sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Uma cura prodigiosa pela Eucaristia

Um fato extraordinário me ocorreu há mais de 10 anos e não tive muita coragem para falar com detalhes sobre o assunto, pois acho que poucos vão acreditar. Na época fiz um teste com meus próprios familiares narrando o que me sucedera, mas notei que não devo falar muito sobre isso a fim de não ver minha credibilidade ir por água abaixo. Hoje em dia são poucos os que acreditam nos prodígios de Deus.
No entanto agora, depois que outros prodígios já me ocorreram através da Eucaristia, não me sinto mais tranqüilo carregando comigo esta espécie de culpa por omissão, pois alguém carente de fé pode acreditar no meu testemunho e seguir o exemplo. O fato merece ser divulgado, não por vaidade, como se eu fosse um privilegiado, um escolhido de Deus ou coisa parecida. Nada disso. Muito pelo contrário: quero fazê-lo aqui com absoluta humildade, com o puro intuito de despertar aqueles que precisam de fé e tenham consciência do valor da Eucaristia.
Naquele tempo senti-me com a saúde abalada com um problema intestinal que só vim saber que era grave depois que resolvi consultar a um médico. Pouco abaixo do meu estômago, vinha sentindo há meses, forte dor, tipo gastrite, conforme o tipo de alimentação que ingeria. Ao apalpar com as mãos percebia que no local estava crescendo algo como que um caroço dolorido, bem profundo, que parecia avolumar-se ainda mais a cada semana. Tive intuição de que era coisa grave, (na verdade, os sintomas haviam começado a cerca de um ano) e por isso fiquei adiando a consulta médica, talvez por medo do que seria o resultado, mas não dava mais para agüentar. Meu médico, Dr. Vicente de Almeida, (meu saudoso primo, em Caconde) apalpou e ficou assustado. Poderia ser um tumor no intestino. Ele pediu-me que fizesse alguns exames em Ribeirão Preto, forneceu-me endereço de laboratórios e clínicas para os exames.
Saí do consultório realmente preocupado e a Guaxupé, onde moro, passei pela praça da Catedral e escutei os sinos bater para a missa das 19 horas. Entrei e fui direto ao sacrário. Rezei o terço contando nos dedos, pedindo a minha cura. Não que eu tivesse medo de morrer, mas senti que não era desta feita que ia partir desta vida. Meus filhos eram ainda muito jovens e com certeza precisariam de mim.
O padre chegou mais cedo e resolvi me confessar a fim de receber a comunhão com dignidade. Assisti a missa com uma fé e devoção que nunca havia tido. E perguntava para mim mesmo o porquê de nunca ter participado de uma celebração daquela maneira, com tanta devoção e acolhimento. Na hora da Eucaristia recebi a comunhão com verdadeira consciência da presença de Jesus Cristo naquele pedacinho de pão que representava seu corpo, sangue e divindade, assim como Ele fez na última ceia e recomendou que assim fizéssemos sempre, para celebrar a Sua memória.
Naquela hora Implorei pela cura que eu tanto precisava. Acreditem ou não, mas a cura aconteceu de maneira prodigiosa ali mesmo, dentro da Catedral. A partir daquele momento não senti mais nada e tudo desapareceu até hoje.
Passado uma semana, o médico me ligou cobrando informações sobre a minha viagem a Ribeirão Preto. Disse-lhe que não tinha ido e que havia sarado. Dr. Vicente não acreditou e ficou muito bravo pelo telefone, pedindo-me que chamasse minha mulher.
Inventei uma desculpa dizendo que ela não estava em casa, pois na verdade ela nem sabia de tal enfermidade, pois eu não havia contado para ninguém. O médico mostrou-se muito preocupado comigo, além de tudo era meu primo e teimava em vir aqui em casa no dia seguinte para me ver. Para facilitar as coisas, propus a ele que eu mesmo iria até seu consultório em Caconde, no dia seguinte.
Ao ser examinado novamente, o médico não encontrou mais nenhum sintoma do que havia deparado na consulta anterior. Sem entender o que havia ocorrido ele pediu-me que permanecesse em observação e que voltasse no seu consultório periodicamente.
Nunca mais senti aquele incômodo. Não há dúvida de que fui realmente curado pela Eucaristia. Com isso, aprendi o caminho da igreja. Voltei várias vezes para agradecer e pedir outras curas do corpo e da alma. Até hoje não posso dizer que teve alguma vez que recorri a Deus pela Eucaristia e que não fosse atendido.
Ainda hoje, diante do sacrário ou do Santíssimo, me curvo ao máximo e me lembro de tudo. Às vezes me emociono quando contemplo o Santíssimo exposto no altar. Há alguns meses estava fazendo uma vigília diante do Santíssimo quando alguém começou a tocar no teclado e cantar a música “Quão Grande és tu”. Naquela hora tive que me esconder atrás de uma das colunas da Catedral, pois fui tomado de grande emoção.
Aprendi o caminho e outras curas e graças já me ocorreram através da Eucaristia praticada de modo consciente do seu valor, e em estado de graça, após uma bela confissão.

O joio que não se converter em trigo até a colheita, será queimado

Deus é infinitamente bom e poderoso. Sua glória se estende aos quatro cantos da terra e Sua atitude é de tolerância, amor, perdão, paciência e misericórdia. Seu objetivo é salvar o seu rebanho e resgatar todas as ovelhas perdidas. Ele não trabalha sozinho. Há auxiliares que cuidam da sua obra, do seu pomar de árvores frutíferas onde ele costuma conferir a qualidade dos bons frutos. “E toda árvore que não dá bons frutos, será arrancada e queimada”.
Com toda a bondade e misericórdia divina que se apregoa, devemos ficar atentos e vigilantes, pois, por outro lado a justiça será feita conforme ficou claro na Parábola do Joio e do Trigo. Haverá separação do bem e do mal.
Certa vez, há muito tempo, ouvi um padre dizer durante uma homilia, que Deus é tão bom que vai salvar todo mundo. Certamente ele era um dos adeptos à Teologia da Libertação, muito aplicada naquela época. Aí eu pensei: esse “todo mundo” envolve também os injustos? Os pecadores de toda natureza, que morreram ou que vão morrer sem se arrepender? Estaremos todos juntos na Nova Jerusalém? Então não haverá a separação do tal “joio” do trigo de que Cristo falou?
Acho que faltou uma explicação nesta afirmativa, pois se é assim, então por que ir à igreja, por que procurar viver uma vida digna, seguir os mandamentos de Deus, ter fé, ser justo, se a salvação se estende também aos injustos? Os ímpios ouvindo isso certamente entendem que podem continuar com os seus vícios, continuar matando, roubando, prostituindo, estuprando, etc., pois, pela tal afirmativa que ouviram entenderam que Deus é tão bom que vai salvar todo mundo indiscriminadamente... É isso que a gente saiu pensando, a não ser que o influente líder religioso realmente estava tentando passar uma nova doutrina.

A VERDADE SEGUNDO A BÍBLIA:

Certas falas, oriundas de pessoas de influência são de muita responsabilidade e tanto podem fazer o bem como causar um estrago irremediável. Vejam bem a explicação de Cristo quanto àqueles que não produzem bons frutos, isto é, aqueles que não fazem o bem.
Jesus disse que o reino de Deus é semelhante ao lavrador que tinha um pomar de árvores frutíferas. De tempos em tempos ele vinha visitar seu pomar. Quando encontrava uma árvore que não dava frutos, ele chamava um de seus administradores e pedia-lhe que a cortasse e a lançasse ao fogo a fim de dar lugar a outra planta que produzisse bons frutos.
Porém um dos encarregados de cuidar do pomar, ficou penalizado e disse: Senhor, vamos dar mais uma chance à esta pobre árvore. Deixe que este ano eu dê um trato especial a ela. “Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás”. São Lucas 13,9.Se o próprio Cristo fez esta comparação a nosso respeito, dizendo que o reino de Deus é assim, e que as árvores somos nós e os frutos são o que produzimos de bom na área da espiritualidade, então chegou a hora de colocarmos nossas barbas de molho. Quem sabe Deus ainda não extinguiu muitos de nós porque um de seus zeladores do pomar, que pode ser o nosso anjo da guarda, intercedeu dizendo mais ou menos assim:
— Senhor, vamos dar mais uma oportunidade a esse pobre coitado. Dê mais alguns anos a ele e neste período de tempo, vou mandar alguém falar-lhe a seu respeito, induzi-lo à espiritualidade e à conversão. E se isso não adiantar temos o recurso da dor e do sofrimento de modo que, tendo medo da morte, medo de perder sua alma, corra a Teu encontro, Senhor. E o Senhor pela sua infinita bondade e misericórdia há de perdoá-lo e aceitá-lo no seu Reino. Se nada disso acontecer e, com tudo isso ele não se converter, aí sim, a gente deixa que ele vá para aquele lugar terrível que o Senhor disse, onde a gente escuta choro e ranger de dentes, onde os ímpios são queimados como folhas secas e se extinguem para sempre.
Refletindo sobre isso, somos levados a concluir que as provações como os problemas, as enfermidades, os mais diversos sofrimentos como insucesso profissional, dificuldades, doenças, até mesmo a morte de um familiar e muito mais situações perturbadoras possam ser, na maioria das vezes, algum alerta ou até um ultimato pelos maus frutos que temos produzidos. De repente é através destas provações que, aqueles que souberem tirar proveito delas sejam salvos, já que somos sujeitos a tantas limitações.
Infelizmente muitos são assim: só pela dor voltam a participar do banquete eucarístico, atinam pela espiritualidade e começam a dar bons frutos através da fé, do amor ao próximo, da oração e da caridade.
Pense nisto, mas pense mesmo, antes que seja tarde demais. Muitos só se convertem quando são chamados desta forma. Alguns, lamentavelmente, só se convertem quando estão numa cadeira de rodas.
Não quero dizer que todos os que sofrem algum infortúnio estejam sendo punidos pelos seus pecados. Os mistérios de Deus são insondáveis. Mas o pior de todos são aqueles que nem mesmo através das provações se convertem e podem ser arrancados do pomar como árvores que não dão frutos.
Outra parábola que reflete o mistério do Reino de Deus é a que narra que, no meio da plantação de trigo veio o inimigo à noite e semeou o “joio”. As plantas nasceram juntas e, arrancar a erva daninha pode danificar o trigo, pois são muito semelhantes. Mas na hora da colheita, o trigo cacheado é muito diferente do joio que não tem como imitá-lo. A separação aí se torna fácil, quando a erva daninha será amarrada em feixes e atirada na fogueira. E o trigo vai para os celeiros do Rei.)“Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro”. Mt 13,30. O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno.
Então, por estes e tantos outros ensinamentos cristãos, não é verdade aquela afirmativa de que “Deus é tão bom que vai salvar a todos”; salvar inclusive o “joio”, os ímpios não arrependidos. Esta filosofia é realmente contraditória aos ensinamentos divinos.

É através das provações que muitos aprendem as lições da vida

Nos momentos piores de minha vida, quando ainda muito jovem, não havia procurado a sabedoria nos livros sagrados e nem prestado atenção nos conselhos religiosos dos mais velhos, eu gritava dentro de mim: — Cadê este Deus que não vem me socorrer, cadê?
Esquecia, na ocasião, que havia consultado a cartomantes, acreditava em amuletos que davam sorte, tinha em casa pés de coelho, ferradura de sete furos, procurava pessoas que se diziam encarnar espíritos na tentativa de saber o meu futuro e a noite eu rezava querendo saber por que Deus não ajudava a me libertar de tantas dificuldades.
Era como se estivesse servindo a Deus e ao diabo ao mesmo tempo na pura ignorância. Algum tempo depois, com a leitura da Bíblia, entendi que não estava sendo fiel ao Pai. Não adiantava nada as minhas orações.
São sempre nas horas difíceis, momentos de duras provações que a gente procura Deus, mas também tende a se agarrar ao profano pela ignorância. Há uma tendência negativa (para não dizer satânica), que quer nos conduzir para os vícios, para a prostituição, violência, desapego familiar, desordem, escândalos, crendices populares e para todo tipo de infortúnios da vida, colocando-nos ainda cada vez mais afastados de Deus. Se não fizermos nada pelo menos para minimizar estes problemas, vamos mergulhando neles cada vez mais. Pedir ajuda de Deus e ficar parado sem tomar uma iniciativa, sem mover nada da nossa parte, significa que o conceito que temos dele é o de que Ele seja apenas nosso serviçal, nosso empregado. Temos que fazer a nossa parte.
Procurem o Senhor no vigor da sua juventude e o que parece impossível, tornar-se-á fácil nas suas vidas. Na juventude está o mérito maior, pois quando ficarem idosos, sabendo que se aproxima o fim da vida, quem não procura a Deus nesta hora? É muito importante renunciar alguns minutos de bem estar entre colegas na mesa de um bar para orar, para ir á igreja e orar em comunidade. Cristo tanto nos recomendou, “fazei isto para celebrar a minha memória”. Isto representa o maior mérito diante Dele.

