteger e lhe ensinar o caminho, explicou também como fazer curas, expulsar maus espíritos e outras coisas maravilhosas, sem que o rapaz soubesse que se tratava de um espírito celeste. Durante todo o tempo ele se manifestou em forma de um jovem comum, com o nome de Azarias. Isso porque o pai de Tobias, preocupado com a perigosa viagem do filho, orou a Deus pedindo que mandasse um anjo para lhe acompanhar.
Terminada a viagem, o rapaz Azarias se revelou diante deles dizendo que era o Anjo Rafael, mas nem o velho Tobit e nem seus familiares acreditaram. Após ele explicar sobre o que mais Deus quer de nós, desapareceu no meio deles. Leia na sua Bíblia Católica “Tobias” e ficará maravilhado sobre o que um anjo pode fazer por nós. Ou pesquise no Google: O Anjo de Tobias.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Uma cura prodigiosa através do pão eucarístico

Um fato extraordinário me ocorreu há mais de 10 anos e não tive muita coragem para falar com detalhes sobre o assunto, pois acho que poucos vão acreditar. Na época fiz um teste com meus próprios familiares narrando o que me sucedera, mas notei que não devo falar muito sobre isso a fim de não ver minha credibilidade ir por água abaixo. Hoje em dia são poucos os que acreditam nos prodígios de Deus.
No entanto agora, depois que outros prodígios já me ocorreram através da Eucaristia, não me sinto mais tranqüilo carregando comigo esta espécie de culpa por omissão, pois alguém carente de fé pode acreditar no meu testemunho e seguir o exemplo. O fato merece ser divulgado, não por vaidade, como se eu fosse um privilegiado, um escolhido de Deus ou coisa parecida. Nada disso. Muito pelo contrário: quero fazê-lo aqui com absoluta humildade, com o puro intuito de despertar aqueles que precisam de fé e tenham consciência do valor da Eucaristia.
Naquele tempo senti-me com a saúde abalada com um problema intestinal que só vim saber que era grave depois que resolvi consultar a um médico. Pouco abaixo do meu estômago, vinha sentindo há meses, forte dor, tipo gastrite, conforme o tipo de alimentação que ingeria. Ao apalpar com as mãos percebia que no local estava crescendo algo como que um caroço dolorido, bem profundo, que parecia avolumar-se ainda mais a cada semana. Tive intuição de que era coisa grave, (na verdade, os sintomas haviam começado há cerca de um ano) e por isso fiquei adiando a consulta médica, talvez por medo do que seria o resultado, mas não dava mais para agüentar. Meu médico, Dr. Vicente de Almeida, (meu saudoso primo, em Caconde) apalpou e ficou assustado. Poderia ser um tumor no intestino. Ele pediu-me que fizesse alguns exames em Ribeirão Preto, forneceu-me endereço de laboratórios e clínicas para os exames.
Saí do consultório realmente preocupado e ao chegar a Guaxupé, onde moro, passei pela praça da Catedral e escutei os sinos bater para a missa das 19 horas. Entrei e fui direto ao sacrário. Rezei o terço contando nos dedos, pedindo a minha cura. Não que eu tivesse medo de morrer, mas senti que não era desta feita que ia partir desta vida. Meus filhos eram ainda muito jovens e com certeza precisariam de mim.
O padre chegou mais cedo e resolvi me confessar a fim de receber a comunhão com dignidade. Assisti a missa com uma fé e devoção que nunca havia tido. E perguntava para mim mesmo o porquê de nunca ter participado de uma celebração daquela maneira, com tanta devoção e acolhimento. Na hora da Eucaristia recebi a comunhão com verdadeira consciência da presença de Jesus Cristo naquele pedacinho de pão que, depois de consagrado passa a ser seu corpo, sangue e divindade, como Ele fez na última ceia e recomendou que assim fizéssemos sempre, para celebrar a Sua memória.
Naquela hora Implorei pela cura que eu tanto precisava. Acreditem ou não, mas a cura aconteceu de maneira prodigiosa ali mesmo, dentro da Catedral. A partir daquele momento não senti mais nada e tudo desapareceu até hoje.
Passado uma semana, o médico me ligou cobrando informações sobre a minha viagem a Ribeirão Preto. Disse-lhe que não tinha ido e que havia sarado. Dr. Vicente não acreditou e ficou muito bravo pelo telefone, pedindo-me que chamasse minha mulher.
Inventei uma desculpa dizendo que ela não estava em casa, pois na verdade ela nem sabia de tal enfermidade, pois eu não havia contado para ninguém. O médico mostrou-se muito preocupado comigo, além de tudo era meu primo e teimava em vir aqui em casa no dia seguinte para me ver. Para facilitar as coisas, propus a ele que eu mesmo iria até seu consultório em Caconde, no dia seguinte.
Ao ser examinado novamente, o médico não encontrou mais nenhum sintoma do que havia deparado na consulta anterior. Sem entender o que havia ocorrido ele pediu-me que permanecesse em observação e que voltasse no seu consultório periodicamente.
Nunca mais senti aquele incômodo. Não há dúvida de que fui realmente curado pela Eucaristia. Com isso, aprendi o caminho da igreja. Voltei várias vezes para agradecer e pedir outras curas do corpo e da alma. Até hoje não posso dizer que teve alguma vez que recorri a Deus pela Eucaristia e que não fosse atendido.
Ainda hoje, diante do sacrário ou do Santíssimo, me curvo ao máximo e me lembro de tudo. Às vezes me emociono quando contemplo o Santíssimo exposto no altar. Há alguns meses estava fazendo uma vigília diante do Santíssimo quando alguém começou a tocar no teclado e cantar a música “Quão Grande és tu”. Naquela hora tive que me esconder atrás de uma das colunas da Catedral, pois fui tomado de grande emoção.
Aprendi o caminho e outras curas e graças já me ocorreram através da Eucaristia praticada de modo consciente do seu valor, e em estado de graça, após uma bela confissão.

Obrigado meu Deus, pelo seu silêncio!

Obrigado meu Deus, pelo seu silêncio!

Alguns escritores ou articulistas ateus, descompromissados com a verdade, publicam livros ou divulgam suas idéias em outros órgãos de comunicação afirmando que não existem provas de tudo o que está escrito na Bíblia, induzindo assim seus leitores a desacreditar em Deus. O intuito de quem assim procede não pode ser outro a não ser lucrar com a venda de livros ou criar fama pela ousadia do tema.
Para estes, nem os pergaminhos e manuscritos encontrados no Mar Morto servem para comprovar, pois vão dizer que são falsos. Parecem contrário a tudo o que edifica. E como vendem suas idéias, pois esta geração é consumista em larga escala de tudo o que é extravagante, sensacional e absurdo.
Fico admirado de como uma pequena afirmativa negativa, sem fundamento, faz um estrago enorme nas mentes daqueles que ignoram os ensinamentos de Deus ou dos jovens que não conhecem e nem acreditam nos evangelhos. Comparo estes com a Parábola do Semeador, na parte em que, uma das sementes não caiu em terra fértil, não cresceu, não virou árvore, não deu frutos.
Nesta interessante explicação da parábola, o Mestre mostra a realidade do seu reino: “a semente é a Palavra de Deus. A que caiu ao longo do caminho, são aqueles que a ouvem, mas depois vem o demônio e tira-lhes a palavra do coração para que não se salvem crendo. A que cai entre as pedras são os que ouvem a palavra e a recebem com gosto, mas como não têm raízes, crêem por certo tempo e depois voltam atrás com a tentação. A que caiu entre os espinhos são aqueles que ouviram a palavra, mas depois de sufocados pelas riquezas e prazeres deste mundo, não dão fruto. Enfim, a que cai em terra boa são aqueles que recebem a palavra com boas disposições e produzem fruto pela perseverança".
Muitos acreditam nos ensinamentos bíblicos só até encontrar o primeiro louco que afirme tudo ao contrário, por ignorância ou por mero sensacionalismo, semelhante a uma das sementes que não caíram em terra boa.
Os quatro evangelistas, por exemplo, morreram pobres, foram perseguidos e condenados como Cristo. Eles não escreveram os evangelhos no intuito de ganhar dinheiro. Mas ainda encontramos pessoas que duvidam da autenticidade da bíblia. Os apóstolos viviam deslumbrados com o que viram. A fé deles era tão grande que nunca se esmoreceram e nem se intimidaram com as perseguições até a morte.
São Pedro, aquele apóstolo que parecia ser o mais fraco entre eles, criou coragem quando recebeu o Espírito Santo, transformou-se num dos mais ousados defensores de Jesus, foi preso e condenado à morte. Na hora de ser crucificado como aconteceu com o Mestre, achando-se indigno de morrer como Cristo, Pedro pediu que o levantassem na cruz de cabeça para baixo.
Aqueles homens da antigüidade não tinham nenhum medo de serem mártires em defesa das causas de Deus porque acreditavam, tinham fé e se sentiam no dever de dar exemplos. Não é possível que Cristo tenha que voltar de tempos em tempos e morrer várias vezes para que os povos de cada época acreditem nos seus ensinamentos.
Tanto no antigo como no novo testamento da Bíblia, a riqueza do conteúdo é tão grande que só quem viveu realmente aquelas situações poderia narrar com tanto detalhe. Se tudo o que está escrito ali não for verdade, vamos acreditar em quê? Naqueles descompromissados com a verdade, que querem vender suas asneiras de capas bonitas? Qual deus teve uma história tão empolgante, tão bem inspirada e cheia de detalhes como o Deus de Abraão? Jamais Ele nos deixaria desnorteados, na ignorância, sem nos revelar o motivo das nossas vidas, o seu propósito, a lógica da vida.
Já no antigo testamento ficou registrado tudo o que Deus quer de nós e isso não basta? Querem mais? Moisés mentiu? Os profetas mentiram? Cristo não veio para abrir o nosso entendimento e nos resgatar para a vida eterna?
Pessoas incrédulas hoje em dia existem muitas, porque nunca leram a Bíblia, ou se leram, não entenderam nada.
A fé em Deus é a única coisa que me norteia nesta vida, pelas circunstâncias, acontecimentos prodigiosos que me sucederam e que não foram coincidências. Não me lembro de ter pedido alguma graça a Deus que eu não tenha sido atendido, seja na doença ou outras necessidades em que me encontrava. O apóstolo Tomé acreditou porque viu e por isso o Mestre afirmou: “Bendito aquele que crê, sem ter visto”.
Sei que o Deus da Bíblia gostou da maneira como eu acredito nele, como tantos outros acreditam na sua palavra, e por isso peço ao meu Pai Santo, que eu nunca me exalte por causa disto. Preciso ser extremamente humilde como o Senhor quer que eu seja e que nenhum de nós deixe esta vida através da morte, sem antes haver realizado tudo aquilo que Ele espera de cada um.
Consultei a Bíblia nesta hora, como sempre o faço, para ver o que o meu Pai Santo tinha a me dizer a respeito destas coisas que acima relacionei, mas o Senhor não quis se manifestar. Mesmo eu forçando um pouquinho, ocorreu o contrário das vezes anteriores: o Livro Sagrado não se abriu em uma página onde sempre encontro referências às questões abordadas. As páginas pareciam coladas umas às outras, coisa estranha! O livro não se abriu e nenhuma mensagem sobre o assunto eu recebi.
Entendi que o Senhor não quis se manifestar. O seu poder enorme parece relacionado com este profundo silêncio! Obrigado meu Deus, pelo seu silêncio! É no silêncio eterno das estrelas no céu que eu também me encanto com a dimensão do Seu poder. Esta quietude me diz mais do que as palavras podem exprimir a cada vez que contemplo a Sua glória.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Garotas ingênuas podem virar produtos descartáveis

