terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Garotas ingênuas podem virar produtos descartáveis

Cresce cada vez mais a safadeza entre a maioria dos jovens, porém os mais prejudicados são as garotas inexperientes e ingênuas. A TV e a liberdade sem censura parecem doutrinar aqueles menos desavisados.
Até nos programas de televisão as garotas entrevistadas dizem abertamente seus problemas: ficaram grávidas e o namorado não quer assumir. Vocês namoraram quanto tempo? perguntou o entrevistador.
— Não, a gente não namorou não. A gente só “ficou” uma vez.
Se a garota é tão volúvel assim, deve ter “ficado” da mesma forma com vários rapazes. Daí como o moço assumir um filho que pode não ser seu? Como vai constituir família com uma garota como esta que não inspira confiança?
Este tem sido o motivo de muitos jovens não se interessarem por casamento, pois os homens possuem instinto de aventureiros, gostam de conquistas difíceis, mas como isto não tem acontecido, passaram a perder a confiança nas garotas.
E se o mundo continuar nesta decadência moral, daqui a pouco não haverá casamentos, as moças viram mães solteiras e “produtos descartáveis” nas mãos dos rapazes que estarão cobertos de razão por não assumir responsabilidades.
Não estou generalizando. Ainda existem muitas garotas confiáveis, porém os rapazes estão ficando cada vez mais ciumentos e desconfiados. Se tentam constituir família e se casam, o casamento dura pouco tempo, pois sabem que antes dele, a garota já teria “ficado” com outros e por isso perdem a confiança e o amor.
As moças precisam ser conscientizadas disto e resgatar o seu valor, a sua moral, deixando de ser ingênuas para não virar “produtos descartáveis”, que passam de mão em mão. Coitados dos pais que atualmente passam pelo martírio de escutar suas filhas conversando com as colegas dizendo: “ontem eu ‘fiquei’ com fulano. Amanhã vou ‘ficar’ com cicrano...” Elas perderam a capacidade de pensar nas conseqüências e também parece que não fazem questão de constituir família. Porque será que as coisas mudaram assim tão radicalmente. Como era bom o tempo em que existia pudor!.
Nos tempos de hoje, se os pais dão conselhos, elas não acreditam. Os mais velhos lhes parecem quadrados, pois o mundo se modernizou de tal forma que e as garotas se sentiriam injustiçadas se tivessem de seguir conselhos e regras. Poucas merecem um voto de confiança dos pais, pois são produtos do meio em que vivem, onde a irresponsabilidade e o despreparo parecem dominar todas as classes.
As jovens estão iludidas com o mundo lá fora onde tudo é diferente do que o pai prega. “Será que só meu pai está certo e o mundo inteiro está errado?”. Quando descobrem que o “velho” tinha razão, é tarde demais.
Para moralizar a situação, é preciso que uma lei seja cumprida: a de fazer com que os menores não permaneçam nas ruas depois das 22 horas como era antigamente. É preciso voltar a proibição da pornografia estampada em revistas e filmes. Censurar certos programas de televisão, contos e teatros eróticos e tudo em fim que só serve para fazer com que as pessoas fiquem ligadas em sexo dia e noite. Os menores precisam trabalhar sim, sem parar os estudos, para sentir responsabilidade desde cedo.
Tenho certeza que desta maneira diminuiria os estupros, as violências sexuais, o uso de drogas e a criminalidade em geral, pois tudo isso é satânico, dependente um do outro. Desta maneira, o mundo voltaria a ter paz, prosperidade, maior produção, menos desentendimentos e banditismo. As pessoas teriam cabeça para produzir, gerar empregos e ninguém precisaria roubar para sustentar os vícios que são uma conseqüência da safadeza. Com certeza diminuiriam os conflitos familiares e as separações.
Os moços voltariam a confiar nas moças. Casamentos não seriam desfeitos porque as mulheres voltariam a ter o valor e a confiança que merecem. De fato elas são de extrema importância na vida dos homens, mas precisam se valorizar. Precisam ser conscientizadas disto. Se houvesse uma campanha em prol da valorização e conscientização das moças, haveria fidelidade conjugal em todos os lares e a paz reinaria no mundo inteiro.
Que as garotas, pelo menos as que estão lendo esta matéria, lembrem-se que são muito importantes. Lembrem-se que meninas volúveis, fáceis de serem conquistadas, serão descartadas na hora em que o namorado resolver constituir família.
Não parece, mas os garotos adoram garotas difíceis de serem conquistadas. Principalmente se eles namoram com boas intenções.
Não deveria existir o medo de perder o namorado se a moça agir com mais seriedade. É certo que alguns moços já viciados em usar e abusar das meninas, podem estranhar se encontrar uma garota confiável, não tão fácil de ser conquistada. Aconteça o que acontecer, mas elas, aquelas que inspiram confiança, nada têm a perder. Assim elas se tornam valorizadas e amadas de verdade, capazes de constituírem uma família distinta até que a morte os separem.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo: será que Deus aprova?