Onde está Deus no conceito de certos jovens de hoje?

Eu também, na minha juventude arrogante e ignorante cometia erros e omissões. Todo jovem não possui muita experiência e comigo não era diferente. Assim foi até certo tempo. Só que hoje em dia a omissão dos pais e mestres tem sido maior quanto aos ensinamentos religiosos. O ignorante é digno de perdão até certo tempo, pois ele não veio ao mundo para viver e morrer sem aprimorar seus conhecimentos, sem conhecer as verdades eternas.
Deixar de aproveitar as oportunidades por desinteresse em desenvolver sua espiritualidade, não é uma boa opção para se adquirir méritos e conseguir graças diante de Deus, embora Ele seja extremamente misericordioso. Muitas vezes o povo de Israel foi derrotado diante dos inimigos por que acreditava nos amuletos que guardava em casa, induzidos pelo povo pagão que habitava a Palestina (Terra Prometida). Muitos hoje em dia vivem na idolatria tão pecaminosa quanto os pagãos da antigüidade!
As nuvens que às vezes parecem turvas no horizonte de nossas vidas surgem por causa disto. São provações como que personalizadas, conforme o tamanho da dificuldade que cada “pedrinha preciosa” oferece na hora da lapidação. Nós somos as pedrinhas preciosas de Deus e muitas vezes precisamos ser lapidados, burilados e isso dói muito. Nestas horas pouco adianta as orações se não houver merecimento, ou pelo menos um propósito muito firme para minimizar o efeito das provas que teremos de passar.
Haverá sempre nuvens turvas no nosso viver. É um dos meios que Deus tem para chamar a atenção dos ímpios, dos pais e mestres que têm a responsabilidade de ensinar e dar exemplos de fé. Por causa destas nuvens turvas no horizonte, muitas vezes acontece a conversão. Se não houvesse estas turbulências, então o Senhor perderia de vista muitos de nós, para sempre. Não está escrito que Ele repreende a iniqüidade em todos aqueles a quem quer bem? Essas repreensões são a provações, pequenas ou grandes, de acordo com cada caso.
É muito importante que cada um reconheça que é pecador e renove sempre o propósito de emenda, pois esta é uma das opções para uma vida melhor com a presença de Deus.
Falo com a convicção de quem experimentou tudo isso, pois fui jovem, mas com o passar do tempo, durante a “lapidação” descobri estas sabedorias. Comecei a praticá-las e passei a sentir mais segurança, Deus passou a ser o meu refúgio, pois entendi que tudo, mas tudo mesmo, nos vem Dele e “não cai uma folha de árvore sem que Ele tome conhecimento”. Afinal, somos imagem e semelhança Dele.
Que estas palavras se transformem em sementinhas de fé e sejam plantadas no coração de cada um. Com certeza começará a germinar no seu devido tempo. Aproveitem da experiência que outros tiveram, prestem atenção e aprendam as lições da vida com os erros que outros cometeram para não terem que aprender cometendo seus próprios erros. E lembrem-se: a penitência e a oração são muito eficazes para se alcançar graças diante do Pai. Porém, como afirmou o Anjo Rafael a Tobias, “um só ato de caridade para com o próximo vale muito mais e atenua os pecados diante do Senhor no Juízo Final”.

Uso de amuletos e superstições só trazem azar

Quando a situação financeira vai apertando é natural que todos recorram a tudo o que dizem que é bom para solucionar os problemas. Porém poucos são aqueles que procuram unicamente em Deus ou recorrem à Bíblia para saber a maneira correta de proceder diante de Deus. Muitos recorrem sim, aos recursos da fé, mas por ignorância servem ao diabo também, e isso dá um azar enorme.
Quem lê a Bíblia hoje em dia? Quem já leu no Antigo Testamento alguma coisa sobre o tratamento que Deus dá àqueles que usam amuletos no intuito de obter sorte nos negócios, no amor, etc.?
Os que conhecem os livros sagrados jamais deixam entrar estes objetos de superstição em suas casas ou em seus comércios. Tem sido comum, nos dias de hoje, o uso em estabelecimentos comerciais, de um oratório que demonstra a devoção cristã dos proprietários ou dos que ali trabalham. No entanto, alguns passos adiante, às vezes se encontra um pedestal que ostenta amuletos, uma ferradura de sete furos, um pé de coelho ou um Buda em local mais discreto, de frente virada para a parede e até iluminado a velas no intuito de dar sorte nos negócios.
Com todo respeito que eu tenho por Buda, (acho que ele pode ter sido um mestre, um profeta) mas não tem o poder de Deus. Quem foi que derramou seu sangue numa cruz por nós, ressuscitou mortos, fez tantos milagres e depois ressuscitou dos mortos no terceiro dia de sua própria morte? Buda ressuscitou? Fez o que Cristo fez?
Outros colocam sal e alho em vidros pelos cantos e pedras de cristais no intuito de trazer solução para a crise. Cientificamente dizem que estes produtos atraem as energias negativas, retirando o mau olhado do ambiente, mas eu prefiro recitar o Salmo 91 com muito acolhimento e fé.
Certos livros que induzem às crendices populares, aos amuletos e tudo o que dizem “energizar o ambiente”, merecem cautela por parte dos leitores. Cientificamente, existe ambientes carregados de energia negativa, conforme as máquinas do Padre Quevedo detectaram, mas elas não detectam manifestações espirituais como a presença de demônios ou maus espíritos no recinto ou nas pessoas, que podem estar influenciando a existência de energias estranhas.
De acordo com as minhas poucas experiências, aprendi que a oração bem feita é mais poderosa do que todas estas crendices. Misturar as duas coisas não combina. Quem faz orações antes de começar o trabalho, pouco adianta se tiver no recinto um objeto de crendice popular com o intuito de trazer sorte nos negócios. Primeiro livre-se dele.
Um exemplo em casa
Certa vez, em época difícil financeiramente para a nossa empresa, meus filhos e alguns funcionários começaram a trazer para o nosso ambiente e trabalho, certos amuletos que, segundo dizem, dão sorte. Discordei e entrei em conflito com eles. Mas diante da insistência, permiti que fizessem a experiência, pois os jovens acham que “entendem mais” porque são modernos e nós, mais velhos, uns “quadrados”, conservadores que alimentam idéias antigas que de nada valem. Entendi que, para combinar com certas filosofias atuais e até a alguma teologia que tem aborrecido até ao Papa, a gente tem que fingir que é adepto às idéias profanas para se entrosar e ter a oportunidade de provar que estamos certos. Quando não havia mais como solucionar nossos problemas financeiros e o contador sugeriu que seria melhor parar com as atividades da firma e alugar o prédio, foi aí que eu pedi uma chance para fazer tudo do meu jeito.
A exemplo do que o Senhor dos Exércitos havia ensinado ao povo hebreu, fiz o seguinte: primeiro peguei todos os objetos de superstições e amuletos que haviam no nosso recinto de trabalho, coloquei dentro de um saco plástico e sai pela porta por onde eles entraram, escutando ainda alguém me chamar atenção: — “este não, pai, este lindo frasco de cristal nada tem a ver com o que estava dentro dele”. Não dei ouvidos e tudo o que julguei profano, foi diretamente por água abaixo.
Ao retornar, conclamei a todos a fazermos uma oração com a participação dos funcionários, consagrando aquele ambiente ao Deus verdadeiro, ao Pai Eterno, aquele que tudo pode e que criou o céu e a terra, o Deus do pacto de Abraão, aquele que nos deu vida, saúde, paz e prosperidade. Porque Ele é o Deus Javé ou Jeová ou ainda o nosso Pai Santo para quem Cristo nos ensinou a dirigir a oração universal que Ele mesmo nos ensinou.
Por várias vezes profetas alertaram os judeus do uso dos amuletos mantidos em casa por aqueles que conviveram com o povo pagão que habitava a Palestina naquela época. A situação do país só voltava à normalidade quando o povo se conscientizava e destruía na fogueira, tais objetos de superstição. Hoje as pessoas não tiram proveito dos erros cometidos no passado, ignoram os ensinamentos sagrados e por isso o mundo está virando um caos em todos os sentidos.
Uma semana depois que fiz esta “limpeza” no nosso ambiente de trabalho e começamos a fazer orações, tudo mudou. Saímos da crise financeira prodigiosamente em poucos dias e a harmonia voltou a reinar de modo que até nossos equipamentos funcionaram melhores.
Passo esta experiência para outros que podem tirar proveito. Tenham sempre fé, pratiquem a caridade com amor e saibam que a oração bem feita é um recurso que hoje em dia não está sendo bem explorado. Procurem seguir os ensinamentos contidos na Bíblia. Recitar o salmos, falar e imaginar coisas edificantes com certa freqüência faz acionar o dispositivo que existe dentro de nós que tem a força de mover uma montanha. Cristo disse que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda podemos até fazer tudo o que Ele fez... isso inclui uma mudança total de vida em todos os sentidos.

Cuidado com o que se fala!