Cresce cada vez mais a safadeza entre a maioria dos jovens, porém os mais prejudicados são as garotas inexperientes e ingênuas. A TV e a liberdade sem censura parecem doutrinar aqueles menos desavisados.
Até nos programas de televisão as garotas entrevistadas dizem abertamente seus problemas: ficaram grávidas e o namorado não quer assumir. Vocês namoraram quanto tempo? perguntou o entrevistador.
— Não, a gente não namorou não. A gente só “ficou” uma vez.
Se a garota é tão volúvel assim, deve ter “ficado” da mesma forma com vários rapazes. Daí como o moço assumir um filho que pode não ser seu? Como vai constituir família com uma garota como esta que não inspira confiança?
Este tem sido o motivo de muitos jovens não se interessarem por casamento, pois os homens possuem instinto de aventureiros, gostam de conquistas difíceis, mas como isto não tem acontecido, passaram a perder a confiança nas garotas.
E se o mundo continuar nesta decadência moral, daqui a pouco não haverá casamentos, as moças viram mães solteiras e “produtos descartáveis” nas mãos dos rapazes que estarão cobertos de razão por não assumir responsabilidades.
Não estou generalizando. Ainda existem muitas garotas confiáveis, porém os rapazes estão ficando cada vez mais ciumentos e desconfiados. Se tentam constituir família e se casam, o casamento dura pouco tempo, pois sabem que antes dele, a garota já teria “ficado” com outros e por isso perdem a confiança e o amor.
As moças precisam ser conscientizadas disto e resgatar o seu valor, a sua moral, deixando de ser ingênuas para não virar “produtos descartáveis”, que passam de mão em mão. Coitados dos pais que atualmente passam pelo martírio de escutar suas filhas conversando com as colegas dizendo: “ontem eu ‘fiquei’ com fulano. Amanhã vou ‘ficar’ com cicrano...” Elas perderam a capacidade de pensar nas conseqüências e também parece que não fazem questão de constituir família. Porque será que as coisas mudaram assim tão radicalmente. Como era bom o tempo em que existia pudor!.
Nos tempos de hoje, se os pais dão conselhos, elas não acreditam. Os mais velhos lhes parecem quadrados, pois o mundo se modernizou de tal forma que e as garotas se sentiriam injustiçadas se tivessem de seguir conselhos e regras. Poucas merecem um voto de confiança dos pais, pois são produtos do meio em que vivem, onde a irresponsabilidade e o despreparo parecem dominar todas as classes.
As jovens estão iludidas com o mundo lá fora onde tudo é diferente do que o pai prega. “Será que só meu pai está certo e o mundo inteiro está errado?”. Quando descobrem que o “velho” tinha razão, é tarde demais.
Para moralizar a situação, é preciso que uma lei seja cumprida: a de fazer com que os menores não permaneçam nas ruas depois das 22 horas como era antigamente. É preciso voltar a proibição da pornografia estampada em revistas e filmes. Censurar certos programas de televisão, contos e teatros eróticos e tudo em fim que só serve para fazer com que as pessoas fiquem ligadas em sexo dia e noite. Os menores precisam trabalhar sim, sem parar os estudos, para sentir responsabilidade desde cedo.
Tenho certeza que desta maneira diminuiria os estupros, as violências sexuais, o uso de drogas e a criminalidade em geral, pois tudo isso é satânico, dependente um do outro. Desta maneira, o mundo voltaria a ter paz, prosperidade, maior produção, menos desentendimentos e banditismo. As pessoas teriam cabeça para produzir, gerar empregos e ninguém precisaria roubar para sustentar os vícios que são uma conseqüência da safadeza. Com certeza diminuiriam os conflitos familiares e as separações.
Os moços voltariam a confiar nas moças. Casamentos não seriam desfeitos porque as mulheres voltariam a ter o valor e a confiança que merecem. De fato elas são de extrema importância na vida dos homens, mas precisam se valorizar. Precisam ser conscientizadas disto. Se houvesse uma campanha em prol da valorização e conscientização das moças, haveria fidelidade conjugal em todos os lares e a paz reinaria no mundo inteiro.
Que as garotas, pelo menos as que estão lendo esta matéria, lembrem-se que são muito importantes. Lembrem-se que meninas volúveis, fáceis de serem conquistadas, serão descartadas na hora em que o namorado resolver constituir família.
Não parece, mas os garotos adoram garotas difíceis de serem conquistadas. Principalmente se eles namoram com boas intenções.
Não deveria existir o medo de perder o namorado se a moça agir com mais seriedade. É certo que alguns moços já viciados em usar e abusar das meninas, podem estranhar se encontrar uma garota confiável, não tão fácil de ser conquistada. Aconteça o que acontecer, mas elas, aquelas que inspiram confiança, nada têm a perder. Assim elas se tornam valorizadas e amadas de verdade, capazes de constituírem uma família distinta até que a morte os separem.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo: será que Deus aprova?

Depois que as grandes cidades começaram a apoiar e a imprensa divulgar o movimento “gay”, a perversão vem crescendo assustadoramente. Não se trata de discriminação, quando pessoas nascem ou adquirem tendências homossexuais. A gente respeita as pessoas do jeito que elas são, mas induzir ou estimular o aumento da perversão, é uma afronta à natureza divina, de enorme gravidade, conforme a própria Bíblia nos ensina a lição através da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Se os simpatizantes do movimento conhecessem pelo menos os principais acontecimentos do antigo testamento, não se arriscariam a se expor desta maneira.
Os líderes políticos de alguns países não conhecem o conteúdo bíblico que trata do assunto e por isso passaram a legalizar casamentos com pessoas do mesmo sexo. Deus demonstrou que não está satisfeito com estas e outras aberrações modernas que tem acontecido.
Nem os islamitas permitem tais aberrações em seus países, com certeza por conhecer melhor os preceitos de Alá.
Já que “não cai uma folha de árvore sem que Ele tome conhecimento” certamente que ele permitiu também que o terrorismo piorasse, assim como toda espécie de violência, doenças, crises e mortandade que se agravaram de maneira generalizada. Para muitos religiosos, estas coisas são repreensões divinas, principalmente se compararmos com o que acontecia na vida do povo de Israel.