Depois que as grandes cidades começaram a apoiar e a imprensa divulgar o movimento “gay”, a perversão vem crescendo assustadoramente. Não se trata de discriminação, quando pessoas nascem ou adquirem tendências homossexuais. A gente respeita as pessoas do jeito que elas são, mas induzir ou estimular o aumento da perversão, é uma afronta à natureza divina, de enorme gravidade, conforme a própria Bíblia nos ensina a lição através da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Se os simpatizantes do movimento conhecessem pelo menos os principais acontecimentos do antigo testamento, não se arriscariam a se expor desta maneira.
Os líderes políticos de alguns países não conhecem o conteúdo bíblico que trata do assunto e por isso passaram a legalizar casamentos com pessoas do mesmo sexo. Deus demonstrou que não está satisfeito com estas e outras aberrações modernas que tem acontecido.
Nem os islamitas permitem tais aberrações em seus países, com certeza por conhecer melhor os preceitos de Alá.
Já que “não cai uma folha de árvore sem que Ele tome conhecimento” certamente que ele permitiu também que o terrorismo piorasse, assim como toda espécie de violência, doenças, crises e mortandade que se agravaram de maneira generalizada. Para muitos religiosos, estas coisas são repreensões divinas, principalmente se compararmos com o que acontecia na vida do povo de Israel.

Projeto de Lei incrimina a Homofobia

Para agravar ainda mais a afronta, há um atentado à vida e a família, bem mais iminente do que a legalização do aborto, e que tem suscitado tímidas reações entre os cristãos. Trata-se do projeto de incriminar a “homofobia”, ou seja, de punir como criminosos todos aqueles que criticam o homossexualismo. Caso essa lei seja aprovada no Senado, um padre ou pastor evangélico pode parar na cadeira, se instruir suas ovelhas acerca do que diz a Palavra de Deus na Bíblia sobre o homossexualismo (caso algum ativista gay provar que está sendo discriminado).
O Padre Luiz Carlos L. da Cruz, diretor da Fundação Pró-Vida, indignado com este projeto, explicou pela internet que, no dia 07/08/2001, a deputada Iara Bernardi (PT/SP) apresentou na Câmara um projeto que “determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas”. Em 23/11/2006, ele foi aprovado pela Câmara e encaminhado ao Senado. No Senado, o projeto recebeu o número PLC 122/2006 e, no dia 07/02/2007, foi encaminhado ao gabinete da Senadora Fátima Cleide (PT/RO), designada como relatora na Comissão de Direitos Humanos (CDH).No dia 07/03/2007, a relatora apresentou voto favorável à aprovação do projeto. A proposição já estava pronta para a pauta quando a relatora, em 15/03/2007, pediu a sua retirada para “reexame da matéria”. Foi uma retirada estratégica, pois o Senado estava recebendo várias mensagens de protesto. No entanto, o projeto pode ser votado — e aprovado — a qualquer momento. O perigo é iminente, mas parecemos estar “deitados eternamente em berço esplêndido”, disse o Padre.Em 10 de abril deste ano, a BBC noticiou que o arcebispo de Gênova (Itália), presidente da CEI (Conferência Episcopal Italiana) foi colocado sob escolta policial depois de ter recebido ameaças de morte de ativistas homossexuais. Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, está sendo processado por ter-se recusado a empregar um homossexual declarado (lá foi aprovada a “Lei de Orientação Sexual”, semelhante àquela que nosso presidente pretende sancionar).Na Suécia, em julho de 2004, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão contra o homossexualismo. No Brasil, em 2004, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales foi ameaçado com uma enxurrada de processos vindos de homossexuais, incomodados por artigos de jornal que criticavam suas condutas. A lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da “homofobia”, é ofensiva. Já agora os homossexuais militantes, organizados em associações, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, vêm obtendo, junto ao Judiciário, indenizações por “danos morais”, pensão alimentícia após a morte do “companheiro” e inclusive o direito de adotar crianças! Há juízes e tribunais decidindo contra a lei, à semelhança daqueles que “autorizam” a prática de um aborto de bebê anencéfalo.Se o projeto for aprovado e convertido em lei, conforme compromisso do presidente, acarretará uma perseguição religiosa sem precedentes em nosso país. Vejamos:• A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) por homossexuais (art. 7°).• Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°).• A conduta de um sacerdote (ou pastor) que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).• A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)Se aprovada essa lei, por ação ou omissão dos brasileiros, este país ter-se-á rebelado contra Deus, transformando em direito aquele pecado “muito grande” (Gn 18,20) que clamava aos Céus por castigo. É de se temer que nossa pátria tenha um destino semelhante ao que teve a cidade de Sodoma (Gn 19).
Muitas pessoas conscientes do problema estão se manifestando contra esse projeto usando o “Alô Senado” ligando grátis para 0800 612211 como também enviando e-mail, carta e fax. endereços dos senadores no site www.vinacc.org.br