Quando assisti a um curso de Parapsicologia, comprovei o que já suspeitava há muito tempo: a nossa fala tem poder extraordinário. Isto não era novidade, pois na Bíblia existem passagens que deixam claro que não devemos nunca usar palavras negativas como xingar ou falar coisas inconvenientes.
A fala e a imaginação são dois aliados poderosíssimos, pois foi através delas que Deus construiu o universo e por sermos filhos Dele, herdamos também poderes que ainda permanecem adormecidos dentro de nós. Por isso a Bíblia nos ensinou a abençoar. Abençoar os filhos com palavras conscientemente pronunciadas, abençoar os amigos e até aqueles que não nos olham com bons olhos. Abençoar a criatura de Deus, seja lá o que for é uma virtude que nos reverte em forma de sucessos tanto no plano espiritual como material.
Notamos que as pessoas que têm o costume de dizer coisas negativas, vivem situações difíceis em suas vida, pois atraem para si toda energia negativa. Dizer coisas negativas para as crianças é um desastre, pois elas são como um livro em branco para ser escrito. O que acontece na vida de uma criança pode ser um trauma irrecuperável no futuro dela, ou pode ser o sucesso de sua vida, dependendo da fala que lhe dirigimos.
Geralmente o subconsciente das pessoas, principalmente das crianças tendem a obedecer o que lhe sugerimos. Se o pai tem o costume de dizer-lhes: “Você vai ficar doente por andar descalço” por exemplo, ela poderá adoecer só porque acreditou na sua palavra. A criança confia cegamente nos mais velhos e por isso pode se auto-sugestionar.
Um professor de Parapsicologia fazia a seguinte experiência: escolhia um aluno qualquer, dizia que ia lhe fincar uma agulha no braço e que ele não ia sentir dor nenhuma e nem mesmo sairia sangue e assim era feito acontecendo tudo conforme o professor tinha dito. O mais impressionante era que, ao invés dele esterilizar a agulha, ele a contaminava esfregando-a na sola do sapato, porém sugerindo ao aluno que ele é imune a todo tipo de contaminação que poderia conter aquele objeto.
Com os olhos vendados, o aluno era informado pelo professor de que a agulha estava perfeitamente desinfetada. E o objeto contaminado lhe perfurava sem lhe fazer mal algum.
Ele fazia suas experiências com segurança e nunca alguém se contaminou. Mas se ele dissesse tudo ao contrário, segundo ele, tudo lhe faria mal e poderia até lhe ser fatal..
Certa vez levei minha filha mais velha, quando ainda criança, ao médico com problemas de bronquite. Ele receitou um medicamento que de nada adiantou e ela passou mal a semana inteira. Como tínhamos que viajar para Uberlândia em visita a familiares, minha filha foi passando mal e à noite piorou. Na manhã seguinte, como era domingo, não havia como medicá-la, levei a uma farmácia de plantão para ver se poderia haver algum medicamento mais eficaz.
O farmacêutico, senhor experiente e de avançada idade, olhando para a menina ofegante pela bronquite, tomou-a em seus braços dizendo-lhe que ela era a sua netinha querida e que ia com ela até as prateleiras da farmácia a fim de escolher o melhor remedinho para curá-la definitivamente daquela bronquite terrível. Ela acreditou na fala do bom velhinho que deixava transparecer muita experiência. E levando-a nos braços, lá foi ele conversando e dizendo-lhe que “agora sim, você vai ficar boa” enquanto pegava um medicamento. “É só tomar e você vai ficar boa, minha netinha bonitinha, vai com Deus” dizia ele.
Na casa de seu tio onde estávamos hospedados por aqueles dias começamos a dar-lhe o tal medicamento que realmente foi ótimo. No mesmo dia ela parecia curada e as crises desapareceram durante à noite.
Ao chegar em casa e guardar a embalagem fiquei espantado e confuso, pois deparei-me com o outro medicamento que o médico havia receitado antes da viagem e que de nada valeu: era o mesmo que o farmacêutico de Uberlândia havia lhe dado. Então como entender o fenômeno? Acredito que foram o carinho, a fala e o carisma do velhinho que a curou e não o remédio. Acho que se ele tivesse lhe dado água, falando que se tratava de remédio eficaz, ela teria se curado da mesma maneira.
Aprendi com isso que o importante é o atendimento, o amor, a fala positiva e a confiança. Nunca devemos falar para uma pessoa: você é burra, pois seu sintoma pode piorar. Para uma pessoa doente devemos induzi-la a aceitar a sugestão de que está cada vez melhor e ensiná-la a afirmar que realmente está ficando curada. A auto-afirmação também surte um eficiente efeito e tenho experiência própria.
Muitas pessoas não imaginam e nem falam que um dia vão melhorar de vida. Por isso não mudam de vida. Os que vencem na vida, falam dos seus ideais, imaginam alto e de repente atingem seus objetivos, às vezes até com certa facilidade. Isso por causa da força da imaginação aliada à fala, poderes estes que herdamos de Deus e estão dentro de nós. Quando se pede uma graça, precisa fazer alguma coisa para ser atendido. Pelo menos acionar este poder que está adormecido dentro da gente.
Falar só coisas boas e não xingar é o complemento indispensável para fortalecer estes recursos mentais.

Vantagens do Perdão

O arcebispo de Londrina (Pr), Dom Orlando Brandes disse que “perdoar não é fácil, mas é o caminho mais eficaz para a convivência humana saudável e feliz”. Segundo ele, nosso viver e conviver sobrevivem graças ao perdão que é uma atitude de amor incondicional, de compreensão, de misericórdia e de alta sabedoria.
E continua ele em sua matéria publicada num jornal local:
“Quem não perdoa, é um perdedor. Perde de dois a zero porque frustra o relacionamento humano e carrega dentro de si o lixo da mágoa e amargura. Quem perdoa alcança o zero a zero, ou seja, restabelece a comunhão e expulsa o veneno do ressentimento. Terá saúde física, psicológica, social e espiritual. O perdão é remédio, cura, excelente terapia. Quem não perdoa, irá sempre culpar alguém e vingar-se. Isso aumenta o sofrimento e o desgaste físico. Perdoar é tirar a raiz da amargura.
Perdoar é compreender, desistir de julgar e de culpar os outros. Isto é possível quando reconhecemos que somos barro. Ninguém é infalível. Quando aceitamos nosso barro e o dos outros, conseguimos perdoar. Com o perdão conseguimos dar um novo significado ao fato que nos magoou, temos nova compreensão, novo olhar, novo sentimento sobre fatos e pessoas. O perdão muda a realidade porque é encontro com a verdade. Perdoar é reatar o relacionamento rompido, é colocar-se nas mãos do outro, abdicar do julgamento pessoal. É um gesto de gratuidade no qual fazemos o dom de nós mesmos. Sem o perdão somos pesados, doentes, depressivos, agressivos, desumanos. Perdoar é re-humanização de si.
A falta do perdão torna falsa e estéril a oração. O rancor, a mágoa, o ressentimento impedem a ação da graça. O sentimento negativo é uma energia venenosa que se transforma em doença, insônia, agressividade, imoralidade, alcoolismo, barulho, farra, etc. Muitos problemas da vida têm sua raiz na falta de perdão. Quem não perdoa odeia a verdade, carrega veneno na alma, destrói o bem, afasta-se da caridade, vive no azedume e critica, fere o coração, morre aos poucos, sente-se perdido. Só resta o vazio, a solidão e a algazarra para abafar o mal-estar interior.
“As conseqüências negativas da falta de perdão são tão perigosas e destruidoras que a Bíblia aconselha a perdoar antes do pôr-do-sol. Não deixar para amanhã. Não ir dormir com raiva: “Não se ponha o sol sobre vossa ira” (Ef 4,26). Igualmente Jesus manda perdoar setenta vezes sete, isto é, sempre, imediatamente e de todo coração. O perdão é tão benéfico que deve ser dado incondicionalmente, totalmente, incansavelmente. Na oração do Pai Nosso, o perdão está ao lado do pão de cada dia. O perdão também é pão da vida, porque é amor sem medidas, amor de mãe, amor misericordioso. É o perdão que possibilita a fraternidade e a boa qualidade do relacionamento humano”, escreveu D. Orlando Brandes.

“Deixe que os mortos enterrem seus mortos”

Cristo disse esta frase para deixar claro que aquele que não crê, está morto. O discípulo aceitou seu convite para segui-lo, mas pediu para que o Mestre o deixasse primeiro enterrar seu pai. “Deixe que os mortos enterrem seus mortos”, respondeu-lhe Jesus, dando a entender que a família dele estava longe dos planos de Deus. Eram todos considerados “mortos”.
É horrível quando alguém que possui certo conhecimento religioso e quer evangelizar a partir da própria família, mas não consegue. É ai que a gente sente a força da expressão popular de que “santo do lugar não faz milagre”. Acho injusto fazer um trabalho de conversão lá fora e deixar para trás a própria família. Além do mais penso que, se cada chefe de família evangelizasse sua casa, o mundo inteiro seria convertido e deixaria de ser para Deus, “mortos enterrando mortos”.
Observando as pessoas de minha casa, do meu trabalho, da minha rua, da minha cidade, meus parentes e amigos, percebo o quanto precisam desenvolver a espiritualidade. Basta olhar a situação do mundo para perceber o quanto a humanidade precisa da conversão, do Evangelho, de amor e da fé. Os missionários têm muito pouco tempo para fazer o seu trabalho e ressuscitar mortos, pois pelo jeito muitos se enquadram na referência de Cristo, estão mortos pela descrença e assim poderão não herdar a vida eterna. O tempo está se esgotando. Quem tem sensibilidade percebe estas coisas pelos sinais dos tempos. É preciso fazer mais, muito mais, pois o inimigo vem ganhando terreno, desmantelando lares, fazendo órfãos, enchendo as prisões e aterrorizando o mundo. Os mais jovens, que chegaram agora, pensam que o mundo sempre foi deste jeito, se acostumaram com esta situação e acham tudo muito bom.
Muitos chefes de família se preocupam em investir com prioridade em recursos financeiros para o bem estar de todos e deixar uma herança de bens materiais para seus filhos e com razão, pois a dependência do dinheiro é cada vez maior, mas se apegam tanto que se esquecem que a maior herança é aquela que podemos levar desta vida para a outra, como a sabedoria, o amor, a caridade, a fé, a religiosidade e enfim, todos os bens espirituais que enobrecem a alma e nos ressuscita desta situação de “mortos enterrando mortos”. De nada adianta preocupar só com o futuro financeiro da família e deixá-la mergulhar na decadência moral.
O imprevisível nos assusta e já não sabemos se vamos e voltamos ilesos. Tudo nos parece caótico e incerto. Muita gente de bem está empenhada na missão evangelizadora, mas na outra extremidade estão aqueles em que seus corações ainda resistem aos ensinamentos religiosos que nortearam nossos antepassados. Os fiéis quase não têm correspondido às promoções religiosas das suas igrejas. Predomina em todos os lugares a troca da religiosidade pelos prazeres materiais. E os jovens se embriagam nos bares, viciam nas drogas, nos jogos, se alegram em festas esquecidos de que também foi assim na véspera da primeira grande catástrofe do mundo, o dilúvio universal. Enquanto isso, o futuro é sombrio pelo aquecimento global, mas é o momento que interessa. Por isso um padre estrangeiro pediu para que os fiéis fizessem uma experiência de refletir sobre a vida, deitados dentro de um túmulo no cemitério, para sentir uma realidade que estava muito longe da sensibilidade de cada um. Também é durante o velório de um amigo que muitos refletem sobre a maior certeza da vida e acordam por alguns instantes, para uma realidade que sempre esteve no esquecimento.
Vai ficando no esquecimento a devoção espiritual que muitos pais deixam de ensinar a seus filhos porque também, muitas vezes, eles próprios não aprenderam. Os missionários encontram barreiras naqueles contaminados pelo mundo pagão lá fora, onde corações continuam fechados e endurecidos para com as verdades eternas. Daí o motivo pelo qual surgem o terror e a prisão domiciliar que vivemos dentro de nossas casas pelo medo do imprevisível, da bala perdida... Em conseqüência disto, crescem os muros ao redor de nossas casas, cresce a desigualdade, o preconceito, o ódio, o fanatismo, a bandidagem e os escândalos neste mundo de “mortos que enterram seus mortos”. O deus deste século tem sido a máquina, a internet, o computador, o celular, o mundo digital...
Oh! máquinas: orai por nós...

Por que freqüentar igreja?

Desde o início do Velho Testamento da Bíblia, as celebrações das primícias eram feitas em comunidade, sobre um altar rodeado de participantes. Desde os tempos antigos, a oração individual era recomendada, mas nos templos cheios de fiéis é que se tinham conhecimento das leis de Deus e era em grupo que se cultuava o “Deus de Abraão” nas datas comemorativas. Depois veio a páscoa dos hebreus e as celebrações nos dias de sábado e datas especiais, todas comemoradas em comunidade.
Cristo veio muito depois disto e reafirmou a necessidade da oração em comunidade e garantiu que “dois ou mais reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”. Esta reunião de “dois ou mais” é que forma a igreja cristã, conduzida posteriormente pelos sacerdotes ou pastores.
Muitos parecem pensar que a igreja é desnecessária e por isso não participam das celebrações da memória de Cristo através da Eucaristia e perdem também a oportunidade do convívio com a comunidade. Orar sozinho em casa ou em qualquer lugar tem o seu valor, e também foi recomendado pelos profetas. Porém muito melhor e eficaz se torna a oração quando feita junto com alguém. Melhor ainda quando se participa dignamente da Eucaristia.
Por isso a igreja foi instituída pelo próprio Jesus Cristo. Muitos se dizem católicos, evangélicos, etc, mas não participam das celebrações religiosas da sua igreja. Nada tem a ver igreja com conversão, mas aparentemente a maioria dos que não participam da igreja é por falta de fé, falta de conhecimento religioso.
Que mérito têm aqueles que se convertem nas horas difíceis? É claro que nos momentos de infortúnios desta vida a tendência é recorrer à Deus. Por que não recorrer a Deus nos melhores momentos da vida para manifestar-lhe o reconhecimento pelas coisas boas que nos acontecem? Por que não recorrer à Deus no vigor da nossa juventude?
Rezar em casa é um bom começo, sem dúvida, mas ouvir a palavra de Deus, o Evangelho, participar dignamente da Eucaristia que Cristo tanto recomendou, isso só em comunidade, na igreja. “Todo aquele que come deste pão e bebe deste sangue, eu estarei com ele todos os dias de sua vida... e ainda que morto viverá”, garantiu-nos Jesus.
O ser humano moderno parece cada vez mais decadente, preocupado com o momento, com o prazer, com o poder e muitos não se interessam pela espiritualidade.
Deus tem muitas maneiras para nos induzir à conversão. Pior são aqueles que nem mesmo induzidos se convertem. Verdadeiro mérito tem aquele que presta atenção e aprende com os erros dos outros. Não espera a dor para se converter, mas adquire fé ao refletir sobre a própria vida e tudo o que há a nossa volta.
Temos livre arbítrio, mas Ele não quer que nenhum dos seus filhos se perca e por isso repreende a iniqüidade em todos aqueles a quem quer bem. É como um pai amoroso que repreende as travessuras dos filhos desajuizados.
Basta olhar para o céu numa noite estrelada para perceber que naquele silencio eterno, por trás daqueles mundos e galáxias gigantescas, há um poder muito maior, que a tudo criou com a sua imaginação, com a sua palavra. Somos filhos Dele, herdamos Dele o Seu gene espiritual, também podemos criar com a força da nossa imaginação, podemos ser grandes, fazer milagres... Não foi isso que Cristo disse aos apóstolos, quando lhe perguntaram como conseguia fazer aqueles prodígios?
— “Se tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão fazer tudo isso e muito mais...”
Então porque muitos não acordam a tempo, mas preferem continuar como mortos, esquecidos destas maravilhas, preocupados só com o materialismo, com as alegrias, os prazeres desta vida que morrem e apodrecem com o corpo?
Será que a nossa fé não chega nem a metade de um grão de mostarda?