Projeto de Lei incrimina a Homofobia

Para agravar ainda mais a afronta, há um atentado à vida e a família, bem mais iminente do que a legalização do aborto, e que tem suscitado tímidas reações entre os cristãos. Trata-se do projeto de incriminar a “homofobia”, ou seja, de punir como criminosos todos aqueles que criticam o homossexualismo. Caso essa lei seja aprovada no Senado, um padre ou pastor evangélico pode parar na cadeira, se instruir suas ovelhas acerca do que diz a Palavra de Deus na Bíblia sobre o homossexualismo (caso algum ativista gay provar que está sendo discriminado).
O Padre Luiz Carlos L. da Cruz, diretor da Fundação Pró-Vida, indignado com este projeto, explicou pela internet que, no dia 07/08/2001, a deputada Iara Bernardi (PT/SP) apresentou na Câmara um projeto que “determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas”. Em 23/11/2006, ele foi aprovado pela Câmara e encaminhado ao Senado. No Senado, o projeto recebeu o número PLC 122/2006 e, no dia 07/02/2007, foi encaminhado ao gabinete da Senadora Fátima Cleide (PT/RO), designada como relatora na Comissão de Direitos Humanos (CDH).No dia 07/03/2007, a relatora apresentou voto favorável à aprovação do projeto. A proposição já estava pronta para a pauta quando a relatora, em 15/03/2007, pediu a sua retirada para “reexame da matéria”. Foi uma retirada estratégica, pois o Senado estava recebendo várias mensagens de protesto. No entanto, o projeto pode ser votado — e aprovado — a qualquer momento. O perigo é iminente, mas parecemos estar “deitados eternamente em berço esplêndido”, disse o Padre.Em 10 de abril deste ano, a BBC noticiou que o arcebispo de Gênova (Itália), presidente da CEI (Conferência Episcopal Italiana) foi colocado sob escolta policial depois de ter recebido ameaças de morte de ativistas homossexuais. Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, está sendo processado por ter-se recusado a empregar um homossexual declarado (lá foi aprovada a “Lei de Orientação Sexual”, semelhante àquela que nosso presidente pretende sancionar).Na Suécia, em julho de 2004, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão contra o homossexualismo. No Brasil, em 2004, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales foi ameaçado com uma enxurrada de processos vindos de homossexuais, incomodados por artigos de jornal que criticavam suas condutas. A lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da “homofobia”, é ofensiva. Já agora os homossexuais militantes, organizados em associações, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, vêm obtendo, junto ao Judiciário, indenizações por “danos morais”, pensão alimentícia após a morte do “companheiro” e inclusive o direito de adotar crianças! Há juízes e tribunais decidindo contra a lei, à semelhança daqueles que “autorizam” a prática de um aborto de bebê anencéfalo.Se o projeto for aprovado e convertido em lei, conforme compromisso do presidente, acarretará uma perseguição religiosa sem precedentes em nosso país. Vejamos:• A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) por homossexuais (art. 7°).• Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°).• A conduta de um sacerdote (ou pastor) que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).• A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)Se aprovada essa lei, por ação ou omissão dos brasileiros, este país ter-se-á rebelado contra Deus, transformando em direito aquele pecado “muito grande” (Gn 18,20) que clamava aos Céus por castigo. É de se temer que nossa pátria tenha um destino semelhante ao que teve a cidade de Sodoma (Gn 19).
Muitas pessoas conscientes do problema estão se manifestando contra esse projeto usando o “Alô Senado” ligando grátis para 0800 612211 como também enviando e-mail, carta e fax. endereços dos senadores no site www.vinacc.org.br

Quando a gente pede e Deus não atende

Tem sido comum nos dias atuais certos jovens questionar sobre a existência de Deus, alegando que fez orações num momento de dificuldade e não foi socorrido.
Abordando esta questão, eu mesmo tenho recebido e-mails de pessoas que lêem meus artigos religiosos, gostam, elogiam, mas alegam que perderam a fé porque quando mais precisaram, pediram a solução de seus problemas em oração, mas Deus não atendeu.
No entanto parece que não sabem que, em primeiro lugar, para suas orações chegarem até ao Senhor é preciso se preparar. Esta preparação consiste em estar em estado de graça. Um deles me perguntou o que era “estado de graça”.
Certamente este não havia feito o Catecismo e nem a primeira comunhão, se é católico. Por isso tive de explicar-lhe através do Messenger que, estar em estado de graça é quando se é perdoado dos pecados. Quem vive transgredindo as leis de Deus, (os 10 mandamentos), é claro que está cheio de pecado e por isso a sua oração pode não atingir seus objetivos. Como Deus vai socorrer quem se posiciona contra aos seus ensinamentos?
Fazer um exame de consciência, isto é, lembrar os pecados, reconhecer suas culpas e pedir a Deus perdão (durante oração bem feita) já é meio caminho andado para agradar ao Pai Eterno. Se possível, deve fazer a coisa completa, confessando os pecados a Deus através de um padre, se for católico, ou da maneira que manda cada religião e depois pode ter a certeza de que está em estado de graça. Mas para se aproximar ainda mais de Deus, pode até participar da Eucaristia (ou da ceia do Senhor), conforme a sua igreja.
Desta forma a pessoa está de bem com o Pai Eterno e apto a conversar com Ele através das suas orações. Muitas vezes se alcança aí uma graça, ou seja, Deus, na maioria das vezes, atende aos pedidos daquele que foi perdoado dos seus pecados.
Portanto, a oração para chegar até Deus, tem de ser feita com humildade, pureza e fé. Para ser digno de ser atendido, primeiro deve-se orar pedindo bens espirituais como perdão dos pecados, salvação para a alma a fim de entrar na vida eterna, proteção, paz e sabedoria. Em segundo plano, podemos pedir ajuda para a solução dos nossos problemas do dia a dia.
Não convém pedir nada que possa nos prejudicar no futuro, como riquezas, dinheiro, acertar na loteria, etc..., mas pode-se pedir que Deus nos socorra em todas as nossas necessidades materiais também, pois, afinal estamos vivendo na matéria e não tem como a sobreviver sem receber o “pão nosso de cada dia”.
O ideal seria não termos que pedir nada a Deus, mas só agradecer pela nossa vida, por tudo o que Ele já tem feito por nós, mas como é impossível passar pela vida sem problemas que nem sempre podemos encontrar solução, recorrer ao Pai Santo para nos ajudar está perfeitamente correto. O próprio Cristo disse que se o nosso fardo for pesado, é só entregar-lhe que ele nos aliviará, isso eu afirmo com a autoridade de quem já foi beneficiado centenas de vezes.
Depois de recebida a graça, depois de ser atendido na sua oração, é muito importante agradecer. A melhor manifestação de reconhecimento é a gratidão. Certa vez Cristo, quando curou 10 leprosos, apenas um deles voltou e lhe agradeceu. E o Mestre lhe perguntou: não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse, para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou (Lc 17:17/19). Jesus nos garantiu que quando lhe pedimos bens espirituais, ele nos concede estas graças e por acréscimo nos manda os bens materiais que necessitamos, mesmo quando não os pedimos.

“Deus não castiga ninguém”, mas repreende aquele que comete iniquidades

Alguns acham que Deus, de tão bom, não castiga ninguém. Porém, pela Bíblia entendemos que esta afirmativa não está correta. Não falemos em castigo, mas repreensão através das provações.
“Castigo” é uma palavra forte demais para relacionarmos com Deus que é amor e bondade infinita. Todos trazem desde a infância um certo trauma da palavra “castigo”. Crianças não gostam da professora que aplica castigos. Pais enérgicos demais castigam os filhos e eles crescem com certa repugnância contra esta palavra. Daí a impressão de que aquele que é bom não castiga e quem impõe castigo não pode ser bom.
Muito pelo contrário, eu entendo que Deus, de tanta bondade, repreende sim, todo pecador. As suas sagradas repreensões servem para livrar os pecadores do fogo do inferno. Se somos merecedores de repreensões é porque cometemos erros. E se Deus nos repreende é porque ele não quer nos perder, mas que aprendamos as lições da vida para não termos de fazer de novo o dever de casa quantas vezes for necessário, até que sejamos aprovados no vestibular da vida eterna no seu Reino. A expulsão de Adão e Eva do Paraíso, por causa da desobediência, foi a primeira provação que o ser humano recebeu, originando daí o “pecado original”, aquele que já nascemos com ele.
É por causa deste preconceito com a palavra “castigo” que muitos preferem dizer que “Deus não castiga ninguém”, mas cada um sofre as conseqüências pelas suas omissões, arrogâncias, hipocrisias, desobediência quanto aos sagrados preceitos divinos, etc. No antigo testamento está escrito: “Repreenderei a iniqüidade em todos aqueles a quem eu quero bem, até a sétima geração daqueles que me odeiam..., mas perdoarei até a milésima geração daqueles que me amam”.
Por esta afirmativa do próprio Deus a Moisés podemos avaliar que o seu castigo é cheio de amor e dura até o momento em que o ser humano reconhece o erro cometido e pede perdão. Aí é perdoado até a sua milésima geração. Temos centenas de exemplos do perdão de Deus em toda a Bíblia. O que não podemos é passar por esta vida mergulhados no pecado, no materialismo, e morrer sem nos converter, sem tempo para fazermos exames de consciência e nos corrigir.
Disse o Senhor: “Se o meu povo, que me chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”. (2 Crônicas 7:14 NVI)
Na verdade todo pai amoroso corrige o filho que faz travessuras. Nós somos filhos de Deus e vivemos fazendo travessuras, pois transgredimos seus preceitos, isto é, pecamos. Este pai nos manda um aviso para o nosso próprio bem, como fazem os pais aqui na terra quando seu filho comete alguma travessura: “filho, não faça isso.” E o filho costuma questionar o pai: “porquê?” E nós também vivemos questionando Deus, esquecidos de que Ele não precisa nos dar nenhuma satisfação. As respostas de todos os “porquês” da vida estão na Bíblia, é só ler e entender.
Os menos espiritualistas só se convertem nas ocasiões de dificuldades. Muitos, como diz a gíria popular “só pegam no tranco” para entender as coisas de Deus.
Ocorre que, na vida de alguns, depois de passar pelas advertências mais severas, tudo volta a ficar no esquecimento e o pai vai perdendo, de novo, o seu filho de vista. O menino travesso está lá na pontinha da escada que vai cair a qualquer momento podendo até provocar-lhe a morte. O pai não quer isto. Não quer que seu filho perca a vida, mas percebe que o garoto é daqueles que não se intimida, não aprende o bom caminho a não ser com safanões. Então ele pega a correia e lhe aplica merecidas chibatadas.
O menino chora e esperneia, mas o pai fez isso por amor, pois não quer perdê-lo nunca. O pai tem visão do que pode acontecer e o filho não tem visão nenhuma. Nós aqui nesta vida; não temos visão nenhuma. A opção certa é confiar em quem tudo vê lá do alto e tudo pode; ser fiel a ele que quer tanto o nosso bem que até mandou seu filho que, depois de nos ensinar os propósitos do pai, sofreu e morreu por nossa causa. Entendemos que Deus tem um plano na vida de cada um. Tudo é feito com justiça no plano de Dele, mas seus mistérios escapam ao nosso entendimento, como no caso de Jó.
As punições divinas têm por finalidade a conversão do pecador. Uma vez obtida a conversão, a cólera de Deus dá lugar à sua tão grande misericórdia que pode se estender até a milésima geração.
Acho prejudicial a afirmativa de que Deus não castiga ninguém, desacompanhada de maiores explicações, porque os fiéis mal esclarecidos, os viciados, os marginais e outras ovelhas desgarradas, ouvindo isto podem entender que não precisam se corrigir e nem se converter, pois se não há castigos para nos redimir, também não pode haver inferno na outra vida. Seria muito injusto se eles fossem salvos sem se arrepender e conviver, na outra vida com os que se santificaram.
Tem gente que só aprende as lições da vida diante das provações. Muitos aprendem prestando atenção na vida dos outros. E tem aqueles que não aprendem nem cometendo seus próprios erros. Se o leitor se interessou pelo assunto e quer saber se há alguma referência na Bíblia que confirme estas afirmativas, leia em Levítico cap. 26 vers. 3 a 43.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Um grupo carismático realmente prodigioso