Quando a gente pede e Deus não atende

Tem sido comum nos dias atuais certos jovens questionar sobre a existência de Deus, alegando que fez orações num momento de dificuldade e não foi socorrido.
Abordando esta questão, eu mesmo tenho recebido e-mails de pessoas que lêem meus artigos religiosos, gostam, elogiam, mas alegam que perderam a fé porque quando mais precisaram, pediram a solução de seus problemas em oração, mas Deus não atendeu.
No entanto parece que não sabem que, em primeiro lugar, para suas orações chegarem até ao Senhor é preciso se preparar. Esta preparação consiste em estar em estado de graça. Um deles me perguntou o que era “estado de graça”.
Certamente este não havia feito o Catecismo e nem a primeira comunhão, se é católico. Por isso tive de explicar-lhe através do Messenger que, estar em estado de graça é quando se é perdoado dos pecados. Quem vive transgredindo as leis de Deus, (os 10 mandamentos), é claro que está cheio de pecado e por isso a sua oração pode não atingir seus objetivos. Como Deus vai socorrer quem se posiciona contra aos seus ensinamentos?
Fazer um exame de consciência, isto é, lembrar os pecados, reconhecer suas culpas e pedir a Deus perdão (durante oração bem feita) já é meio caminho andado para agradar ao Pai Eterno. Se possível, deve fazer a coisa completa, confessando os pecados a Deus através de um padre, se for católico, ou da maneira que manda cada religião e depois pode ter a certeza de que está em estado de graça. Mas para se aproximar ainda mais de Deus, pode até participar da Eucaristia (ou da ceia do Senhor), conforme a sua igreja.
Desta forma a pessoa está de bem com o Pai Eterno e apto a conversar com Ele através das suas orações. Muitas vezes se alcança aí uma graça, ou seja, Deus, na maioria das vezes, atende aos pedidos daquele que foi perdoado dos seus pecados.
Portanto, a oração para chegar até Deus, tem de ser feita com humildade, pureza e fé. Para ser digno de ser atendido, primeiro deve-se orar pedindo bens espirituais como perdão dos pecados, salvação para a alma a fim de entrar na vida eterna, proteção, paz e sabedoria. Em segundo plano, podemos pedir ajuda para a solução dos nossos problemas do dia a dia.
Não convém pedir nada que possa nos prejudicar no futuro, como riquezas, dinheiro, acertar na loteria, etc..., mas pode-se pedir que Deus nos socorra em todas as nossas necessidades materiais também, pois, afinal estamos vivendo na matéria e não tem como a sobreviver sem receber o “pão nosso de cada dia”.
O ideal seria não termos que pedir nada a Deus, mas só agradecer pela nossa vida, por tudo o que Ele já tem feito por nós, mas como é impossível passar pela vida sem problemas que nem sempre podemos encontrar solução, recorrer ao Pai Santo para nos ajudar está perfeitamente correto. O próprio Cristo disse que se o nosso fardo for pesado, é só entregar-lhe que ele nos aliviará, isso eu afirmo com a autoridade de quem já foi beneficiado centenas de vezes.
Depois de recebida a graça, depois de ser atendido na sua oração, é muito importante agradecer. A melhor manifestação de reconhecimento é a gratidão. Certa vez Cristo, quando curou 10 leprosos, apenas um deles voltou e lhe agradeceu. E o Mestre lhe perguntou: não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse, para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou (Lc 17:17/19). Jesus nos garantiu que quando lhe pedimos bens espirituais, ele nos concede estas graças e por acréscimo nos manda os bens materiais que necessitamos, mesmo quando não os pedimos.