domingo, 11 de janeiro de 2009

Pai, por que eu?

Ao Rominho, meu neto
Ao ensejo da sua participação no 49º TLC de Guaxupé

Deitado no sofá, meu netinho contemplava pela janela aberta da sala, um pedacinho de céu muito azul. Fiquei bom tempo observando e tentando adivinhar o que ele estaria pensando naquele momento, com o olhar mergulhado no infinito. De repente, percebendo minha presença ali perto, ele me perguntou: Pai, porque eu? (Ele me chama de pai).
Nesta hora eu pude adivinhar a dimensão da profundeza dos seus pensamentos no campo da espiritualidade. Entendi a pergunta porque eu também na sua idade de 10 anos saia por aí perguntando “por que eu?” Mas até hoje não encontrei resposta e quem tentou me responder deixou-me ainda mais equivocado. Ficava encabulado querendo entender o motivo de ser eu e não outra pessoa a estar ali, fazer parte daquela família, poderia muito bem eu nem existir e estar outra pessoa ocupando o meu lugar. Por que dor? Por que morte? Por que tudo...?
— Pai, por que eu?
Respondendo a sua pergunta, só pude explicar-lhe que, antes mesmo dele nascer eu já havia falado com Deus a seu respeito e sonhado com ele. Sonhei que havia falado ao Senhor e nesse contato, pedi para Ele procurar em todos os cantinhos do céu uma “alminha” admirável, muito especial para mandar para nós, a fim de integrar nossa família, ser meu netinho querido e nos proporcionar muita alegria. Lembrei-me de estender meu pedido da mesma forma para ser encontrados para eu e minha mulher, os demais netos e netas, até bisnetos e toda a nossa descendência, à ponta de dedo do Criador. E é o que está acontecendo, sem dúvida, pois são todos muito especiais, sábios, cheios de fé e amor ao próximo. Assim também eu procedi pelos meus filhos antes da chegada de cada um deles.
Pedi também a Deus pelos meus genros e noras antes de conhecê-los, pedi até para encontrar a minha mulher quando ainda estava longe de conhecê-la. E o Pai Eterno ouviu todas as minhas preces, por isso a nossa família é maravilhosa. Pedi até pelo convívio dos nossos vizinhos antes de conhecê-los e pedi também pelas pessoas que estão conosco no dia a dia e àquelas mais necessitadas. Em tudo por tudo eu peço a Deus e sou agraciado pela bondade divina...
— Então não é por acaso que você está aqui, filho, respondi eu. Ninguém está nesta vida por acaso. Deve ter havido algum planejamento para sermos nós e não outros. Continue filho, orando de mãos postas ao Altíssimo em busca da Sabedoria que se assenta ao lado direito do Senhor à disposição daqueles que a procuram, conforme nos explicam os livros sagrados. Através da sabedoria todos poderão obter respostas para as suas indagações.
Quando o mundo ainda era uma bola de fogo, a Sabedoria já traçava os horizontes e pairava sobre a matéria dando forma e condições de vida. Muitos homens a solicitaram e a tiveram intensamente como Salomão, o rei mais sábio do mundo e outros tantos que conhecemos na história do ser humano.
Quem passou pela vida e se esqueceu de pedir a Sabedoria Divina, jamais a teve, pois ela não se oferece a quem não se empenha em adquiri-la. É tola a afirmativa de que “Deus já sabe do que necessitamos e nos manda sem que precisemos pedir-lhe”. Temos de fazer a nossa parte para participar desta grande obra que ainda está em andamento e nunca ficar esperando cair do céu sem mover nem uma folha para que isso aconteça. Torna-se sábio aquele que pede a Sabedoria que está aliada aos dons do Espírito Santo. Assim como está escrito que “quem procura acha” os bens espirituais estão sempre à nossa disposição. A Sabedoria é um bem espiritual de valor incomensurável, mas nos tempos modernos as pessoas andam muito ocupadas com o materialismo, com os prazeres do mundo e a estão deixando para trás, sem saber que esta é a maior preciosidade da vida. Por isso o mundo anda meio abismado e assustador.
— Não esqueça de pedir a Sabedoria, meu netinho, e terá como resposta não só esse bem precioso como também, por acréscimo, tudo o que precisar. Só que isso poderá te deixar um tanto embaraçado, porque se obtiver a sabedoria com intensidade, não terá como passar o teu entendimento para as pessoas, como aconteceu com os profetas. Muitos sábios da antiguidade eram interpretados como fanáticos e por isso perderam a credibilidade pela ânsia de explicar o inexplicável. Tem entendimento que é muito pessoal e não há como repassá-lo a outras pessoas, a não ser ensinando a elas a sua busca por iniciativa própria, na fonte da sabedoria. Este é o caminho...
Se todos tivessem ao menos um pouquinho da Sabedoria Divina, entenderiam a vida como ela é, e teríamos os dons que nos conduzem ao caminho da perfeição. Continue sempre nas suas meditações, filho, e descobrirá muita coisa.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Recados de Deus podem nos chegar através da Bíblia

Neste momento sentei-me para escrever a minha longa matéria desta coluna e como já me ocorreu muitas vezes, não sabia que tema tratar. Fiz uma oração e perguntei à Deus: “— Que mensagem o Senhor gostaria de passar aos nossos leitores esta semana?”.
Em seguida abri a Bíblia em qualquer página e deparei-me com esta que certamente alguém vai ler e tirar grande proveito.
Veja que recado oportuno Deus está
mandando para alguém que está lendo:

— “Deus é bom e misericordioso, e perdoará os pecados no dia da tribulação; Ele é o protetor de todos os que O buscam em verdade. Ai dos fracos de coração, que não confiam em Deus, e que por isso não serão protegidos por Ele! Ai dos que perderam a paciência, e que deixaram os caminhos retos, e se extraviaram por veredas corrompidas!... O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias... O que honra seu pai encontrará alegria nos seus filhos, e será atendido no dia da sua oração.
Filho, leva a cabo as tuas obras com mansidão, e atrairás não só a estima, mas também o amor das pessoas. Quanto maior és, mais te deves humilhar em todas as coisas, e acharás graça diante de Deus; porque só o poder de Deus é que é grande, e é pelos humildes que Ele é honrado”.

Você que está lendo essa matéria, entendeu a profundidade da mensagem? Gostou? Serviu para você ou alguém que você conhece?
Fiquei emocionado ao deparar com esta mensagem tão rica de conteúdo, de tão grande significado para todos nós nos dias de hoje. Sei que jamais eu teria a idéia de passar aos nossos leitores tanta sabedoria. Minha empolgação foi tanta nesta hora tive certeza de que Deus realmente providenciou este texto para ser publicado. Aproveitei a presença Dele para perguntar-Lhe mais coisas como por exemplo, sobre muitos mistérios que não só eu, mas todo o mundo gostaria de saber. Perguntei-lhe como é a vida depois da morte e como funcionam o céu e o inferno. Fiz a oração e procedi da mesma maneira quando da pergunta anterior. Abri a Bíblia novamente e fiquei encantado com mais esta resposta:
Uma página ficou aberta com esta mensagem:
“Não procures saber o que excede a tua capacidade, e não especules o que ultrapassa as tuas forças, mas pensa sempre no que Deus te mandou, e nas muitas obras suas, não sejas curioso. Porque não te é necessário ver com os teus olhos o que está escondido. Não te apliques a esquadrinhar com ânsia as coisas supérfluas, e não indagues com curiosidade as diversas coisas de Deus. Porque muitas coisas te foram reveladas, que excedem a inteligência humana. A muitos enganou a falsa opinião que formavam delas, as suas conjecturas sobre tais coisas conservaram-nos no erro”.

Estou realmente feliz por ter obtido estas respostas com tanta precisão às minhas perguntas. Em ocasiões anteriores, durante momentos de grande aflição procedi da mesma forma e as respostas que obtive também me tranqüilizaram diante da angústia que passava.
Certa noite, em 2004, após orar pelos meus filhos, longamente debaixo de uma árvore quando passeava com meu cachorro no bairro Nova Floresta, cheguei em casa e tive estranho impulso de abrir a Bíblia no intuito de saber se o Senhor tinha algo a me dizer sobre meus filhos. Deparei-me com este texto como que uma resposta:

—“Se os teus filhos abandonarem a minha Lei e não seguirem as minhas normas, se violarem os meus decretos e violarem os meus mandamentos, então castigarei as suas rebeldias e com a vara, os seus pecados, e as suas maldades com açoites. Mas não lhes retirarei o meu favor e nem faltarei a minha fidelidade; Não cancelarei o meu pacto — que fiz com o seu pai... nem mudarei nada das minhas palavras. Uma coisa eu juro pela minha santidade: não faltarei à palavra. A sua descendência permanecerá para sempre e o seu trono, quanto o sol, diante de mim; estarei firme para sempre como a lua e como o céu, estável perpetuamente.”

Não é gratificante a gente perguntar e Deus mandar a resposta através das páginas da Bíblia? Muitas vezes fiz outras perguntas mas não obtive respostas por estar especulando por mera curiosidade, pois Ele já havia ressaltado que: “...não indagues com curiosidade as diversas coisas de Deus...” conforme descrito acima.