Já me deparei com muitos mistérios realmente impressionantes, mas este que vou narrar aqui é o mais inacreditável de todos, embora tenha sido presenciado por muitos.
Em 1989 me surgiram dores abdominais terríveis que foram diagnosticadas como pancreatite em conseqüência de cálculos (pedras) na vesícula biliar. Fiquei internado alguns dias e depois, em casa, aguardava melhoras para me submeter à intervenção cirúrgica para a retirada do órgão.
Procurei todos os recursos para não precisar da operação, pois acreditava que isso seria possível. Fiz tratamento com acupuntura, medicamento caseiro com azeite de oliva, simpatias, orações de cura e fui convidado até a participar das tais “curas espirituais” acreditando sempre no poder da mente aliada à imaginação e a fé. O próprio Cristo nos ensinou que tudo é possível àquele que crê.
Tudo isso foi válido, pois tive boa melhora, mas ainda não me sentia curado. Cerca de um ano depois, num sábado, nossa vizinha veio nos dar a notícia de que estava em Tapiratiba uma senhora católica, de um grupo carismático da cidade de Cosmópolis, promovendo curas prodigiosas através da sua devoção à Nossa Senhora Aparecida.
Lá fomos eu e minha esposa onde realmente encontramos a mulher num movimentado ginásio de esportes atendendo pessoas de toda a região. Ela atendia rapidamente grupos de 10 pacientes de uma vez.
Ali havia gente em cadeira de rodas, vítima de atropelamento e até com câncer. A mulher, que todos chamavam de Irmã Odete, vinha orando e atendendo um por um, ungindo a todos com óleo bento retirado de um pequeno altar improvisado no canto da sala, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ao chegar a minha vez, disse-lhe que o meu problema era vesícula. Ela colocou sua mão no meu lado direito e disse que havia três pedras pequenas naquele órgão dolorido. Explicou-me também que duas delas iam desaparecer nos próximos dias. Mas a terceira, a que mais me incomodava, ia ser expelida ali, naquela hora.
Fiquei assustado enquanto ela orava esfregando um algodão com o óleo solicitando que eu fizesse uma oração também. Para não atrasar o seu trabalho, pediu-me que eu mesmo segurasse ali aquele algodão, sem interromper a oração, enquanto ela continuava atendendo os demais que estavam no recinto formando um semi-círculo.
De repente ela voltou para mim dizendo que a “pedra está saindo”. Afastei lentamente a parte superior do algodão para poder ver. Eu e minha mulher observávamos atentamente e assustados pudemos visualizar o cálculo saindo através da pele, sem dor.
Todos os que estavam ao meu redor puderam ver o inacreditável: um cálculo (pedra) sobre o algodão. Era uma pedra dura e pontiaguda. Naquele mesmo dia ela havia retirado um cálculo dos rins da mulher de um médico (Dr. Saulo de Tarso), e uma outra enorme da bexiga de uma menina, antes mesmo do seu médico diagnosticar o motivo da sua dor, segundo ela. Promoveu também outras curas, segundo os próprios pacientes que saiam emocionados da sala.
Quando retornamos para casa, minha empolgação era tanta que comecei a contar aos amigos tudo com detalhes, mas percebi que estava caindo no ridículo, pois ninguém acreditava e por isso resolvemos guardar segredo. Mas fiquei tão impressionado que nem dormi bem naquela noite.
Depois disto, minhas dores desapareceram por completo. Meu médico, Dr. Raul, a cada vez que me via, insistia na operação e eu lhe explicava que havia sido curado, sem entrar em detalhes. Meses depois lhe encontrei num supermercado e ele insistiu de novo na cirurgia me pedindo uma ultra-sonografia para constatar. Fiz tudo na semana seguinte e mostrei-lhe o resultado: ao contrário dos exames anteriores em que as “pedras” eram vistas com certa clareza, neste não havia nenhum indício de cálculos biliares na vesícula.
Nunca mais perdi a Irmã Odete de vista. Ela continua fazendo curas prodigiosas no interior do Estado de São Paulo. Interroguei pessoas do seu grupo que lhe acompanha nas viagens para saber se todos que lhe procuram ficam curados. Eles informaram que a cura não é para todos, pois se fosse assim, a morte deixaria de existir.
A explicação era que, quando vence o tempo de vida sobre este mundo, temos que partir. Mas quando ainda não realizamos tudo o que Deus espera de nós e temos fé, o Senhor atende as nossas intercessões, a vida pode ser prolongada nestes casos, as curas acontecem e a morte não nos chega antecipada.
Mesmo quando não acontece a cura, nos casos em que a pessoa já viveu o seu tempo de vida determinado, pelo menos o seu sofrimento pode ser aliviado. Segundo eles, possivelmente o sucesso da cura depende também da fé de cada um.
Interessante ressaltar que Irmã Odete e seu grupo carismático nada cobra pelas orações e curas realizadas. É solicitado apenas que, quem puder, coloque uma moedinha num recipiente que é para as despesas de combustível da viagem e lanches do grupo.

Sondando a consciência do jeito que ela é

Passeando com meu cachorro no Morro do Cascalho (periferia da cidade), como esporadicamente o faço, desta feita eu buscava um momento mais compenetrado para as minhas reflexões e orações. Enquanto subia devagar, pensando na vida e seus mistérios, sobre os acertos e os desacertos que a gente comete ao longo desta existência resolvi refletir um pouco sobre “como anda a minha consciência”. Distraído em meus pensamentos, de repente, pareceu-me que alguém falou comigo. Seria o meu cachorro?
— O quê?
Perguntei espantado.
— É isso mesmo!, — insistiu a fala: “Não vê que você tem que conversar mais com teus filhos e até com a tua mulher? Eles já estão querendo fazer pouco caso de ti e isso é inadmissível. Mas a culpa é tua também”.
— Como assim? Perguntei assustado.
— Teu filho mais novo parou os estudos, faz o que bem entende, esbanja o que não tem, tu sabes disto, mas finge que não sabe e nem se presta para dar-lhe bons conselhos a não ser para chamar-lhe a atenção bruscamente nas horas inconvenientes, causando-lhe constrangimento.
— E daí?
— Daí que, por falta de diálogo, tuas duas filhas mais velhas passaram a te desacreditar desde que tu deixaste transparecer-lhes que tem o grave defeito de julgar o próximo. A mais nova das duas, então, ficou chocada com uma conversa tua, numa hora de ímpeto nervoso, que você só “desfalou” para si mesmo e até pediu perdão, mas para ela, continua aquela imagem negativa e traumática.
— Puxa vida! é verdade. Como eu ainda não havia me atinado para isso! A hora que eu descer este morro, vou direto conversar com elas e apagar toda imagem ruim que lhes causei a meu respeito.
— Pois é — continuou a fala: “E não é só isso: teu outro filho, aquele de quem ainda não falamos, às vezes se sente injustiçado, pois tu quer ser ‘tão bonzinho’ e ele tem a natureza calada, às vezes fica esquecido enquanto outros conseguem mais se beneficiar usando o teu ponto fraco. Além disto, você nem se esforçou para ele ter uma profissão mais garantida e nem insistiu para que ele seguisse os caminhos que você acha correto. Não percebe que pecas por omissão?”.
— É verdade! Quando fizer minhas orações e descer deste morro, vou direto falar com ele e procurar ser-lhe mais justo. Mas... continue. Você sabe mais a meu respeito do que eu próprio. Continue...!
— Então quer saber mais? A mais nova das tuas filhas ainda não sabe que você é um esbanjador de dinheiro, ganha o suficiente e gasta tudo em coisas supérfluas. Esqueceste que quem vive estudando fora de casa passa por momentos estressantes, como é o caso dela que acha que tu te aborreces com as despesas. Por isso ela se cala diante das necessidades. Em parte ela tem certa razão, pois tu pareces um tanto desorganizado financeiramente e até profissionalmente.
— Então o que devo fazer?
— Mude de vida, organize-se e depois lhe passe toda a confiança e o recurso que ela necessita para seguir em frente nos seus ideais.
— Puxa! Você sabe mesmo das coisas. Continue...
— A tua mulher adquiriu a mania de querer ficar “entocada” dentro de casa e tu não gostas disto, mas nem mesmo desconfiastes que isto é sintoma de estresse. Já paraste para pensar que quem contribuiu para que ela seja assim foste tu mesmo?.
— Êpa! Espera aí, cara! Desde que casamos há mais de 30 anos, os seus pequenos defeitos vêm se multiplicando cada vez mais até que tenho pensado que ela não vai mais com a minha cara e você acha que a culpa é minha?
— Deixe de ser arrogante e hipócrita ao mesmo tempo! Tu cometeste erros graves permitindo-lhe viver uma vida desmotivada, ficando em casa cuidando dos filhos enquanto tu saia por aí nas horas vagas, com amigos, principalmente aqueles ligados ao PX, lembra do auge da implantação do rádio amador, e do “caça-raposa”, teu esporte predileto? Ela, sozinha em casa com as crianças, foi se afastando da sociedade até se acostumar com esta vida estressante e quase que desiludida que ainda leva. Agora quer ouvir o pior de tudo?.
— Não, por favor! Pare por ai. Já sei o que fiz de pior. Pode parar!
— Só estes exemplos já bastam para você avaliar que tem muitos defeitos, que dirá lá fora do ambiente familiar onde a tua omissão é bem maior! Desenterre o teu talento enquanto é tempo. Procure melhorar, pois aqueles que subiam o morro chamado Monte Sagrado no intuito de se aproximar de Deus em suas orações, chegavam a comer gafanhotos em suas peregrinações pelo deserto e possuíam muito mais méritos do que tu.
— Espere aí mais uma vez: você é uma criatura sábia e podia me alertar sobre tanta coisa a fim de que um dia eu venha a ter algum mérito diante de Deus. Mas que coisa mais estranha: cachorro não conhece estas coisas e nem mesmo fala... Com quem então estou falando?
Foi aí que me pareceu ter libertado de um transe e voltado ao normal... É verdade. O cachorro não falou nada. É que na minha concentração acionei a Consciência que está em mim e a examinei a fundo naquela hora. Ela se manifestou como que uma personalidade distinta, querendo se libertar de tantas culpas e defeitos. Por isso travamos este diálogo imaginário.
Refleti demoradamente sobre cada item da acusação que a minha Consciência me fez. Depois disto aprendi a me comunicar sempre com este meu lado misterioso. Aprendi a respeitar e a dialogar com a minha Consciência que continua me mostrando o quanto eu poderia ter sido melhor nesta vida e como melhorar daqui para frente. Ainda bem que, depois destes diálogos, tenho conseguido remediar algumas falhas do passado e agir com mais prudência a partir de agora.
Todas às vezes que vou confessar os meus pecados para Deus, lá vem de novo a Consciência que me acusa, me humilha, me tortura e mostra que não sou nada nesta vida. Mas a Sabedoria que a acompanha coloca-me de pé novamente, me faz levantar a cabeça e seguir em frente com o propósito de melhorar sempre.
Tente você também falar com a sua Consciência. Procure fazer isso sozinho, em lugar que ninguém te interrompa. Com certeza encontrará esta espécie de “entidade divina” pronta para mostrar os teus defeitos de modo que você possa superar problemas do presente e ser, dali para frente, uma pessoa mais justa.
A Consciência anda junto com a Sabedoria: só são encontradas por aqueles que as procuram. E “quem procura acha”! Vale a pena procurar até encontrá-las a todo custo.