“Deus não castiga ninguém”, mas repreende aquele que comete iniquidades

Alguns acham que Deus, de tão bom, não castiga ninguém. Porém, pela Bíblia entendemos que esta afirmativa não está correta. Não falemos em castigo, mas repreensão através das provações.
“Castigo” é uma palavra forte demais para relacionarmos com Deus que é amor e bondade infinita. Todos trazem desde a infância um certo trauma da palavra “castigo”. Crianças não gostam da professora que aplica castigos. Pais enérgicos demais castigam os filhos e eles crescem com certa repugnância contra esta palavra. Daí a impressão de que aquele que é bom não castiga e quem impõe castigo não pode ser bom.
Muito pelo contrário, eu entendo que Deus, de tanta bondade, repreende sim, todo pecador. As suas sagradas repreensões servem para livrar os pecadores do fogo do inferno. Se somos merecedores de repreensões é porque cometemos erros. E se Deus nos repreende é porque ele não quer nos perder, mas que aprendamos as lições da vida para não termos de fazer de novo o dever de casa quantas vezes for necessário, até que sejamos aprovados no vestibular da vida eterna no seu Reino. A expulsão de Adão e Eva do Paraíso, por causa da desobediência, foi a primeira provação que o ser humano recebeu, originando daí o “pecado original”, aquele que já nascemos com ele.
É por causa deste preconceito com a palavra “castigo” que muitos preferem dizer que “Deus não castiga ninguém”, mas cada um sofre as conseqüências pelas suas omissões, arrogâncias, hipocrisias, desobediência quanto aos sagrados preceitos divinos, etc. No antigo testamento está escrito: “Repreenderei a iniqüidade em todos aqueles a quem eu quero bem, até a sétima geração daqueles que me odeiam..., mas perdoarei até a milésima geração daqueles que me amam”.
Por esta afirmativa do próprio Deus a Moisés podemos avaliar que o seu castigo é cheio de amor e dura até o momento em que o ser humano reconhece o erro cometido e pede perdão. Aí é perdoado até a sua milésima geração. Temos centenas de exemplos do perdão de Deus em toda a Bíblia. O que não podemos é passar por esta vida mergulhados no pecado, no materialismo, e morrer sem nos converter, sem tempo para fazermos exames de consciência e nos corrigir.
Disse o Senhor: “Se o meu povo, que me chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”. (2 Crônicas 7:14 NVI)
Na verdade todo pai amoroso corrige o filho que faz travessuras. Nós somos filhos de Deus e vivemos fazendo travessuras, pois transgredimos seus preceitos, isto é, pecamos. Este pai nos manda um aviso para o nosso próprio bem, como fazem os pais aqui na terra quando seu filho comete alguma travessura: “filho, não faça isso.” E o filho costuma questionar o pai: “porquê?” E nós também vivemos questionando Deus, esquecidos de que Ele não precisa nos dar nenhuma satisfação. As respostas de todos os “porquês” da vida estão na Bíblia, é só ler e entender.
Os menos espiritualistas só se convertem nas ocasiões de dificuldades. Muitos, como diz a gíria popular “só pegam no tranco” para entender as coisas de Deus.
Ocorre que, na vida de alguns, depois de passar pelas advertências mais severas, tudo volta a ficar no esquecimento e o pai vai perdendo, de novo, o seu filho de vista. O menino travesso está lá na pontinha da escada que vai cair a qualquer momento podendo até provocar-lhe a morte. O pai não quer isto. Não quer que seu filho perca a vida, mas percebe que o garoto é daqueles que não se intimida, não aprende o bom caminho a não ser com safanões. Então ele pega a correia e lhe aplica merecidas chibatadas.
O menino chora e esperneia, mas o pai fez isso por amor, pois não quer perdê-lo nunca. O pai tem visão do que pode acontecer e o filho não tem visão nenhuma. Nós aqui nesta vida; não temos visão nenhuma. A opção certa é confiar em quem tudo vê lá do alto e tudo pode; ser fiel a ele que quer tanto o nosso bem que até mandou seu filho que, depois de nos ensinar os propósitos do pai, sofreu e morreu por nossa causa. Entendemos que Deus tem um plano na vida de cada um. Tudo é feito com justiça no plano de Dele, mas seus mistérios escapam ao nosso entendimento, como no caso de Jó.
As punições divinas têm por finalidade a conversão do pecador. Uma vez obtida a conversão, a cólera de Deus dá lugar à sua tão grande misericórdia que pode se estender até a milésima geração.
Acho prejudicial a afirmativa de que Deus não castiga ninguém, desacompanhada de maiores explicações, porque os fiéis mal esclarecidos, os viciados, os marginais e outras ovelhas desgarradas, ouvindo isto podem entender que não precisam se corrigir e nem se converter, pois se não há castigos para nos redimir, também não pode haver inferno na outra vida. Seria muito injusto se eles fossem salvos sem se arrepender e conviver, na outra vida com os que se santificaram.
Tem gente que só aprende as lições da vida diante das provações. Muitos aprendem prestando atenção na vida dos outros. E tem aqueles que não aprendem nem cometendo seus próprios erros. Se o leitor se interessou pelo assunto e quer saber se há alguma referência na Bíblia que confirme estas afirmativas, leia em Levítico cap. 26 vers. 3 a 43.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Um grupo carismático realmente prodigioso