Experimente uma energia espiritual com a leitura da Bíblia

Não sei se é só comigo que isto acontece: quando estou lendo a Bíblia Sagrada, a sensação de paz que sinto é tão grande que acabo permanecendo horas inteiras esquecido de todos os afazeres. Muitas vezes volto a ler tudo de novo para melhor entendimento. Depois da leitura sinto uma tranqüilidade enorme, desaparecem minhas preocupações e tenho novo ânimo. Dizem que a leitura da Bíblia e a oração são alimentos para nossas almas.
Mesmo quando não lembramos mais sobre o que lemos, nossas almas continuam nutridas. Também não lembramos o que comemos ontem no almoço ou no jantar, no entanto ficamos alimentados. Muitos não vão à missa porque tudo parece repetitivo. No entanto, mesmo que esquecemos ou não entendemos o teor da celebração, mas é ali que está o alimento que nutre nossas almas.
É pelo prazer de me envolver com estes sentimentos que em 1972 acabei lendo a Bíblia inteira e experimentando um crescimento espiritual que nunca havia tido, interferindo até nos sonhos e pensamentos que me pareciam surpreender sobre os mistérios de Deus.
Aquelas sensações desagradáveis de fracassos e insucessos tanto profissionais como nas preocupações do dia a dia, em casa ou no trabalho, são sempre substituídos por uma confiança enorme, que chamamos de fé, que toma conta da gente. Nestas circunstâncias, minha imaginação parece mais fortalecida e às vezes quando me preocupava com situações financeiras ou outros problemas eu sonhava que estava envolvido por uma bolha invisível e indestrutível que me protegia de tudo o que poderia me atingir.
Estes devaneios eram como que uma revelação e isso me tranqüilizava pela segurança que sentia, de modo que todos os problemas eram substituídos por soluções. Aprendi que quando surgiam coisas desagradáveis, como doenças, crises financeiras, etc..., não precisava me preocupar, pois em questão de dias, após minhas conversas com Deus, todo aquele quadro era revertido.
Assim é até hoje. Quando alguma coisa desagradável está a caminho em minha vida, entrego a Deus o meu fardo através do Salmo 91 e não me lembro de nenhum caso que não tenha sido revertido nos próximos dias. Reconheço e dou muitas graças a Deus por estes dons que peço que sejam extensivos a toda a minha família e aos nossos amigos.
A paz que a alma da gente sente não tem como explicar. A gente perde até o medo da morte, como me lembro do dia em que sofri um enfarte há cinco anos. Eu mesmo liguei para o Padre Olavo me confessar e me conceder a unção dos enfermos no meu quarto hospitalar. Depois deste procedimento tudo se reverteu em boa saúde para o meu corpo. Espero que assim continue até o dia em que o Pai Santo me chamar definitivamente. Ostentando a fé, a vida se torna mais fácil e nossos ideais são realizados como acréscimo aos bens espirituais que nos são prioritários.
Fico estarrecido por perceber em muitas pessoas a falta de fé por não conhecer os ensinamentos sagrados ou por não confiar neles. Alguns curiosos entram no site dos ateus e passam a acreditar nas versões satânicas e nas blasfêmias que tem contaminado muitos jovens ingênuos.
Muitos, a começar com alguns de casa, parecem bloqueados para com o entendimento espiritual. Não entendem nada de espiritualidade e nem querem entender. E parecem ter raiva de quem entende. Para eles é melhor curtir a vida a “doidado”, como dizem, enlevados com os momentos de prazer do corpo que o materialismo oferece. Se são chamados mais cedo para a eternidade, partem desta vida despreparados e aí não se sabe o que acontece, mas pelos ensinamentos do Mestre Jesus, não entrarão no seu reino. “Muitos são convidados, porém poucos serão escolhidos” disse Ele.
Eu também não sei se estou entre os escolhidos, mas faço tudo o que posso para que o Senhor me aceite no seu Reino, apesar dos meus defeitos e limitações. De nada me adiantaria viver neste mundo se, quando “entrar para a vida” não estiver em local de salvação.
O atalho mais viável para nos garantir a vida eterna é a caridade. O amor ao próximo atenua muitas das nossas faltas e omissões. A caridade verdadeira é o motivo que aciona o dispositivo chamado “misericórdia” que Deus tem disponível a nosso favor. Este é o mais importante de todos os mandamentos da lei divina que costumo chamar de “atalho”, pois é através dele que, com certeza, muitos poderão ter suas atenuantes e chegar à salvação.

Profetas do fim do mundo garantem que não passamos de 2.021

Na visão dos videntes, vem aí duas datas críticas para o mundo: 2012 e 2021

Felizmente não se fala mais tanto no fim do mundo como ocorreu nas vésperas da mudança do milênio. Nada aconteceu e a teoria da pane nos computadores também foi por água abaixo. Que bom! Tomara que os videntes estejam errados e nenhuma profecia trágica se cumpra. O ser humano que já passa por tantas provações, necessita de paz. Só que, acontecimentos tidos como apocalípticos aumentaram, a começar pelo atentado que agitou o mundo no dia 11 de setembro de 2001, com a destruição das torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, a guerra do Iraque, o crescimento do terrorismo e outros conflitos mundiais que se arrastam por aí.
Estudiosos das centúrias de Nostradamus publicaram, recentemente, que a profecia do vidente que afirmou que “em 1999, do céu virá um grande rei do terror”, quando todos pensavam ser algum corpo celeste, faz sentido se observarmos que Bin Laden iniciou sua fama terrorista naquela data ao atacar navios norte americanos.
Nostradamus afirmou que o próximo anticristo virá da religião islâmica, numa babilônia reconstruída. Coincidência ou não, os Estados Unidos agora reconstroem o Iraque, precisamente o local da antiga Babilônia. Ainda segundo o profeta francês, este anticristo surgiria em 1999 mas floresceria no decorrer do novo milênio.
No final dos tempos, segundo a Bíblia, o local onde se localizava a Babilônia seria reconstruído para abrigar um poderoso centro comercial e religioso para servir os propósitos do anticristo. Tudo parece se encaixar, pois o local é muito rico em petróleo e notadamente centro de convergência islâmica fanática. Ali seria realmente um local propício para o surgimento da Besta do Apocalipse. Quando pensávamos que a organização de Bin Laden estava sendo desmantelada, temos informação de que está mais atuante do que nunca, fazendo ameaças com possibilidade de partir para o terrorismo nuclear, além de alimentar outros focos terroristas no Afeganistão, em países inimigos de Israel e Estados Unidos.
Algumas centúrias do vidente deixam claro que haveria três anticristos. O nome do primeiro ele escreveu assim:”Paua, nay, loron”, um anagrama bem simples da palavra francesa Napaulon Roy (rei Napoleão), mas que ninguém decifrou naquela época. O segundo Anticristo ele denominou de Hister, referindo-se a Hitler. Segundo alguns entendidos do assunto, Nostradamus usava um estilo enigmático para tornar o sentido de suas previsões totalmente obscuro, pois tinha medo de dar ao povo um quadro muito claro do futuro, já que também poderia ser tido como bruxo e condenado à fogueira da inquisição, a mesma em que foi condenada Joana D’arc por ouvir vozes.
Apesar de Nostradamus ter citado o enigma do nome dos dois primeiros anticristos, quanto ao terceiro e último, ele não se arriscou. Porém pela interpretação do Apocalipse os especialistas entendem que a Besta ou Anticristo é um falso profeta que faz-se passar por “Cordeiro de Deus”, mas fala e age como Satã e vem de dentro da própria igreja de Cristo.
Outros estudiosos acreditam que será judeu, divulga o nome e o poder da primeira besta, como um publicitário, terá poderio econômico e social e é marcado pelo número 666.
Outros ficam desconfiados que o aparecimento de grupos terroristas que ostentam a bandeira do Nazismo em várias partes do mundo, tem relação com o cumprimento destas profecias, pois ressuscita o regime de Hitler.
Até o profeta Daniel que viveu mais de um século antes de Cristo e fez uma série de profecias (todas cumpridas sobre os destinos de Israel), profetizou sobre a tal besta que reinará por sete anos, e fará excelente governo solucionando todas as crises, conquistando assim a amizade e a confiança do mundo inteiro na primeira metade do seu mandato. Porém os três anos e meio do restante da sua administração seria de horror, perseguição e mortandade, culminando com a batalha do Armagedon e o “final dos tempos”. (Final dos tempos não seria necessariamente o fim do mundo).
Segundo alguns estudiosos das profecias, isto poderá começar a acontecer por volta de do ano de 2012 e se estender até 2021, quando Cristo retornaria à terra para julgar os bons e os maus, ou seja: “separar o joio do trigo”, conforme se refere em uma de suas parábolas.
O próprio Cristo deu autenticidade às profecias de Daniel e acrescentou: “se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria”. Porém Ele se recusou a citar datas, acrescentando que só o Pai sabe quando estas coisas começarão a acontecer. Mas deixou claro que haveria sinais na terra e no céu para alertar os mais atentos e os que permanecerem vigilantes: são o que chamamos de “sinais dos tempos”.
Outra profecia diz respeito ao terceiro segredo de Fátima. Muitos católicos estudiosos do assunto ainda não estão convencidos que o segredo seria o atentado em 1980 de que foi vítima o papa João Paulo II. No início da década de 1960 o Papa João XXIII teria dito que ao ler a profecia havia estremecido de medo e quase desmaiou de horror. Muito pouco para uma mera tentativa de assassinato. Ninguém sabe ainda o motivo dos 90 anos de silêncio. Se a profecia fala sobre o fim do mundo, ou alguma catástrofe mundial, é claro que ela não seria divulgada, pois contribuiria para antecipar o caos e provocar o pânico na humanidade.

Outras previsões

Uma vidente escocesa, de nome Ursula Southiel, previu em 1530, a invenção do automóvel, do telégrafo, do trem, do submarino, do avião e do vapor. Tudo aconteceu, as suas profecias tiveram grande credibilidade, mas apavorou esta geração por ter acrescentado no final das suas previsões, a seguinte frase: “E o fim do mundo chegará em dois mil e vinte e um”.
Cada um pode tirar a conclusão que quiser sobre o fim dos tempos ou fim do mundo. Os Maias têm algumas das teorias de fim de mundo mais bem embasadas da história. Segundo eles, o calendário acaba em 2012. “O tempo se acelera e o Grande Ciclo termina...”.
É interessante observar que os dois números finais do ano em que acaba o calendário na teoria dos maias, é invertido na profecia de Ursula, o que dá uma diferença de 9 anos.
Portanto, não custa nada estarmos com as “barbas de molho” quanto a estas duas profecias, principalmente porque elas coincidem também com as previsões do padre irlandês São Malaquias. No ano de 1139 ele profetizou corretamente a identidade de todos os papas católicos, um por um, que governaria a igreja de 1143 até João Paulo II. Predisse ainda que, depois de João Paulo II, só haveria mais dois papas. Um deles já assumiu o poder. É Bento XVI. Portanto, na teoria de São Malaquias o mundo acaba na gestão do próximo papa. Embora ele não tenha marcado data para o fim do mundo, sua previsão reforça as duas profecias acima, já que neste período pode haver a transição de um novo papado.
Uma coisa é certa: o mundo caminha rapidamente para o caos em todos os sentidos. Os antigos prestavam atenção no comportamento dos animais para prever algum acontecimento assustador. Hoje os animais estão imigrando no mundo inteiro, Macacos aparecem nos centros das cidades. Pingüins atravessam o mar. Tubarões atacam nas praias.... e o ser humano parece inquieto.

A verdadeira religião que Cristo nos ensinou

Jesus resumiu todos os mandamentos num só: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. A caridade é uma conseqüência deste amor. Fazer caridade sem sentir amor, sem sentir no coração a alegria de servir ao próximo é o mesmo que não fazer nada.
É ser como os hipócritas que saíam para dar esmolas na praça e tocavam trombetas para ser admirados. Cristo deixou claro que a recompensa eles já haviam recebido. Que a mão esquerda não saiba o que a direita estendeu para doar, porque tudo que é feito por vaidade, fica na vaidade a sua recompensa.
A fé sem obras pouco adianta. As obras da fé são: o amor, a prática da caridade, a oração. Servir ao próximo, quando puder, com prazer e alegria, é um bom começo. Cristo lavou os pés dos apóstolos para nos dar exemplo de como devemos tratar uns aos outros.
A Bíblia toda nos induz a insto, assim como as parábolas de Jesus Cristo. A do Bom Samaritano, por exemplo, é uma lição para aqueles que pensam que só os que batem no peito e dizem Senhor, Senhor, estão salvos. O samaritano era tido quase como um ateu. Era discriminado, tinha fama de não seguir os ensinamentos tradicionais e ser descuidado quanto sua fidelidade para com Deus, pois havia desobedecido uma lei mosaica em um detalhe que para Deus parecia não ter nenhuma importância. Cristo passou por Samaria e converteu a todos sem interferir na antiga questão com os judeus.
No entanto, apesar da fama, o samaritano foi o único que, ao deparar com um homem ferido no caminho, compadeceu-se dele e lhe prestou socorros levando-o até uma hospedaria onde se dispôs a pagar suas despesas até sua recuperação. Cristo deixou transparecer que este samaritano praticou plenamente a religião que ele ensinava e tinha muito mais méritos diante de Deus do que muitos dos seus discípulos que o criticava.
Na verdade a religião que Jesus nos deixou foi a que ostenta estes três itens: amar até os inimigos, fazer orações (especialmente em comunidade, pois “onde dois ou mais estiver reunidos em oração, eu estarei no meio deles”, disse o Mestre) e celebrar a sua memória. Daí o surgimento da igreja.
Quem quiser ser grande no reino de Deus, tem que ser humilde nesta vida, despojado de toda vaidade.
Assim como no caso da questão religiosa entre os judeus e os samaritanos, quantos detalhes que hoje em dia para Deus pode não ter importância nenhuma e, no entanto muitos que entenderam os ensinamentos sagrados de outra maneira, levam a sério demais certas diferenças insignificantes e se acham os donos da verdade tal como os fariseus que acreditavam ser os únicos escolhidos para o reino do Pai Eterno.