Jesus nasceu mesmo num dia 25 de dezembro…

Procuremos compreender o mecanismo, que é complexo, mas fascinante. Se Jesus nasceu a 25 de dezembro, a sua concepção virginal ocorreu, obviamente 9 meses antes. E, com efeito, os calendários cristãos colocam no dia 25 de março a anunciação do Anjo S. Gabriel a Maria. Mas sabemos pelo próprio Evangelho de S. Lucas que, precisamente seis meses antes, tinha sido concebido por Isabel, João, o precursor, que será chamado o Baptista. A Igreja Católica não tem uma festa litúrgica para esta concepção, mas a Igreja do Oriente celebra esta data solenemente entre os dias 23 e 25 de setembro; ou seja, seis meses antes da Anunciação a Maria. Uma lógica sucessão de datas, mas baseada em tradições não verificáveis, não em acontecimentos localizáveis no tempo. Assim acreditávamos todos nós, até a pouquíssimo tempo. Mas, na realidade, parece mesmo que não é assim.
De fato, é precisamente da concepção do Baptista que devemos partir. O Evangelho de S. Lucas abre-se com a história do velho casal, Zacarias e Isabel, já resignado à esterilidade – considerada uma das piores desgraças em Israel. Zacarias pertencia à casta sacerdotal e, um dia, em que estava de serviço no Templo de Jerusalém, teve a visão de Gabriel (o mesmo anjo que aparecerá seis meses mais tarde a Maria, em Nazaré), o qual lhe anunciou que, não obstante a idade avançada, ele e a mulher iriam ter um filho. Deviam dar-lhe o nome de João e ele seria grande «diante do Senhor».
Lucas teve o cuidado de precisar que Zacarias pertencia à classe sacerdotal de Abias e que quando teve a aparição «desempenhava as funções sacerdotais no turno da sua classe». Com efeito, no antigo Israel, os que pertenciam à casta sacerdotal estavam divididos em 24 classes, as quais, alternando-se segundo uma ordem fixa e imutável, deviam prestar o serviço litúrgico no Templo, por uma semana, duas vezes por ano. Já se sabia que a classe de Zacarias - a classe de Abias - era a oitava no elenco oficial. Mas quando é que ocorriam os seus turnos de serviço? Ninguém o sabia. No entanto, o enigma foi desvendado pelo professor Shemarjahu Talmon, docente na Universidade Hebraica de Jerusalém, utilizando investigações desenvolvidas também por outros especialistas e trabalhando, sobretudo, com textos encontrados na Biblioteca essena de Qumran. O estudioso conseguiu precisar em que ordem cronológica se sucediam as 24 classes sacerdotais. A de Abias prestava serviço litúrgico no Templo duas vezes por ano, tal como as outras, e uma das vezes era na última semana de setembro. Portanto, era verdade a tradição dos cristãos orientais que coloca entre os dias 23 e 25 de setembro o anúncio a Zacarias. Os estudiosos, estimulados pela descoberta do Professor Talmon, reconstruíram a “fileira” daquela tradição, chegando à conclusão que esta provinha diretamente da Igreja primitiva, judaico-cristã, de Jerusalém. Esta memória das Igrejas do Oriente é tão firme quanto antiga, tal como se confirma em muitos outros casos.
Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, improvisamente, uma nova verosimilhança - Uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses: em setembro o anúncio a Zacarias e no dia seguinte a concepção de João; seis meses depois, em março, o anúncio a Maria; três meses depois, em junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.
Nota:
* Os manuscritos de Qumran foram descobertos em 1947, perto das margens do Mar Morto, na localidade de Qumran, localidade onde a seita hebraica dos Essénios tinha nos tempos de Jesus a sua sede principal. Os manuscritos foram encontrados em ânforas, provavelmente escondidos pelos monges da seita, quando tiveram de fugir dos romanos provavelmente entre 66 e 70 d. C. Aqueles pergaminhos deram-nos os textos de quase todos os livros da Bíblia copiados de dois a um século antes de Jesus e perfeitamente coincidentes com os que são usados hoje pelos hebreus e pelos cristãos (cfr. Hipóteses sobre Jesus, Porto, Edições Salesianas, 1987, p. 101).

O futuro da humanidade está nos jovens de hoje

A mocidade evoluiu muito. É pena que a maioria evoluiu para pior, para uma série de comportamentos preocupantes para os pais que sonham por uma boa formação dos filhos.
Antigamente os jovens usavam pedir a bênção aos pais e quando saiam davam uma satisfação dizendo mais ou menos onde pretendiam ir e a provável hora do retorno. O uso de drogas era raríssimo e quando se tinha notícia de que alguém usava alguma substância entorpecente, toda a comunidade ficava sabendo e condenava veemente a prática.
O tráfico então, era abominável. O máximo que se tinha eram algumas bebidas destiladas e cervejas, que davam uma ressaca danada, mas que logo era curada. O namoro era bem menos liberal, respeitoso e era comum o rapaz chegar ao pai da moça e pedir para namorar a sua filha.
Sexo era muito reservado. Muitas moças tinham o propósito de se manterem virgens até ao casamento, o que as tornavam muito mais respeitadas e valorizadas. Hoje o sexo está totalmente liberado pelas ruas, com a agravante de contaminações como a trágica AIDS, que muitos rostinhos bonitos espalham por aí, inconseqüentemente. Homem era homem de fato e fazia questão desse conceito.
O homossexualismo era abominável, raramente surgia um ou outro caso e o sujeito ficava isolado de grupos, normalmente evitado. Infidelidade conjugal, sempre houve, no entanto eram casos raros e escandalosos a ponto de algumas vezes terminar em conseqüências graves.
Hoje, um liberalismo sem limites e muito perigoso vem dominando a juventude. O sexo é cada dia mais banalizado, sem a sagrada missão de procriar, praticado de maneira irresponsável, pelo prazer pecaminoso da carne. O estranho comportamento muito avançado nos intriga e nos deixam perplexos.
A TV é o principal educandário pervertido. Os apresentadores mostram cenas eróticas sem a menor censura e falam de maneira irresponsável, como se fosse a coisa mais normal do mundo e, como se fosse regra desde o namoro, a prática do sexo, e mais, com requintes fantasiosos. Jovens avançadinhos e sem pudor aparecem nos programas e falam de suas experiências mais íntimas. Mães também muito avançadas dizerem que favorecem a pratica do sexo dos filhos que levam as namoradas (ou namorados) para dentro de casa, fornecendo até preservativos e alegando que preferem assim, para evitar que façam nas ruas.
O que era um escândalo há 40 anos, hoje é perfeitamente admissível de modo natural, sem falar nas paradas Gays que crescem a cada ano em todo o mundo, induzindo mais pessoas à perversão.
Nas ruas, vemos rapazinhos com aquelas cores de cabelos horríveis, penteados exóticos, aqueles trajes mais extravagantes, tatuagens e brinco na orelha. Eles perderam a noção do ridículo e muitos deixam dúvidas sobre suas personalidades e preferências sexuais, mesmo porque as mulheres dizem que está faltando "homem no mercado", coisa que não acontecia.
Em grupos de rapazes, às vezes menores, basta a polícia dar uma geral para encontrar um cigarrinho, bucha de maconha ou crack. As gírias, os vocabulários e os tratamentos são dos mais desajustados possíveis, sugeridos pelos apresentadores de TV, com expressões do tipo, "véio", "careta”, “se liga”, “detonou”, “garfou”, Traçou”, "Bicho", e o tal "rola ou não rola", da Luciana Gimenes, quando quer falar de sexo. Essa, mais parece uma presidiária do que uma pessoa que deveria ser polida para o papel que cumpre. No ano passado, durante entrevista com um ator de filmes pornográficos, a apresentadora perguntou ao vivo quem gostaria de participar com ele no próximo filme. As ligações ao vivo que a apresentadora recebia de garotas de várias partes do Brasil, dizendo-se interessadas a participar, chegavam a congestionar as linhas telefônicas do programa de TV..
A escola, que antes nos exigia tanto, hoje não exige mais nada e está formando profissionais cada vez mais desqualificados, principalmente para os estabelecimentos públicos. Tudo isso é preocupante, mas, nem tudo está perdido.
Não quero dizer que todos os jovens estão enquadrados neste perfil; há muitas exceções, felizmente. Encontramos jovens conscientes querendo produzir, trabalhar e mostrar seu valor. Só não o fazem mais porque os legisladores tolhem o trabalho na adolescência e, com muita demagogia, apresentam justificativas de estudos e outros motivos, mas não levam em conta que a teoria muitas vezes se completa com a prática.
No tempo em que jovens menores de idade podiam trabalhar, jamais foram prejudicados de qualquer forma nos estudos, mas aprendiam desde cedo a ter responsabilidade. Hoje, na ociosidade, o garoto busca preencher o seu tempo nas drogas, nos furtos e numa série de crimes que engrossam nossas estatísticas e lotam as cadeias. Não se vê mais os jovens nas igrejas e se esta omissão religiosa continuar evoluindo, no futuro os templos ficarão vazios durante as celebrações.
A base da disciplina e do bom comportamento humano está na religiosidade, no espiritualismo, o que mais os jovens precisam. Para os mais entendidos das escrituras sagradas, a ausência de Deus é que propicia os escândalos.
Parece que estamos nos tornando os piores animais da natureza, porque também temos a peculiaridade de causar danos inconseqüentes à humanidade e até ao planeta em que vivemos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Uma cura prodigiosa pela Eucaristia