Já me deparei com muitos mistérios realmente impressionantes, mas este que vou narrar aqui é o mais inacreditável de todos, embora tenha sido presenciado por muitos.
Em 1989 me surgiram dores abdominais terríveis que foram diagnosticadas como pancreatite em conseqüência de cálculos (pedras) na vesícula biliar. Fiquei internado alguns dias e depois, em casa, aguardava melhoras para me submeter à intervenção cirúrgica para a retirada do órgão.
Procurei todos os recursos para não precisar da operação, pois acreditava que isso seria possível. Fiz tratamento com acupuntura, medicamento caseiro com azeite de oliva, simpatias, orações de cura e fui convidado até a participar das tais “curas espirituais” acreditando sempre no poder da mente aliada à imaginação e a fé. O próprio Cristo nos ensinou que tudo é possível àquele que crê.
Tudo isso foi válido, pois tive boa melhora, mas ainda não me sentia curado. Cerca de um ano depois, num sábado, nossa vizinha veio nos dar a notícia de que estava em Tapiratiba uma senhora católica, de um grupo carismático da cidade de Cosmópolis, promovendo curas prodigiosas através da sua devoção à Nossa Senhora Aparecida.
Lá fomos eu e minha esposa onde realmente encontramos a mulher num movimentado ginásio de esportes atendendo pessoas de toda a região. Ela atendia rapidamente grupos de 10 pacientes de uma vez.
Ali havia gente em cadeira de rodas, vítima de atropelamento e até com câncer. A mulher, que todos chamavam de Irmã Odete, vinha orando e atendendo um por um, ungindo a todos com óleo bento retirado de um pequeno altar improvisado no canto da sala, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ao chegar a minha vez, disse-lhe que o meu problema era vesícula. Ela colocou sua mão no meu lado direito e disse que havia três pedras pequenas naquele órgão dolorido. Explicou-me também que duas delas iam desaparecer nos próximos dias. Mas a terceira, a que mais me incomodava, ia ser expelida ali, naquela hora.
Fiquei assustado enquanto ela orava esfregando um algodão com o óleo solicitando que eu fizesse uma oração também. Para não atrasar o seu trabalho, pediu-me que eu mesmo segurasse ali aquele algodão, sem interromper a oração, enquanto ela continuava atendendo os demais que estavam no recinto formando um semi-círculo.
De repente ela voltou para mim dizendo que a “pedra está saindo”. Afastei lentamente a parte superior do algodão para poder ver. Eu e minha mulher observávamos atentamente e assustados pudemos visualizar o cálculo saindo através da pele, sem dor.
Todos os que estavam ao meu redor puderam ver o inacreditável: um cálculo (pedra) sobre o algodão. Era uma pedra dura e pontiaguda. Naquele mesmo dia ela havia retirado um cálculo dos rins da mulher de um médico (Dr. Saulo de Tarso), e uma outra enorme da bexiga de uma menina, antes mesmo do seu médico diagnosticar o motivo da sua dor, segundo ela. Promoveu também outras curas, segundo os próprios pacientes que saiam emocionados da sala.
Quando retornamos para casa, minha empolgação era tanta que comecei a contar aos amigos tudo com detalhes, mas percebi que estava caindo no ridículo, pois ninguém acreditava e por isso resolvemos guardar segredo. Mas fiquei tão impressionado que nem dormi bem naquela noite.
Depois disto, minhas dores desapareceram por completo. Meu médico, Dr. Raul, a cada vez que me via, insistia na operação e eu lhe explicava que havia sido curado, sem entrar em detalhes. Meses depois lhe encontrei num supermercado e ele insistiu de novo na cirurgia me pedindo uma ultra-sonografia para constatar. Fiz tudo na semana seguinte e mostrei-lhe o resultado: ao contrário dos exames anteriores em que as “pedras” eram vistas com certa clareza, neste não havia nenhum indício de cálculos biliares na vesícula.
Nunca mais perdi a Irmã Odete de vista. Ela continua fazendo curas prodigiosas no interior do Estado de São Paulo. Interroguei pessoas do seu grupo que lhe acompanha nas viagens para saber se todos que lhe procuram ficam curados. Eles informaram que a cura não é para todos, pois se fosse assim, a morte deixaria de existir.
A explicação era que, quando vence o tempo de vida sobre este mundo, temos que partir. Mas quando ainda não realizamos tudo o que Deus espera de nós e temos fé, o Senhor atende as nossas intercessões, a vida pode ser prolongada nestes casos, as curas acontecem e a morte não nos chega antecipada.
Mesmo quando não acontece a cura, nos casos em que a pessoa já viveu o seu tempo de vida determinado, pelo menos o seu sofrimento pode ser aliviado. Segundo eles, possivelmente o sucesso da cura depende também da fé de cada um.
Interessante ressaltar que Irmã Odete e seu grupo carismático nada cobra pelas orações e curas realizadas. É solicitado apenas que, quem puder, coloque uma moedinha num recipiente que é para as despesas de combustível da viagem e lanches do grupo.