O poder da divina imaginação

Jesus Cristo nos ensinou que quando orarmos pedindo uma graça, devemos imaginar este pedido sendo realizado, sentir a alegria do desejo alcançado e inclusive agradecer. Desta maneira a graça será alcançada, desde que não seja contra os princípios divinos. “Imaginar o pedido realizado” é o segredo que atrai o que pretendemos. Imaginar significa criar imagens no pensamento. “Sentir” o desejo realizado é acionar os nossos sentidos.
Aprendi que nossos desejos, mesmo os mais fortes, jamais serão realizados se não soubermos aliar eles com a imaginação. Mas se imaginarmos (criarmos imagens mentais daquilo que desejamos), a ponto de sentir o cheiro, apalpar, ouvir alguma coisa sobre ele e se possível sentir até o sabor de alguma coisa relacionada, tudo através da mente, (devendo repetir a operação por algumas vezes), aí sim, poderemos ter (às vezes em pouco tempo), a alegria de ver nosso ideal realizado.
“Teus pecados foram perdoados, levanta-te e anda” ou “Tua fé te salvou, levanta-te e anda”, disse o Mestre realizando milagres sem que aparentemente o doente precisasse imaginar nada. “Àquele que tem fé tudo é possível”, mas enquanto a nossa fé ainda não é do tamanho de um grão de mostarda, é importante que façamos a nossa parte a fim de abrirmos acessos para Ele nos ajudar, isto é, não devemos nos acomodar e ficar esperando, pois quem não procura, não acha. Mas participar do processo de realização do nosso desejo, fazer alguma coisa, isso faz a vontade de Deus. E o que Ele nos ensinou a fazer foi criar imagens daquilo que queremos e procurar sentir o nosso desejo realizado através dos nossos sentidos. Isso atrai fortemente as energias disponíveis a nosso favor e facilita a realização do nosso ideal enquanto Deus providencia a parte mais importante.
Desde criança, não sei de onde obtive este entendimento, tinha em mente que nossa imaginação é muito poderosa, pois descobri, através do meu primeiro tombo de bicicleta, que podia atrair coisas ruins ou coisas boas com a imaginação. Acho que por inspiração divina sempre usei este recurso e fui bem sucedido.
Para minha surpresa deparei-me há pouco tempo, com um filme científico e um livro intitulados “O Segredo”, que trata do mesmo assunto com grande sucesso. Que pena que o autor se esqueceu de mencionar que o primeiro professor que nos ensinou esse recurso foi o próprio Jesus. Por causa desta omissão pareceu-me que o mérito ficou para a tal “ciência dos homens”.
Lembro-me que quando doente, imaginava a cura me acontecendo, comemorava com os sentidos e, para meu espanto realmente tudo sucedia conforme as imagens que criava em meu pensamento. Durante uma febre criei imagem mental dos glóbulos sangüíneos que defendem o nosso organismo, lutando e vencendo o exército de bactérias ou vírus que tentam invadir nossa circulação. Visualizei essa guerra até chegar à vitória que me favorecia. Tudo funcionou em poucos minutos e isso me empolgou para partir para outras experiências que também foram um sucesso.
Continuei sempre usando este processo não só para me curar de enfermidades como para me facilitar na obtenção de tudo o que eu precisava. Tive a oportunidade de usar esta experiência também em meus filhos quando adoeciam. E o resultado era tão eficaz que eles se acostumaram e me chamavam quando precisavam: “pai, vem me curar, pois estou com dor de garganta”.
Certa vez o meu filho mais velho apareceu em casa com um dos seus colegas em crise de bronquite. “Eu vim aqui porque o Luciano disse que o senhor pode me curar” disse o garoto Emerson Amaral ofegante, com falta de ar. (Ele é nosso vizinho até hoje). Fiquei um tanto inibido, pois nunca uma pessoa de fora havia me procurado com este intuito.
Sentei-o numa cadeira e o induzi ao relaxamento semelhante ao transe hipnótico. Depois mentalizei sua cura através da imagem, me alegrando pela graça alcançada. Deu certo, pois nos dias seguintes o sintoma havia desaparecido por completo.
Naqueles dias, minha mulher andava sentindo dores na coluna vertebral até que numa manhã ela não conseguiu sair da cama; parecia travada e nem podia se virar para os lados. Com muito jeito iniciei uma massagem com as pontas dos dedos pela sua coluna até localizar a área afetada. Ali, enquanto massageava de leve, comecei a mentalização de cura imaginando uma energia que sai dos dedos, penetrando no local e restaurando tudo o que era preciso restaurar em sua coluna vertebral.
Para nossa surpresa, cerca de 15 minutos depois, ela levantou-se totalmente curada e nunca mais sentiu aquele incômodo.
Em 1986 agravou-se um ruído que sempre tive em meu ouvido do lado esquerdo. Minha audição foi diminuindo cada vez mais e já nem conseguia atender ao telefone daquele lado. Após minucioso exame o médico chegou à conclusão que era problema circulatório central. O caso era genético, pois alguns dos meus tios tinham o mesmo problema e já estavam surdos completamente. O medicamento que o médico me receitou para dilatação dos vasos sangüíneos me dava mal estar e acabei abandonando o tratamento.
Passei a fazer uma experiência de mentalização usando as pontas dos dedos, não sem antes pedir a Deus pela graça da cura. Ao deitar-me á noite, ou antes de me levantar pela manhã, fazia um relaxamento, ainda na cama e introduzia a ponta do dedo indicador de cada mão, sem forçar, na entrada do ouvido direito e do lado esquerdo. Depois enchia o pulmão de ar e prendia a respiração até determinado tempo, sem esforçar muito. Em seguida ia soltando lentamente o ar pelo nariz e mentalizando que das pontas dos dedos indicadores estava saindo uma energia curativa que passava pela área afetada e fechava curto dentro da minha cabeça melhorando também outras áreas necessitadas de energia.
O tal “curto” era imaginação minha da seguinte forma: o indicador da mão direita gerava energia positiva e o da mão esquerda era como que o “terra” da eletricidade. As duas energias fechavam curto circuito dentro da minha cabeça energizando todo o meu corpo. Mesmo procedendo desta forma de tratamento por poucas vezes (pois só me lembrava de fazê-lo quando a surdez se acentuava), o resultado foi surpreendente. Desapareceram quase por completo os sintomas de surdez e barulho no meu ouvido. E o que é mais intrigante: eu sempre usava óculos desde jovem, por miopia que se tornava cada vez mais acentuada, de modo que a cada vez que vencia minha carteira de habilitação de motorista, tinha de aumentar o grau dos óculos.
Com esta experiência, em poucos dias senti que os óculos estavam ficando fortes e que enxergava melhor sem eles. Quando venceu minha carteira fui fazer os exames médicos sem óculos. O médico, meu ex-colega de escola, perguntou-me se eu estava usando lentes de contato. Expliquei-lhe que havia sarado da miopia.
É claro que ele não acreditou, pois a tendência é acontecer o contrário, piorando sempre com o passar da idade. Passei nos testes e pela primeira vez comecei a portar uma carteira de motorista sem o tradicional carimbo de “Correção visual”. Até hoje, cerca de 15 anos depois, ainda não precisei de óculos para dirigir.
Inúmeras outras enfermidades que tive posteriormente, acabei me curando desta forma, usando a ponta dos dedos, procurando sentir a cura já realizada através da imaginação. Acreditem: consegui desta maneira me livrar de verrugas pretas, manchas na pele, gastrite e até de cálculos na vesícula biliar.
Acho que todas as pessoas possuem estes recursos que Deus deixou ao nosso alcance, basta saber usá-los. Certamente foi por isso que Cristo disse que, com um pouco de fé podemos fazer tudo o que Ele fez e até mais. Se é assim, então percebo que nos falta desenvolver este lado espiritual que ainda permanece quase que totalmente ignorado.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Saber usar o poder da imaginação é correto diante de Deus