Um fato extraordinário me ocorreu há mais de 10 anos e não tive muita coragem para falar com detalhes sobre o assunto, pois acho que poucos vão acreditar. Na época fiz um teste com meus próprios familiares narrando o que me sucedera, mas notei que não devo falar muito sobre isso a fim de não ver minha credibilidade ir por água abaixo. Hoje em dia são poucos os que acreditam nos prodígios de Deus.
No entanto agora, depois que outros prodígios já me ocorreram através da Eucaristia, não me sinto mais tranqüilo carregando comigo esta espécie de culpa por omissão, pois alguém carente de fé pode acreditar no meu testemunho e seguir o exemplo. O fato merece ser divulgado, não por vaidade, como se eu fosse um privilegiado, um escolhido de Deus ou coisa parecida. Nada disso. Muito pelo contrário: quero fazê-lo aqui com absoluta humildade, com o puro intuito de despertar aqueles que precisam de fé e tenham consciência do valor da Eucaristia.
Naquele tempo senti-me com a saúde abalada com um problema intestinal que só vim saber que era grave depois que resolvi consultar a um médico. Pouco abaixo do meu estômago, vinha sentindo há meses, forte dor, tipo gastrite, conforme o tipo de alimentação que ingeria. Ao apalpar com as mãos percebia que no local estava crescendo algo como que um caroço dolorido, bem profundo, que parecia avolumar-se ainda mais a cada semana. Tive intuição de que era coisa grave, (na verdade, os sintomas haviam começado a cerca de um ano) e por isso fiquei adiando a consulta médica, talvez por medo do que seria o resultado, mas não dava mais para agüentar. Meu médico, Dr. Vicente de Almeida, (meu saudoso primo, em Caconde) apalpou e ficou assustado. Poderia ser um tumor no intestino. Ele pediu-me que fizesse alguns exames em Ribeirão Preto, forneceu-me endereço de laboratórios e clínicas para os exames.
Saí do consultório realmente preocupado e a Guaxupé, onde moro, passei pela praça da Catedral e escutei os sinos bater para a missa das 19 horas. Entrei e fui direto ao sacrário. Rezei o terço contando nos dedos, pedindo a minha cura. Não que eu tivesse medo de morrer, mas senti que não era desta feita que ia partir desta vida. Meus filhos eram ainda muito jovens e com certeza precisariam de mim.
O padre chegou mais cedo e resolvi me confessar a fim de receber a comunhão com dignidade. Assisti a missa com uma fé e devoção que nunca havia tido. E perguntava para mim mesmo o porquê de nunca ter participado de uma celebração daquela maneira, com tanta devoção e acolhimento. Na hora da Eucaristia recebi a comunhão com verdadeira consciência da presença de Jesus Cristo naquele pedacinho de pão que representava seu corpo, sangue e divindade, assim como Ele fez na última ceia e recomendou que assim fizéssemos sempre, para celebrar a Sua memória.
Naquela hora Implorei pela cura que eu tanto precisava. Acreditem ou não, mas a cura aconteceu de maneira prodigiosa ali mesmo, dentro da Catedral. A partir daquele momento não senti mais nada e tudo desapareceu até hoje.
Passado uma semana, o médico me ligou cobrando informações sobre a minha viagem a Ribeirão Preto. Disse-lhe que não tinha ido e que havia sarado. Dr. Vicente não acreditou e ficou muito bravo pelo telefone, pedindo-me que chamasse minha mulher.
Inventei uma desculpa dizendo que ela não estava em casa, pois na verdade ela nem sabia de tal enfermidade, pois eu não havia contado para ninguém. O médico mostrou-se muito preocupado comigo, além de tudo era meu primo e teimava em vir aqui em casa no dia seguinte para me ver. Para facilitar as coisas, propus a ele que eu mesmo iria até seu consultório em Caconde, no dia seguinte.
Ao ser examinado novamente, o médico não encontrou mais nenhum sintoma do que havia deparado na consulta anterior. Sem entender o que havia ocorrido ele pediu-me que permanecesse em observação e que voltasse no seu consultório periodicamente.
Nunca mais senti aquele incômodo. Não há dúvida de que fui realmente curado pela Eucaristia. Com isso, aprendi o caminho da igreja. Voltei várias vezes para agradecer e pedir outras curas do corpo e da alma. Até hoje não posso dizer que teve alguma vez que recorri a Deus pela Eucaristia e que não fosse atendido.
Ainda hoje, diante do sacrário ou do Santíssimo, me curvo ao máximo e me lembro de tudo. Às vezes me emociono quando contemplo o Santíssimo exposto no altar. Há alguns meses estava fazendo uma vigília diante do Santíssimo quando alguém começou a tocar no teclado e cantar a música “Quão Grande és tu”. Naquela hora tive que me esconder atrás de uma das colunas da Catedral, pois fui tomado de grande emoção.
Aprendi o caminho e outras curas e graças já me ocorreram através da Eucaristia praticada de modo consciente do seu valor, e em estado de graça, após uma bela confissão.

O joio que não se converter em trigo até a colheita, será queimado

Deus é infinitamente bom e poderoso. Sua glória se estende aos quatro cantos da terra e Sua atitude é de tolerância, amor, perdão, paciência e misericórdia. Seu objetivo é salvar o seu rebanho e resgatar todas as ovelhas perdidas. Ele não trabalha sozinho. Há auxiliares que cuidam da sua obra, do seu pomar de árvores frutíferas onde ele costuma conferir a qualidade dos bons frutos. “E toda árvore que não dá bons frutos, será arrancada e queimada”.
Com toda a bondade e misericórdia divina que se apregoa, devemos ficar atentos e vigilantes, pois, por outro lado a justiça será feita conforme ficou claro na Parábola do Joio e do Trigo. Haverá separação do bem e do mal.
Certa vez, há muito tempo, ouvi um padre dizer durante uma homilia, que Deus é tão bom que vai salvar todo mundo. Certamente ele era um dos adeptos à Teologia da Libertação, muito aplicada naquela época. Aí eu pensei: esse “todo mundo” envolve também os injustos? Os pecadores de toda natureza, que morreram ou que vão morrer sem se arrepender? Estaremos todos juntos na Nova Jerusalém? Então não haverá a separação do tal “joio” do trigo de que Cristo falou?
Acho que faltou uma explicação nesta afirmativa, pois se é assim, então por que ir à igreja, por que procurar viver uma vida digna, seguir os mandamentos de Deus, ter fé, ser justo, se a salvação se estende também aos injustos? Os ímpios ouvindo isso certamente entendem que podem continuar com os seus vícios, continuar matando, roubando, prostituindo, estuprando, etc., pois, pela tal afirmativa que ouviram entenderam que Deus é tão bom que vai salvar todo mundo indiscriminadamente... É isso que a gente saiu pensando, a não ser que o influente líder religioso realmente estava tentando passar uma nova doutrina.