Sondando a consciência do jeito que ela é

Passeando com meu cachorro no Morro do Cascalho (periferia da cidade), como esporadicamente o faço, desta feita eu buscava um momento mais compenetrado para as minhas reflexões e orações. Enquanto subia devagar, pensando na vida e seus mistérios, sobre os acertos e os desacertos que a gente comete ao longo desta existência resolvi refletir um pouco sobre “como anda a minha consciência”. Distraído em meus pensamentos, de repente, pareceu-me que alguém falou comigo. Seria o meu cachorro?
— O quê?
Perguntei espantado.
— É isso mesmo!, — insistiu a fala: “Não vê que você tem que conversar mais com teus filhos e até com a tua mulher? Eles já estão querendo fazer pouco caso de ti e isso é inadmissível. Mas a culpa é tua também”.
— Como assim? Perguntei assustado.
— Teu filho mais novo parou os estudos, faz o que bem entende, esbanja o que não tem, tu sabes disto, mas finge que não sabe e nem se presta para dar-lhe bons conselhos a não ser para chamar-lhe a atenção bruscamente nas horas inconvenientes, causando-lhe constrangimento.
— E daí?
— Daí que, por falta de diálogo, tuas duas filhas mais velhas passaram a te desacreditar desde que tu deixaste transparecer-lhes que tem o grave defeito de julgar o próximo. A mais nova das duas, então, ficou chocada com uma conversa tua, numa hora de ímpeto nervoso, que você só “desfalou” para si mesmo e até pediu perdão, mas para ela, continua aquela imagem negativa e traumática.
— Puxa vida! é verdade. Como eu ainda não havia me atinado para isso! A hora que eu descer este morro, vou direto conversar com elas e apagar toda imagem ruim que lhes causei a meu respeito.
— Pois é — continuou a fala: “E não é só isso: teu outro filho, aquele de quem ainda não falamos, às vezes se sente injustiçado, pois tu quer ser ‘tão bonzinho’ e ele tem a natureza calada, às vezes fica esquecido enquanto outros conseguem mais se beneficiar usando o teu ponto fraco. Além disto, você nem se esforçou para ele ter uma profissão mais garantida e nem insistiu para que ele seguisse os caminhos que você acha correto. Não percebe que pecas por omissão?”.
— É verdade! Quando fizer minhas orações e descer deste morro, vou direto falar com ele e procurar ser-lhe mais justo. Mas... continue. Você sabe mais a meu respeito do que eu próprio. Continue...!
— Então quer saber mais? A mais nova das tuas filhas ainda não sabe que você é um esbanjador de dinheiro, ganha o suficiente e gasta tudo em coisas supérfluas. Esqueceste que quem vive estudando fora de casa passa por momentos estressantes, como é o caso dela que acha que tu te aborreces com as despesas. Por isso ela se cala diante das necessidades. Em parte ela tem certa razão, pois tu pareces um tanto desorganizado financeiramente e até profissionalmente.
— Então o que devo fazer?
— Mude de vida, organize-se e depois lhe passe toda a confiança e o recurso que ela necessita para seguir em frente nos seus ideais.
— Puxa! Você sabe mesmo das coisas. Continue...
— A tua mulher adquiriu a mania de querer ficar “entocada” dentro de casa e tu não gostas disto, mas nem mesmo desconfiastes que isto é sintoma de estresse. Já paraste para pensar que quem contribuiu para que ela seja assim foste tu mesmo?.
— Êpa! Espera aí, cara! Desde que casamos há mais de 30 anos, os seus pequenos defeitos vêm se multiplicando cada vez mais até que tenho pensado que ela não vai mais com a minha cara e você acha que a culpa é minha?
— Deixe de ser arrogante e hipócrita ao mesmo tempo! Tu cometeste erros graves permitindo-lhe viver uma vida desmotivada, ficando em casa cuidando dos filhos enquanto tu saia por aí nas horas vagas, com amigos, principalmente aqueles ligados ao PX, lembra do auge da implantação do rádio amador, e do “caça-raposa”, teu esporte predileto? Ela, sozinha em casa com as crianças, foi se afastando da sociedade até se acostumar com esta vida estressante e quase que desiludida que ainda leva. Agora quer ouvir o pior de tudo?.
— Não, por favor! Pare por ai. Já sei o que fiz de pior. Pode parar!
— Só estes exemplos já bastam para você avaliar que tem muitos defeitos, que dirá lá fora do ambiente familiar onde a tua omissão é bem maior! Desenterre o teu talento enquanto é tempo. Procure melhorar, pois aqueles que subiam o morro chamado Monte Sagrado no intuito de se aproximar de Deus em suas orações, chegavam a comer gafanhotos em suas peregrinações pelo deserto e possuíam muito mais méritos do que tu.
— Espere aí mais uma vez: você é uma criatura sábia e podia me alertar sobre tanta coisa a fim de que um dia eu venha a ter algum mérito diante de Deus. Mas que coisa mais estranha: cachorro não conhece estas coisas e nem mesmo fala... Com quem então estou falando?
Foi aí que me pareceu ter libertado de um transe e voltado ao normal... É verdade. O cachorro não falou nada. É que na minha concentração acionei a Consciência que está em mim e a examinei a fundo naquela hora. Ela se manifestou como que uma personalidade distinta, querendo se libertar de tantas culpas e defeitos. Por isso travamos este diálogo imaginário.
Refleti demoradamente sobre cada item da acusação que a minha Consciência me fez. Depois disto aprendi a me comunicar sempre com este meu lado misterioso. Aprendi a respeitar e a dialogar com a minha Consciência que continua me mostrando o quanto eu poderia ter sido melhor nesta vida e como melhorar daqui para frente. Ainda bem que, depois destes diálogos, tenho conseguido remediar algumas falhas do passado e agir com mais prudência a partir de agora.
Todas às vezes que vou confessar os meus pecados para Deus, lá vem de novo a Consciência que me acusa, me humilha, me tortura e mostra que não sou nada nesta vida. Mas a Sabedoria que a acompanha coloca-me de pé novamente, me faz levantar a cabeça e seguir em frente com o propósito de melhorar sempre.
Tente você também falar com a sua Consciência. Procure fazer isso sozinho, em lugar que ninguém te interrompa. Com certeza encontrará esta espécie de “entidade divina” pronta para mostrar os teus defeitos de modo que você possa superar problemas do presente e ser, dali para frente, uma pessoa mais justa.
A Consciência anda junto com a Sabedoria: só são encontradas por aqueles que as procuram. E “quem procura acha”! Vale a pena procurar até encontrá-las a todo custo.