Jesus Cristo nos ensinou que quando orarmos pedindo uma graça, devemos imaginar este pedido sendo realizado, sentir a alegria do desejo alcançado e inclusive agradecer. Desta maneira a graça será alcançada, desde que não seja contra os princípios divinos. “Imaginar o pedido realizado” é o segredo que atrai o que pretendemos. Imaginar significa criar imagens no pensamento. “Sentir” o desejo realizado é acionar os nossos sentidos que atraem o desejado.
Aprendi que nossos desejos, mesmo os mais fortes, jamais serão realizados se não soubermos aliar eles com a imaginação. Mas se imaginarmos (criarmos imagens mentais daquilo que desejamos), a ponto de sentir o cheiro, apalpar, ouvir alguma coisa sobre ele e se possível sentir até o sabor de alguma coisa relacionada, tudo através da mente, (devendo repetir a operação por algumas vezes), aí sim, poderemos ter (às vezes em pouco tempo), a alegria de ver nosso ideal realizado.
“Teus pecados foram perdoados, levanta-te e anda” ou “Tua fé te salvou, levanta-te e anda”, disse o Mestre realizando milagres sem que aparentemente o doente precisasse imaginar nada, sem mesmo usar a sua energia mental que herdamos do Pai Santo. “Àquele que tem fé tudo é possível”, mas enquanto a nossa fé ainda não é do tamanho de um grão de mostarda, é importante que façamos a nossa parte a fim de abrirmos acessos para Ele nos ajudar, isto é, não devemos nos acomodar e ficar esperando, pois quem não procura, não acha. Mas participar do processo de realização do nosso desejo, fazer alguma coisa, isso faz a vontade de Deus. E o que Ele nos ensinou a fazer foi criar imagens daquilo que queremos e procurar sentir o nosso desejo realizado através dos nossos sentidos. Isso atrai fortemente as energias disponíveis a nosso favor e facilita a realização do nosso ideal enquanto Deus providencia a parte mais importante.
Desde criança, não sei de onde obtive este entendimento, tinha em mente que nossa imaginação é muito poderosa, pois descobri, através do meu primeiro tombo de bicicleta, que podia atrair coisas ruins ou coisas boas com a imaginação. Acho que por inspiração divina sempre usei este recurso e fui bem sucedido.
Para minha surpresa deparei-me há pouco tempo, com um filme científico e um livro intitulados “O Segredo”, que trata do mesmo assunto com grande sucesso. Que pena que o autor se esqueceu de mencionar que o primeiro professor que nos ensinou esse recurso foi o próprio Jesus. Por causa desta omissão pareceu-me que o mérito ficou para a tal “ciência dos homens”.
Lembro-me que quando doente, imaginava a cura me acontecendo, comemorava com os sentidos e, para meu espanto realmente tudo sucedia conforme as imagens que criava em meu pensamento. Durante uma febre criei imagem mental dos glóbulos sangüíneos que defendem o nosso organismo, lutando e vencendo o exército de bactérias ou vírus que tentam invadir nossa circulação. Visualizei essa guerra até chegar à vitória que me favorecia. Tudo funcionou em poucos minutos e isso me empolgou para partir para outras experiências que também foram um sucesso.
Continuei sempre usando este processo não só para me curar de enfermidades como para me facilitar na obtenção de tudo o que eu precisava. Tive a oportunidade de usar esta experiência também em meus filhos quando adoeciam. E o resultado era tão eficaz que eles se acostumaram e me chamavam quando precisavam: “pai, vem me curar, pois estou com dor de garganta”.
Certa vez o meu filho mais velho apareceu em casa com um dos seus colegas em crise de bronquite. “Eu vim aqui porque o Luciano disse que o senhor pode me curar” disse o garoto Emerson Amaral ofegante, com falta de ar. (Ele é nosso vizinho até hoje). Fiquei um tanto inibido, pois nunca uma pessoa de fora havia me procurado com este intuito.
Sentei-o numa cadeira e o induzi ao relaxamento semelhante ao transe hipnótico. Depois mentalizei sua cura através da imagem, me alegrando pela graça alcançada. Deu certo, pois nos dias seguintes o sintoma havia desaparecido por completo.
Naqueles dias, minha mulher andava sentindo dores na coluna vertebral até que numa manhã ela não conseguiu sair da cama; parecia travada e nem podia se virar para os lados. Com muito jeito iniciei uma massagem com as pontas dos dedos pela sua coluna até localizar a área afetada. Ali, enquanto massageava de leve, comecei a mentalização de cura imaginando uma energia que sai dos dedos, penetrando no local e restaurando tudo o que era preciso restaurar em sua coluna vertebral.
Para nossa surpresa, cerca de 15 minutos depois, ela levantou-se totalmente curada e nunca mais sentiu aquele incômodo. Não se trata de milagre, mas uma energia que existe em nós, oriunda de Deus e que poucos a conhecem e sabem das técnicas de uso.
Em 1986 agravou-se um ruído que sempre tive em meu ouvido do lado esquerdo. Minha audição foi diminuindo cada vez mais e já nem conseguia atender ao telefone daquele lado. Após minucioso exame o médico chegou à conclusão que era problema circulatório central. O caso era genético, pois alguns dos meus tios tinham o mesmo problema e já estavam surdos completamente. O medicamento que o médico me receitou para dilatação dos vasos sangüíneos me dava mal estar e acabei abandonando o tratamento.
Passei a fazer uma experiência de mentalização usando as pontas dos dedos, não sem antes pedir a Deus pela graça da cura. Ao deitar-me á noite, ou antes de me levantar pela manhã, fazia um relaxamento, ainda na cama e introduzia a ponta do dedo indicador de cada mão, sem forçar, na entrada do ouvido direito e do lado esquerdo. Depois enchia os pulmões de ar e prendia a respiração até determinado tempo, sem esforçar muito. Em seguida ia soltando lentamente o ar pelo nariz e mentalizando que das pontas dos dedos indicadores estava saindo uma energia curativa que passava pela área afetada e fechava curto dentro da minha cabeça melhorando também outras áreas necessitadas de energia.
O tal “curto” era imaginação minha da seguinte forma: o indicador da mão direita gerava energia positiva e o da mão esquerda era como que o “terra” da eletricidade. As duas energias fechavam curto circuito dentro da minha cabeça energizando todo o meu corpo. Mesmo procedendo desta forma de tratamento por poucas vezes (pois só me lembrava de fazê-lo quando a surdez se acentuava), o resultado foi surpreendente. Desapareceram quase por completo os sintomas de surdez e barulho no meu ouvido. E o que é mais intrigante: eu sempre usava óculos desde jovem, por miopia que se tornava cada vez mais acentuada, de modo que a cada vez que vencia minha carteira de habilitação de motorista, tinha de aumentar o grau dos óculos.
Com esta experiência, em poucos dias senti que os óculos estavam ficando fortes e que enxergava melhor sem eles. Quando venceu minha carteira fui fazer os exames médicos sem óculos. O médico, meu ex-colega de escola, perguntou-me se eu estava usando lentes de contato. Expliquei-lhe que havia sarado da miopia.
É claro que ele não acreditou, pois a tendência é acontecer o contrário, piorando sempre com o passar da idade. Passei nos testes e pela primeira vez comecei a portar uma carteira de motorista sem o tradicional carimbo de “Correção visual”. Até hoje, cerca de 15 anos depois, ainda não precisei de óculos para dirigir.
Inúmeras outras enfermidades que tive posteriormente, acabei me curando desta forma, usando a ponta dos dedos, procurando sentir a cura já realizada através da imaginação. Acreditem: consegui desta maneira me livrar de verrugas pretas, manchas na pele, gastrite e até de cálculos na vesícula biliar.
Acho que todas as pessoas possuem estes recursos que Deus deixou ao nosso alcance, basta saber usá-los. Certamente foi por isso que Cristo disse que, com um pouco de fé podemos fazer tudo o que Ele fez e até mais. Se é assim, então percebo que nos falta desenvolver este lado espiritual que ainda permanece quase que totalmente ignorado. A Parapsicologia tem outras explicações para o fenômeno, mas para mim, nada acontece sem a vontade de Deus.

A delicada questão do celibato entre os padres

O celibato é a ausência de atividade sexual na vida de uma pessoa e por isso se enquadra também ao voto de castidade que os padres fazem, ficando impedidos de se casarem ou ter relacionamento amoroso. Atualmente o tema tem sido uma questão delicada diante de notícias de escândalos sexuais que parecem ocorrer com certa freqüência entre alguns celibatários da igreja católica.
Em 1917 os videntes de Fátima alertaram sobre uma profecia de que chegaria um tempo em que satanás estaria por trás de certos acontecimentos terríveis no mundo, promovendo discórdias e conseguindo até mesmo penetrar nas fileiras da igreja criando escândalos de toda natureza.
Naquele tempo, os videntes recomendaram que os fiéis, após as missas, rezassem com o celebrante, uma oração para a conversão da Rússia que estava prestes a espalhar os seus erros pelo mundo todo. O povo rezou, a guerra acabou e a Rússia já se encontra em fase de conversão. Notável é o poder da oração em comunidade!
Hoje diante de notícias de tantos escândalos sexuais envolvendo padres, ao invés de apenas criticar e espalhar mais ainda os fatos e os boatos, deveríamos rezar por eles. Que as autoridades eclesiásticas estudem a possibilidade de implantar em cada celebração, uma oração que seria rezada pelos fiéis junto com o sacerdote, pedindo à Deus pelos padres, principalmente por aqueles mais expostos às fragilidades humanas. Digo isso com a convicção de conhecer o poder da oração.
Cumprir um voto de castidade nos dias de hoje não é apenas um sacrifício, mas um martírio, por causa da cultura moderna, onde não há censura, falta respeito, tudo é liberado e patrocinado pela eficácia da comunicação que dá voltas ao mundo em poucos segundos, mas que virou “faca de dois gumes”.
Segundo alguns estudiosos, após a ressurreição de Cristo, demorou ainda quase mil anos para surgir os primeiros padres católicos. Consta ainda que os primeiros sacerdotes eram casados e tinham filhos. Um papa posterior implantou o sistema de celibato, por causa de uma passagem bíblica de São Paulo.
Por outro lado o próprio Cristo, com referência ao assunto de castidade, em uma ocasião, disse: “Quem puder aceitar isto, aceite-o” (Mt 19.12), mostrando que nem todos estavam aptos a receber tal preceito, acrescentando que “nem todos poderiam receber esta palavra, mas somente aqueles a quem foi concedido recebê-la” (v.11). Parece que o Mestre deixou claro que deve ser uma opção pessoal, pois nem todos têm os mesmos sentimentos.
Além disto, parece que Deus age segundo a cultura dos povos. O mesmo Deus (o Senhor dos Exércitos) que no antigo testamento parecia tão severo que até mandava Israel, durante as guerras, trespassar os inimigos a fio de espada (até as crianças), este mesmo Deus mandou seu filho ao mundo para explicar que doravante devemos perdoar e amar até os nossos inimigos, tendo Ele abolido também o antigo sacrifício de imolar cordeiros para se tornar ele próprio “o cordeiro” sacrificado para a expiação dos pecados de toda a humanidade.
É que, a cultura daquele povo foi mudando até chegar no limite, quando houve a necessidade de uma nova era, que é esta era cristã cuja cultura está chegando de novo a um limite. Alguma coisa pode acontecer e não vai demorar, pois a cultura de hoje exige mudanças, muitas mudanças...
Fala-se que primeiramente estabeleceu-se a era do Pai, no antigo testamento. Agora vivemos a era do Filho. Em seguida virá a era Pentecostal (a do Espírito Santo), que estaria prestes a chegar.
Como da vez anterior, os mais conservadores não vão aceitar e haverá muitos conflitos.
Quem está ligado em algumas supostas profecias, espera grandes mudanças na Igreja católica durante a gestão do atual papa Bento XVI. Há quem garanta que uma delas será a mudança do celibato obrigatório para o celibato opcional, isto é, cada seminarista ao ordenar padre, escolherá, conforme suas limitações, se deve optar ou não ao voto de castidade. É claro que não deverá haver discriminações e preferências pela celebração feita por um padre celibatário ou por um casado, pois, de acordo com a nossa cultura parece que a humanidade está também chegando a uma consciência de que todos nós estamos no mesmo nível: cada um tem defeitos, ninguém é perfeito e por isso ninguém pode “atirar a primeira pedra”.
Os padres casados gostam de lembrar que 39 papas foram casados, inclusive (segundo a tradição católica) o primeiro deles, o apóstolo Pedro, cuja sogra Jesus curou (Mt 8.14-15).
Também consta que quase todos os apóstolos eram casados, tinham suas famílias e no entanto, como não existiam ainda os sacerdotes, eles mesmos celebravam, nas casas dos discípulos, a memória de Cristo recomendada na última ceia.
Eu, particularmente, não sou contra o celibato, acho até uma virtude e um sacrifício muito válido. Mas diante de alguns escândalos que temos visto acontecer, que em muito tem denegrido a imagem da igreja, é mais viável que o celibato seja opcional e os padres que quiserem possam se casar.

O mundo pode estar perto de acabar

Vejamos o que diz a Bíblia


São muitos os sinais de que a volta de Cristo está próxima se compararmos a Bíblia com os acontecimentos modernos. O arrebatamento das pessoas justas vai surpreender à muitos. E assim como ocorreu no tempo do Dilúvio, está escrito que “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará; os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15;52). Os que estão vigilantes na fé e na caridade, nada precisam temer. Como pensar que estas coisas não vão acontecer se os profetas do antigo testamento acertaram em tudo o que profetizaram, inclusive na dispersão do povo de Israel por Nabucodonosor e no retorno 70 anos mais tarde por Ciro? Vários profetas profetizaram a vinda do Messias, inclusive sua paixão e morte. E tudo aconteceu com precisão. Então, como não acreditar nas profecias sobre o que ainda falta para acontecer?
Quem ainda não pensou nisto, observe abaixo alguns sinais de que o arrebatamento está muito perto, pois nenhuma profecia bíblica parece faltar para ser cumprida.

1 – Dias de Noé
Jesus Cristo comparou os dias de sua vinda (no final dos tempos) com os dias de Noé. “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:37-39).
— Vejamos como a Bíblia descreve aqueles dias antes do dilúvio: A Corrupção do gênero humano era muito grande. A maldade do ser humano se havia multiplicado na Terra e era continuamente mau todo o desígnio do seu coração. A Terra estava corrompida aos olhos de Deus e cheia de violência (Gn 6:5 e 11).
Quem prestar atenção verá que o quadro da atual situação do mundo não é diferente daqueles dias. A violência, a imoralidade e a corrupção hoje alcançaram níveis jamais imaginados. Na prática do terror e de toda sorte de violências, o homem dispõe hoje de recursos e meios avançadíssimos. Coisas que nem existiam nos dias de Noé. O clima é de insegurança generalizada e o medo toma conta de todas as pessoas. Parece até que vivemos numa época pior do que a de Noé.