A VERDADE SEGUNDO A BÍBLIA:

Certas falas, oriundas de pessoas de influência são de muita responsabilidade e tanto podem fazer o bem como causar um estrago irremediável. Vejam bem a explicação de Cristo quanto àqueles que não produzem bons frutos, isto é, aqueles que não fazem o bem.
Jesus disse que o reino de Deus é semelhante ao lavrador que tinha um pomar de árvores frutíferas. De tempos em tempos ele vinha visitar seu pomar. Quando encontrava uma árvore que não dava frutos, ele chamava um de seus administradores e pedia-lhe que a cortasse e a lançasse ao fogo a fim de dar lugar a outra planta que produzisse bons frutos.
Porém um dos encarregados de cuidar do pomar, ficou penalizado e disse: Senhor, vamos dar mais uma chance à esta pobre árvore. Deixe que este ano eu dê um trato especial a ela. “Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás”. São Lucas 13,9.Se o próprio Cristo fez esta comparação a nosso respeito, dizendo que o reino de Deus é assim, e que as árvores somos nós e os frutos são o que produzimos de bom na área da espiritualidade, então chegou a hora de colocarmos nossas barbas de molho. Quem sabe Deus ainda não extinguiu muitos de nós porque um de seus zeladores do pomar, que pode ser o nosso anjo da guarda, intercedeu dizendo mais ou menos assim:
— Senhor, vamos dar mais uma oportunidade a esse pobre coitado. Dê mais alguns anos a ele e neste período de tempo, vou mandar alguém falar-lhe a seu respeito, induzi-lo à espiritualidade e à conversão. E se isso não adiantar temos o recurso da dor e do sofrimento de modo que, tendo medo da morte, medo de perder sua alma, corra a Teu encontro, Senhor. E o Senhor pela sua infinita bondade e misericórdia há de perdoá-lo e aceitá-lo no seu Reino. Se nada disso acontecer e, com tudo isso ele não se converter, aí sim, a gente deixa que ele vá para aquele lugar terrível que o Senhor disse, onde a gente escuta choro e ranger de dentes, onde os ímpios são queimados como folhas secas e se extinguem para sempre.
Refletindo sobre isso, somos levados a concluir que as provações como os problemas, as enfermidades, os mais diversos sofrimentos como insucesso profissional, dificuldades, doenças, até mesmo a morte de um familiar e muito mais situações perturbadoras possam ser, na maioria das vezes, algum alerta ou até um ultimato pelos maus frutos que temos produzidos. De repente é através destas provações que, aqueles que souberem tirar proveito delas sejam salvos, já que somos sujeitos a tantas limitações.
Infelizmente muitos são assim: só pela dor voltam a participar do banquete eucarístico, atinam pela espiritualidade e começam a dar bons frutos através da fé, do amor ao próximo, da oração e da caridade.
Pense nisto, mas pense mesmo, antes que seja tarde demais. Muitos só se convertem quando são chamados desta forma. Alguns, lamentavelmente, só se convertem quando estão numa cadeira de rodas.
Não quero dizer que todos os que sofrem algum infortúnio estejam sendo punidos pelos seus pecados. Os mistérios de Deus são insondáveis. Mas o pior de todos são aqueles que nem mesmo através das provações se convertem e podem ser arrancados do pomar como árvores que não dão frutos.
Outra parábola que reflete o mistério do Reino de Deus é a que narra que, no meio da plantação de trigo veio o inimigo à noite e semeou o “joio”. As plantas nasceram juntas e, arrancar a erva daninha pode danificar o trigo, pois são muito semelhantes. Mas na hora da colheita, o trigo cacheado é muito diferente do joio que não tem como imitá-lo. A separação aí se torna fácil, quando a erva daninha será amarrada em feixes e atirada na fogueira. E o trigo vai para os celeiros do Rei.)“Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro”. Mt 13,30. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno.
Então, por estes e tantos outros ensinamentos cristãos, não é verdade aquela afirmativa de que “Deus é tão bom que vai salvar a todos”; salvar inclusive o “joio”, os ímpios não arrependidos. Esta filosofia é realmente contraditória aos ensinamentos divinos.

É através das provações que muitos aprendem as lições da vida

Nos momentos piores de minha vida, quando ainda muito jovem, não havia procurado a sabedoria nos livros sagrados e nem prestado atenção nos conselhos religiosos dos mais velhos, eu gritava dentro de mim: — Cadê este Deus que não vem me socorrer, cadê?
Esquecia, na ocasião, que havia consultado a cartomantes, acreditava em amuletos que davam sorte, tinha em casa pés de coelho, ferradura de sete furos, procurava pessoas que se diziam encarnar espíritos na tentativa de saber o meu futuro e a noite eu rezava querendo saber por que Deus não ajudava a me libertar de tantas dificuldades.
Era como se estivesse servindo a Deus e ao diabo ao mesmo tempo na pura ignorância. Algum tempo depois, com a leitura da Bíblia, entendi que não estava sendo fiel ao Pai. Não adiantava nada as minhas orações.
São sempre nas horas difíceis, momentos de duras provações que a gente procura Deus, mas também tende a se agarrar ao profano pela ignorância. Há uma tendência negativa (para não dizer satânica), que quer nos conduzir para os vícios, para a prostituição, violência, desapego familiar, desordem, escândalos, crendices populares e para todo tipo de infortúnios da vida, colocando-nos ainda cada vez mais afastados de Deus. Se não fizermos nada pelo menos para minimizar estes problemas, vamos mergulhando neles cada vez mais. Pedir ajuda de Deus e ficar parado sem tomar uma iniciativa, sem mover nada da nossa parte, significa que o conceito que temos dele é o de que Ele seja apenas nosso serviçal, nosso empregado. Temos que fazer a nossa parte.
Procurem o Senhor no vigor da sua juventude e o que parece impossível, tornar-se-á fácil nas suas vidas. Na juventude está o mérito maior, pois quando ficarem idosos, sabendo que se aproxima o fim da vida, quem não procura a Deus nesta hora? É muito importante renunciar alguns minutos de bem estar entre colegas na mesa de um bar para orar, para ir á igreja e orar em comunidade. Cristo tanto nos recomendou, “fazei isto para celebrar a minha memória”. Isto representa o maior mérito diante Dele.

Onde está Deus no conceito de certos jovens de hoje?

Eu também, na minha juventude arrogante e ignorante cometia erros e omissões. Todo jovem não possui muita experiência e comigo não era diferente. Assim foi até certo tempo. Só que hoje em dia a omissão dos pais e mestres tem sido maior quanto aos ensinamentos religiosos. O ignorante é digno de perdão até certo tempo, pois ele não veio ao mundo para viver e morrer sem aprimorar seus conhecimentos, sem conhecer as verdades eternas.
Deixar de aproveitar as oportunidades por desinteresse em desenvolver sua espiritualidade, não é uma boa opção para se adquirir méritos e conseguir graças diante de Deus, embora Ele seja extremamente misericordioso. Muitas vezes o povo de Israel foi derrotado diante dos inimigos por que acreditava nos amuletos que guardava em casa, induzidos pelo povo pagão que habitava a Palestina (Terra Prometida). Muitos hoje em dia vivem na idolatria tão pecaminosa quanto os pagãos da antigüidade!
As nuvens que às vezes parecem turvas no horizonte de nossas vidas surgem por causa disto. São provações como que personalizadas, conforme o tamanho da dificuldade que cada “pedrinha preciosa” oferece na hora da lapidação. Nós somos as pedrinhas preciosas de Deus e muitas vezes precisamos ser lapidados, burilados e isso dói muito. Nestas horas pouco adianta as orações se não houver merecimento, ou pelo menos um propósito muito firme para minimizar o efeito das provas que teremos de passar.
Haverá sempre nuvens turvas no nosso viver. É um dos meios que Deus tem para chamar a atenção dos ímpios, dos pais e mestres que têm a responsabilidade de ensinar e dar exemplos de fé. Por causa destas nuvens turvas no horizonte, muitas vezes acontece a conversão. Se não houvesse estas turbulências, então o Senhor perderia de vista muitos de nós, para sempre. Não está escrito que Ele repreende a iniqüidade em todos aqueles a quem quer bem? Essas repreensões são a provações, pequenas ou grandes, de acordo com cada caso.
É muito importante que cada um reconheça que é pecador e renove sempre o propósito de emenda, pois esta é uma das opções para uma vida melhor com a presença de Deus.
Falo com a convicção de quem experimentou tudo isso, pois fui jovem, mas com o passar do tempo, durante a “lapidação” descobri estas sabedorias. Comecei a praticá-las e passei a sentir mais segurança, Deus passou a ser o meu refúgio, pois entendi que tudo, mas tudo mesmo, nos vem Dele e “não cai uma folha de árvore sem que Ele tome conhecimento”. Afinal, somos imagem e semelhança Dele.
Que estas palavras se transformem em sementinhas de fé e sejam plantadas no coração de cada um. Com certeza começará a germinar no seu devido tempo. Aproveitem da experiência que outros tiveram, prestem atenção e aprendam as lições da vida com os erros que outros cometeram para não terem que aprender cometendo seus próprios erros. E lembrem-se: a penitência e a oração são muito eficazes para se alcançar graças diante do Pai. Porém, como afirmou o Anjo Rafael a Tobias, “um só ato de caridade para com o próximo vale muito mais e atenua os pecados diante do Senhor no Juízo Final”.