Jesus nasceu mesmo num dia 25 de dezembro…

Procuremos compreender o mecanismo, que é complexo, mas fascinante. Se Jesus nasceu a 25 de dezembro, a sua concepção virginal ocorreu, obviamente 9 meses antes. E, com efeito, os calendários cristãos colocam no dia 25 de março a anunciação do Anjo S. Gabriel a Maria. Mas sabemos pelo próprio Evangelho de S. Lucas que, precisamente seis meses antes, tinha sido concebido por Isabel, João, o precursor, que será chamado o Baptista. A Igreja Católica não tem uma festa litúrgica para esta concepção, mas a Igreja do Oriente celebra esta data solenemente entre os dias 23 e 25 de setembro; ou seja, seis meses antes da Anunciação a Maria. Uma lógica sucessão de datas, mas baseada em tradições não verificáveis, não em acontecimentos localizáveis no tempo. Assim acreditávamos todos nós, até a pouquíssimo tempo. Mas, na realidade, parece mesmo que não é assim.
De fato, é precisamente da concepção do Baptista que devemos partir. O Evangelho de S. Lucas abre-se com a história do velho casal, Zacarias e Isabel, já resignado à esterilidade – considerada uma das piores desgraças em Israel. Zacarias pertencia à casta sacerdotal e, um dia, em que estava de serviço no Templo de Jerusalém, teve a visão de Gabriel (o mesmo anjo que aparecerá seis meses mais tarde a Maria, em Nazaré), o qual lhe anunciou que, não obstante a idade avançada, ele e a mulher iriam ter um filho. Deviam dar-lhe o nome de João e ele seria grande «diante do Senhor».
Lucas teve o cuidado de precisar que Zacarias pertencia à classe sacerdotal de Abias e que quando teve a aparição «desempenhava as funções sacerdotais no turno da sua classe». Com efeito, no antigo Israel, os que pertenciam à casta sacerdotal estavam divididos em 24 classes, as quais, alternando-se segundo uma ordem fixa e imutável, deviam prestar o serviço litúrgico no Templo, por uma semana, duas vezes por ano. Já se sabia que a classe de Zacarias - a classe de Abias - era a oitava no elenco oficial. Mas quando é que ocorriam os seus turnos de serviço? Ninguém o sabia. No entanto, o enigma foi desvendado pelo professor Shemarjahu Talmon, docente na Universidade Hebraica de Jerusalém, utilizando investigações desenvolvidas também por outros especialistas e trabalhando, sobretudo, com textos encontrados na Biblioteca essena de Qumran. O estudioso conseguiu precisar em que ordem cronológica se sucediam as 24 classes sacerdotais. A de Abias prestava serviço litúrgico no Templo duas vezes por ano, tal como as outras, e uma das vezes era na última semana de setembro. Portanto, era verdade a tradição dos cristãos orientais que coloca entre os dias 23 e 25 de setembro o anúncio a Zacarias. Os estudiosos, estimulados pela descoberta do Professor Talmon, reconstruíram a “fileira” daquela tradição, chegando à conclusão que esta provinha diretamente da Igreja primitiva, judaico-cristã, de Jerusalém. Esta memória das Igrejas do Oriente é tão firme quanto antiga, tal como se confirma em muitos outros casos.
Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, improvisamente, uma nova verosimilhança - Uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses: em setembro o anúncio a Zacarias e no dia seguinte a concepção de João; seis meses depois, em março, o anúncio a Maria; três meses depois, em junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.
Nota:
* Os manuscritos de Qumran foram descobertos em 1947, perto das margens do Mar Morto, na localidade de Qumran, localidade onde a seita hebraica dos Essénios tinha nos tempos de Jesus a sua sede principal. Os manuscritos foram encontrados em ânforas, provavelmente escondidos pelos monges da seita, quando tiveram de fugir dos romanos provavelmente entre 66 e 70 d. C. Aqueles pergaminhos deram-nos os textos de quase todos os livros da Bíblia copiados de dois a um século antes de Jesus e perfeitamente coincidentes com os que são usados hoje pelos hebreus e pelos cristãos (cfr. Hipóteses sobre Jesus, Porto, Edições Salesianas, 1987, p. 101).

O futuro da humanidade está nos jovens de hoje

A mocidade evoluiu muito. É pena que a maioria evoluiu para pior, para uma série de comportamentos preocupantes para os pais que sonham por uma boa formação dos filhos.
Antigamente os jovens usavam pedir a bênção aos pais e quando saiam davam uma satisfação dizendo mais ou menos onde pretendiam ir e a provável hora do retorno. O uso de drogas era raríssimo e quando se tinha notícia de que alguém usava alguma substância entorpecente, toda a comunidade ficava sabendo e condenava veemente a prática.
O tráfico então, era abominável. O máximo que se tinha eram algumas bebidas destiladas e cervejas, que davam uma ressaca danada, mas que logo era curada. O namoro era bem menos liberal, respeitoso e era comum o rapaz chegar ao pai da moça e pedir para namorar a sua filha.
Sexo era muito reservado. Muitas moças tinham o propósito de se manterem virgens até ao casamento, o que as tornavam muito mais respeitadas e valorizadas. Hoje o sexo está totalmente liberado pelas ruas, com a agravante de contaminações como a trágica AIDS, que muitos rostinhos bonitos espalham por aí, inconseqüentemente. Homem era homem de fato e fazia questão desse conceito.
O homossexualismo era abominável, raramente surgia um ou outro caso e o sujeito ficava isolado de grupos, normalmente evitado. Infidelidade conjugal, sempre houve, no entanto eram casos raros e escandalosos a ponto de algumas vezes terminar em conseqüências graves.
Hoje, um liberalismo sem limites e muito perigoso vem dominando a juventude. O sexo é cada dia mais banalizado, sem a sagrada missão de procriar, praticado de maneira irresponsável, pelo prazer pecaminoso da carne. O estranho comportamento muito avançado nos intriga e nos deixam perplexos.
A TV é o principal educandário pervertido. Os apresentadores mostram cenas eróticas sem a menor censura e falam de maneira irresponsável, como se fosse a coisa mais normal do mundo e, como se fosse regra desde o namoro, a prática do sexo, e mais, com requintes fantasiosos. Jovens avançadinhos e sem pudor aparecem nos programas e falam de suas experiências mais íntimas. Mães também muito avançadas dizerem que favorecem a pratica do sexo dos filhos que levam as namoradas (ou namorados) para dentro de casa, fornecendo até preservativos e alegando que preferem assim, para evitar que façam nas ruas.
O que era um escândalo há 40 anos, hoje é perfeitamente admissível de modo natural, sem falar nas paradas Gays que crescem a cada ano em todo o mundo, induzindo mais pessoas à perversão.
Nas ruas, vemos rapazinhos com aquelas cores de cabelos horríveis, penteados exóticos, aqueles trajes mais extravagantes, tatuagens e brinco na orelha. Eles perderam a noção do ridículo e muitos deixam dúvidas sobre suas personalidades e preferências sexuais, mesmo porque as mulheres dizem que está faltando "homem no mercado", coisa que não acontecia.
Em grupos de rapazes, às vezes menores, basta a polícia dar uma geral para encontrar um cigarrinho, bucha de maconha ou crack. As gírias, os vocabulários e os tratamentos são dos mais desajustados possíveis, sugeridos pelos apresentadores de TV, com expressões do tipo, "véio", "careta”, “se liga”, “detonou”, “garfou”, Traçou”, "Bicho", e o tal "rola ou não rola", da Luciana Gimenes, quando quer falar de sexo. Essa, mais parece uma presidiária do que uma pessoa que deveria ser polida para o papel que cumpre. No ano passado, durante entrevista com um ator de filmes pornográficos, a apresentadora perguntou ao vivo quem gostaria de participar com ele no próximo filme. As ligações ao vivo que a apresentadora recebia de garotas de várias partes do Brasil, dizendo-se interessadas a participar, chegavam a congestionar as linhas telefônicas do programa de TV..
A escola, que antes nos exigia tanto, hoje não exige mais nada e está formando profissionais cada vez mais desqualificados, principalmente para os estabelecimentos públicos. Tudo isso é preocupante, mas, nem tudo está perdido.
Não quero dizer que todos os jovens estão enquadrados neste perfil; há muitas exceções, felizmente. Encontramos jovens conscientes querendo produzir, trabalhar e mostrar seu valor. Só não o fazem mais porque os legisladores tolhem o trabalho na adolescência e, com muita demagogia, apresentam justificativas de estudos e outros motivos, mas não levam em conta que a teoria muitas vezes se completa com a prática.
No tempo em que jovens menores de idade podiam trabalhar, jamais foram prejudicados de qualquer forma nos estudos, mas aprendiam desde cedo a ter responsabilidade. Hoje, na ociosidade, o garoto busca preencher o seu tempo nas drogas, nos furtos e numa série de crimes que engrossam nossas estatísticas e lotam as cadeias. Não se vê mais os jovens nas igrejas e se esta omissão religiosa continuar evoluindo, no futuro os templos ficarão vazios durante as celebrações.
A base da disciplina e do bom comportamento humano está na religiosidade, no espiritualismo, o que mais os jovens precisam. Para os mais entendidos das escrituras sagradas, a ausência de Deus é que propicia os escândalos.
Parece que estamos nos tornando os piores animais da natureza, porque também temos a peculiaridade de causar danos inconseqüentes à humanidade e até ao planeta em que vivemos.