Uso de amuletos e superstições só trazem azar

Quando a situação financeira vai apertando é natural que todos recorram a tudo o que dizem que é bom para solucionar os problemas. Porém poucos são aqueles que procuram unicamente em Deus ou recorrem à Bíblia para saber a maneira correta de proceder diante de Deus. Muitos recorrem sim, aos recursos da fé, mas por ignorância servem ao diabo também, e isso dá um azar enorme.
Quem lê a Bíblia hoje em dia? Quem já leu no Antigo Testamento alguma coisa sobre o tratamento que Deus dá àqueles que usam amuletos no intuito de obter sorte nos negócios, no amor, etc.?
Os que conhecem os livros sagrados jamais deixam entrar estes objetos de superstição em suas casas ou em seus comércios. Tem sido comum, nos dias de hoje, o uso em estabelecimentos comerciais, de um oratório que demonstra a devoção cristã dos proprietários ou dos que ali trabalham. No entanto, alguns passos adiante, às vezes se encontra um pedestal que ostenta amuletos, uma ferradura de sete furos, um pé de coelho ou um Buda em local mais discreto, de frente virada para a parede e até iluminado a velas no intuito de dar sorte nos negócios.
Com todo respeito que eu tenho por Buda, (acho que ele pode ter sido um mestre, um profeta) mas não tem o poder de Deus. Quem foi que derramou seu sangue numa cruz por nós, ressuscitou mortos, fez tantos milagres e depois ressuscitou dos mortos no terceiro dia de sua própria morte? Buda ressuscitou? Fez o que Cristo fez?
Outros colocam sal e alho em vidros pelos cantos e pedras de cristais no intuito de trazer solução para a crise. Cientificamente dizem que estes produtos atraem as energias negativas, retirando o mau olhado do ambiente, mas eu prefiro recitar o Salmo 91 com muito acolhimento e fé.
Certos livros que induzem às crendices populares, aos amuletos e tudo o que dizem “energizar o ambiente”, merecem cautela por parte dos leitores. Cientificamente, existe ambientes carregados de energia negativa, conforme as máquinas do Padre Quevedo detectaram, mas elas não detectam manifestações espirituais como a presença de demônios ou maus espíritos no recinto ou nas pessoas, que podem estar influenciando a existência de energias estranhas.
De acordo com as minhas poucas experiências, aprendi que a oração bem feita é mais poderosa do que todas estas crendices. Misturar as duas coisas não combina. Quem faz orações antes de começar o trabalho, pouco adianta se tiver no recinto um objeto de crendice popular com o intuito de trazer sorte nos negócios. Primeiro livre-se dele.
Um exemplo em casa
Certa vez, em época difícil financeiramente para a nossa empresa, meus filhos e alguns funcionários começaram a trazer para o nosso ambiente e trabalho, certos amuletos que, segundo dizem, dão sorte. Discordei e entrei em conflito com eles. Mas diante da insistência, permiti que fizessem a experiência, pois os jovens acham que “entendem mais” porque são modernos e nós, mais velhos, uns “quadrados”, conservadores que alimentam idéias antigas que de nada valem. Entendi que, para combinar com certas filosofias atuais e até a alguma teologia que tem aborrecido até ao Papa, a gente tem que fingir que é adepto às idéias profanas para se entrosar e ter a oportunidade de provar que estamos certos. Quando não havia mais como solucionar nossos problemas financeiros e o contador sugeriu que seria melhor parar com as atividades da firma e alugar o prédio, foi aí que eu pedi uma chance para fazer tudo do meu jeito.
A exemplo do que o Senhor dos Exércitos havia ensinado ao povo hebreu, fiz o seguinte: primeiro peguei todos os objetos de superstições e amuletos que haviam no nosso recinto de trabalho, coloquei dentro de um saco plástico e sai pela porta por onde eles entraram, escutando ainda alguém me chamar atenção: — “este não, pai, este lindo frasco de cristal nada tem a ver com o que estava dentro dele”. Não dei ouvidos e tudo o que julguei profano, foi diretamente por água abaixo.
Ao retornar, conclamei a todos a fazermos uma oração com a participação dos funcionários, consagrando aquele ambiente ao Deus verdadeiro, ao Pai Eterno, aquele que tudo pode e que criou o céu e a terra, o Deus do pacto de Abraão, aquele que nos deu vida, saúde, paz e prosperidade. Porque Ele é o Deus Javé ou Jeová ou ainda o nosso Pai Santo para quem Cristo nos ensinou a dirigir a oração universal que Ele mesmo nos ensinou.
Por várias vezes profetas alertaram os judeus do uso dos amuletos mantidos em casa por aqueles que conviveram com o povo pagão que habitava a Palestina naquela época. A situação do país só voltava à normalidade quando o povo se conscientizava e destruía na fogueira, tais objetos de superstição. Hoje as pessoas não tiram proveito dos erros cometidos no passado, ignoram os ensinamentos sagrados e por isso o mundo está virando um caos em todos os sentidos.
Uma semana depois que fiz esta “limpeza” no nosso ambiente de trabalho e começamos a fazer orações, tudo mudou. Saímos da crise financeira prodigiosamente em poucos dias e a harmonia voltou a reinar de modo que até nossos equipamentos funcionaram melhores.
Passo esta experiência para outros que podem tirar proveito. Tenham sempre fé, pratiquem a caridade com amor e saibam que a oração bem feita é um recurso que hoje em dia não está sendo bem explorado. Procurem seguir os ensinamentos contidos na Bíblia. Recitar o salmos, falar e imaginar coisas edificantes com certa freqüência faz acionar o dispositivo que existe dentro de nós que tem a força de mover uma montanha. Cristo disse que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda podemos até fazer tudo o que Ele fez... isso inclui uma mudança total de vida em todos os sentidos.

Cuidado com o que se fala!

Quando assisti a um curso de Parapsicologia, comprovei o que já suspeitava há muito tempo: a nossa fala tem poder extraordinário. Isto não era novidade, pois na Bíblia existem passagens que deixam claro que não devemos nunca usar palavras negativas como xingar ou falar coisas inconvenientes.
A fala e a imaginação são dois aliados poderosíssimos, pois foi através delas que Deus construiu o universo e por sermos filhos Dele, herdamos também poderes que ainda permanecem adormecidos dentro de nós. Por isso a Bíblia nos ensinou a abençoar. Abençoar os filhos com palavras conscientemente pronunciadas, abençoar os amigos e até aqueles que não nos olham com bons olhos. Abençoar a criatura de Deus, seja lá o que for é uma virtude que nos reverte em forma de sucessos tanto no plano espiritual como material.
Notamos que as pessoas que têm o costume de dizer coisas negativas, vivem situações difíceis em suas vida, pois atraem para si toda energia negativa. Dizer coisas negativas para as crianças é um desastre, pois elas são como um livro em branco para ser escrito. O que acontece na vida de uma criança pode ser um trauma irrecuperável no futuro dela, ou pode ser o sucesso de sua vida, dependendo da fala que lhe dirigimos.
Geralmente o subconsciente das pessoas, principalmente das crianças tendem a obedecer o que lhe sugerimos. Se o pai tem o costume de dizer-lhes: “Você vai ficar doente por andar descalço” por exemplo, ela poderá adoecer só porque acreditou na sua palavra. A criança confia cegamente nos mais velhos e por isso pode se auto-sugestionar.
Um professor de Parapsicologia fazia a seguinte experiência: escolhia um aluno qualquer, dizia que ia lhe fincar uma agulha no braço e que ele não ia sentir dor nenhuma e nem mesmo sairia sangue e assim era feito acontecendo tudo conforme o professor tinha dito. O mais impressionante era que, ao invés dele esterilizar a agulha, ele a contaminava esfregando-a na sola do sapato, porém sugerindo ao aluno que ele é imune a todo tipo de contaminação que poderia conter aquele objeto.
Com os olhos vendados, o aluno era informado pelo professor de que a agulha estava perfeitamente desinfetada. E o objeto contaminado lhe perfurava sem lhe fazer mal algum.
Ele fazia suas experiências com segurança e nunca alguém se contaminou. Mas se ele dissesse tudo ao contrário, segundo ele, tudo lhe faria mal e poderia até lhe ser fatal..
Certa vez levei minha filha mais velha, quando ainda criança, ao médico com problemas de bronquite. Ele receitou um medicamento que de nada adiantou e ela passou mal a semana inteira. Como tínhamos que viajar para Uberlândia em visita a familiares, minha filha foi passando mal e à noite piorou. Na manhã seguinte, como era domingo, não havia como medicá-la, levei a uma farmácia de plantão para ver se poderia haver algum medicamento mais eficaz.
O farmacêutico, senhor experiente e de avançada idade, olhando para a menina ofegante pela bronquite, tomou-a em seus braços dizendo-lhe que ela era a sua netinha querida e que ia com ela até as prateleiras da farmácia a fim de escolher o melhor remedinho para curá-la definitivamente daquela bronquite terrível. Ela acreditou na fala do bom velhinho que deixava transparecer muita experiência. E levando-a nos braços, lá foi ele conversando e dizendo-lhe que “agora sim, você vai ficar boa” enquanto pegava um medicamento. “É só tomar e você vai ficar boa, minha netinha bonitinha, vai com Deus” dizia ele.
Na casa de seu tio onde estávamos hospedados por aqueles dias começamos a dar-lhe o tal medicamento que realmente foi ótimo. No mesmo dia ela parecia curada e as crises desapareceram durante à noite.
Ao chegar em casa e guardar a embalagem fiquei espantado e confuso, pois deparei-me com o outro medicamento que o médico havia receitado antes da viagem e que de nada valeu: era o mesmo que o farmacêutico de Uberlândia havia lhe dado. Então como entender o fenômeno? Acredito que foram o carinho, a fala e o carisma do velhinho que a curou e não o remédio. Acho que se ele tivesse lhe dado água, falando que se tratava de remédio eficaz, ela teria se curado da mesma maneira.
Aprendi com isso que o importante é o atendimento, o amor, a fala positiva e a confiança. Nunca devemos falar para uma pessoa: você é burra, pois seu sintoma pode piorar. Para uma pessoa doente devemos induzi-la a aceitar a sugestão de que está cada vez melhor e ensiná-la a afirmar que realmente está ficando curada. A auto-afirmação também surte um eficiente efeito e tenho experiência própria.
Muitas pessoas não imaginam e nem falam que um dia vão melhorar de vida. Por isso não mudam de vida. Os que vencem na vida, falam dos seus ideais, imaginam alto e de repente atingem seus objetivos, às vezes até com certa facilidade. Isso por causa da força da imaginação aliada à fala, poderes estes que herdamos de Deus e estão dentro de nós. Quando se pede uma graça, precisa fazer alguma coisa para ser atendido. Pelo menos acionar este poder que está adormecido dentro da gente.
Falar só coisas boas e não xingar é o complemento indispensável para fortalecer estes recursos mentais.