2 – Dias de Ló
“O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre. E destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17:28-30).
— Se compararmos aqueles dias de Sodoma e Gomorra aos nossos dias de hoje, vamos perceber que não há muita diferença. Ocorre atualmente depravação moral que vai além da degeneração dos dias de Ló. Os padrões morais de Sodoma eram muito baixos. Os homens viviam em constante torpeza: homens com homens. Como castigo para esse pecado, disse o Senhor a Moisés: “Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20:13).
Nos dias de hoje vemos o cumprimento da palavra profética de Paulo escrita em Rm 1:26 e 27: “Por causa disso os entregou Deus a paixões infames; porque até as suas mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro modo contrário à natureza, semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro”.
A tal merecida punição na opinião de alguns teria sido o aparecimento da AIDS. Ler 1 Co 6:9-11. E a imprensa, na sua missão de divulgar, acaba dando mais incentivo à perversão. O que na antigüidade era escândalo, hoje é visto como “coisa natural... tudo muito bonito”! O pecado da “sodomia” cresceu tanto que parece até superar os de Sodoma com o surgimento das paradas GLS e até casamento legalizado com pessoas do mesmo sexo. Será que Deus não teria permitido o poderio do terrorismo oriental para repreender um pouco a iniqüidade do ocidente?

3 – Tempos difíceis
O apóstolo São Paulo nos fala também em Tm 3:1-5, sobre os tempos difíceis dos últimos dias e ressalta o seguinte: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe entretanto, o poder. Foge também destes”.
— São 18 as qualificações ruins dos homens nos últimos dias que ocasionam os tempos difíceis que enfrentamos hoje. Ninguém ignora que estamos vivendo dias angustiosos. Segundo a Bíblia, estas dificuldades vão aumentando até a volta de Cristo. Mera ilusão aqueles que esperam por dias melhores. “Os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3:13). Deus sabe o quanto está perto o momento em que a Igreja será tirada deste mundo pelo Anticristo. Dando autenticidade às profecias de Daniel, Jesus disse que “aqueles dias serão abreviados, pois ninguém se salvaria”. Mas o Senhor livrará da tribulação aqueles que ainda Lhe são fiéis. “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra” (Ap 3:10).

4 – Evolução da Ciência
“E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (Dn 12:4).
— Sabemos que durante milênios, a ciência se desenvolveu lentamente, mas neste século e principalmente nestes últimos anos a ciência dos homens se multiplicou de maneira impressionante.
A profecia de Daniel se cumpre fielmente em nossos dias. Mas há uma solução: orar e permanecer vigilante, e se possível em estado de graça, para não ser vítima dos Sinais dos Tempos e das tragédias apocalípticas. Da vez anterior o mundo acabou pelo dilúvio. Pelo pacto entre Deus e Noé, desta feita o mundo acabará com fogo. O aquecimento global, a falta de água potável, o ar poluído e as inundações nos próximos anos serão o grande pavor da humanidade, sem falar no terrorismo, nas guerras, rumores de guerras e países se armando com armas de destruição em massa.
Mas assim como Abraão intercedeu por Sodoma, alguém hoje intercede pelos justos que ainda existem na Terra e por isso Deus poupa o mundo, até que os anjos venham arrebatá-los, a exemplo de Ló e sua família, os únicos justos daquela cidade perversa no dia da destruição.

Oração: o recurso que deveria ser mais explorado

Jesus disse: Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá (Mc 11.24).

A oração é a mais importante atividade que o ser humano pode realizar e é o combustível de que nosso espírito necessita. Por meio da oração somos nutridos. A oração tem sido o recurso mais eficaz, porém o menos explorado nos dias de hoje. Na verdade, o ato de rezar atualmente tem sido esquecido e pouco valorizado.
É preciso acordar para esta realidade, despertar do sono da falta de fé, da falta de oração e conseqüentemente da falta de tudo. Faltou oração, faltou tudo. Faltou o alimento que nutre o nosso espírito. Muitos carregam pesados fardos estressantes porque não sabem que o Senhor disse: “Se teu fardo é pesado, me entrega que eu te aliviarei”.
Orar é falar com Deus. É expressar o que estamos sentindo. Orar é agradecer a Deus tudo com que ele nos tem agraciado. Orar é poder falar com Deus de nossos pecados.
Quando oramos, declaramos a Deus que precisamos de seu auxílio, que estamos conscientes da necessidade de sua ajuda. Orar é uma atitude de humildade.
Não podemos ser negligentes quanto à oração. Não podemos desanimar. O maior incentivador da oração é o próprio Deus, por meio da Bíblia. Com a oração do Pai-Nosso, ele nos ensina a orar. Ele coloca em nossa mente os motivos pelos quais devemos orar. Promete responder às nossas orações conforme a sua vontade.
Muitos são os testemunhos de orações respondidas, contados nas histórias bíblicas. Um exemplo é a oração de Ana. Ela pediu um filho e Deus lhe deu condições de engravidar.
Vigiar e orar em todo tempo é o que a Bíblia nos ensina. Diante de tantas situações contrárias, não devemos ficar ansiosos. No lugar da ansiedade e dos maus pensamentos devemos levar nossas petições a Deus. A razão de tantos problemas pode ser a falta de oração. Também nos momentos em que tudo está bem é preciso orar com a mesma intensidade. Parece que muitos entendem que oração é para ser feita só na hora dos desesperos. Outros nem assim o fazem. Temos que orar também para agradecer, pois assim teremos méritos quando recorremos a Deus nas horas difíceis.
Separe tempo para orar. Tenha um momento de silêncio em seu dia. Ore com fé e fervor. Com confiança no poder de Deus para responder à sua oração. Com fé fervorosa que tem entusiasmo, energia e dedicação. Ensine seus filhos a orar. A família que ora unida, continua unida. Enquanto oramos, Deus nos abençoa.
Nesta oportunidade é bom lembrar que a oração em comunidade é a igreja, instituída pelo próprio Jesus Cristo. “Dois ou mais em oração eu estarei no meio deles”, disse o mestre. Muitos se dizem cristãos, mas não participam das celebrações religiosas da sua igreja. Quando surgem os problemas da vida é comum as pessoas se recorreram à oração e até se converterem naquela hora, às vezes tarde demais. Outros ainda a tempo de encontrar na religião e na igreja, o refúgio que precisavam, o recurso que deveriam ter recorrido no tempo das “vacas gordas” como reconhecimento a fim de acumularem méritos para os tempos difíceis. A graça é alcançada de muitas maneiras. Quando não em caso de curas ou soluções para nossos problemas, mas em forma de conforto e aceitação aos desígnios de Deus.
Que mérito tem aqueles que só se convertem nas horas difíceis? É claro que nos momentos de infortúnio desta vida a tendência é recorrer a Deus. Por que não recorrer a Deus nos melhores momentos de nossas vidas para manifestar-lhe nosso reconhecimento? Por que não recorrer a Deus no vigor da juventude para encontrar amparo no futuro?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Cuidado com “O Príncipe do Ar”

“O reino das trevas é real e é fonte espiritual de toda a oposição a Deus. O senhor desse reino diabólico é o ‘príncipe do ar’, mais comumente conhecido como satanás, ou diabo. Com uma hoste de espíritos perversos às suas ordens, ele é chamado de ‘o deus deste século depravado’. (II Cor4,4).
Como governante deste mundo, a sua função é opor-se a todas as tentativas de Deus de redimir o homem. Nesse caso, o principal campo de batalha é a mente humana. Usando de diversas técnicas, a estratégia de satanás é encher-nos de mentiras, convencer-nos de que o preto é branco e que o mal é o bem, a fim de justificar o pecado e cegar-nos para a necessidade que temos de um Salvador; distorcer o conceito que temos de Deus e apagar ou banalizar o nosso conceito de satanás, convencendo-nos de que ou ele não existe ou é um capetinha de desenhos animados, vestido com um macacão vermelho.
A maior vitória de satanás sobre o ser humano, em nosso século, foi convencer grande parte do mundo de que ele não existe, é apenas imaginação dos bobos ou historinhas para atemorizar crianças,
O maligno age assim porque sabe que NINGUÉM SE DEFENDE DO QUE “NÃO EXISTE”. Em termos mais simples, ele cegou o entendimento dos incrédulos, para que não resplandeça sobre eles a luz do Evangelho, a glória de Cristo. (II Cor. 4,4).
A Segunda epístola de São Paulo aos corintios nos diz que satanás pode transformar-se em anjo de luz (II Cor. 11, 14), ou seja, ele pode aparentar-se algo lindo, até mesmo parecido com Cristo e até fazer prodígios. Não se deixe enganar! Satanás não manifesta o seu poder somente por meio de um Hitler ou de um Charles Manson. Ele pode usar o seu guitarrista perfeito, uma bonita cantora pop e talvez até você! Qualquer um que resista a vontade de Deus é solo fértil para as suas velhacarias. Ele está por trás de toda a espécie de violências, escândalos, vícios, prostituição, drogas, desentendimentos familiares, desastres e em fim, tudo o que é negativo que ocorre no mundo, no intuito de promover sofrimentos e a perda das almas.
Todo esse desencadear de maldades chega aos mais desavisados em forma de provações. As provações existem e servem para a evolução da humanidade, mas tudo pode ser minimizado pelo nosso refúgio em Deus. Só a oração e a fé podem nos afastar da ação de satanás que está por trás daqueles que liberaram a pornografia, da maioria que manipula a imprensa, da política, da igreja, da ciência, mas só tem poder de promover o flagelo entre as ovelhas desgarradas, entre aqueles desguarnecidos da proteção de Deus. Por isso Cristo nos advertiu: “Orai e vigiai...”.
O espírito maligno sabe que lhe resta pouco tempo de reinado neste mundo e por isso lança sua última fúria contra a humanidade, pois sua intenção é contradizer os ensinamentos de Deus e prejudicar a sua obra em todos os sentidos.
Estas são as minhas conclusões pessoais depois de tanto ler, estudar, prestar atenção nos ensinamentos bíblicos e naqueles que ficaram céticos por deixar de lado a espiritualidade e seguir ensinamentos com base na ciência dos homens, que é falha. Antigamente as pessoas eram muito mais fiéis aos preceitos de Deus e por isso a ação do inimigo era limitada.

Aulas de religião nas escolas

Desde quando foram abolidas nas escolas, as tradicionais aulas de religião e até mesmo a oração que se fazia em cada classe antes de iniciar as atividades, parece que começou a violência entre alunos com mortes por armas, uso de drogas, prostituição, escândalos e até o desrespeito para com os professores que também tem sido vítimas.
Há poucos dias, numa visita a uma das nossas escolas, durante o intervalo, uma professora foi me mostrar uma sala de Ciências. Ao sair do corredor, deparamos, atrás das paredes do estabelecimento, junto às quadras de esportes, casaizinhos de alunos muito jovens, se atracando em beijos e abraços dos mais atarracados. Ela se disfarçou, tossiu, falou alto para eles perceberem que havia visita e se comportassem, mas nem assim se intimidaram e continuaram à vontade. Percebi também que não são namorados, mas “amigos” ou apenas colegas de escola que naquela hora estavam “ficando”, (termo muito comum entre eles nos dias atuais). Na rua, no caminho da escola, nas praças e em todo lugar os jovens casais não têm o mínimo pudor a qualquer hora do dia.
Não culpo as escolas e percebo que os professores mais velhos ainda não se acostumaram e ficam um tanto desapontados diante destes fatos. Também o palavreado que usam, não só nas quadras de jogos em que gritam palavrões, mas em toda parte, deixam as pessoas mais conservadoras estarrecidas.
De quem é a culpa? De onde vem tudo isso? Como aprendem rápido tudo o que não presta? É claro que a televisão tem sua parcela de culpa, principalmente pela sua ousadia depois que foi abolida a censura. O palavreado até dos filmes de hoje, o enredo das novelas, as imagens desnecessárias para mostrar uma cena de amor, são das mais ousadas e os jovens acreditam ingenuamente no que vêem e ouvem até nas letras de músicas das mais vergonhosas.
Isto sem falar na pornografia ao alcance de qualquer criança, principalmente pela internet.Tudo são aulas de safadeza, imoralidade, prostituição e decadência moral. Imagine se nossos pais ou avós vissem estas coisas... Ficariam envergonhados, escandalizados e horrorizados, com certeza.
Agora, percebendo a degradação em que a humanidade está se mergulhando, um parlamentar em Brasília apresentou indicação pedindo que se estudasse a possibilidade de voltar às aulas de religião nas escolas, lembrando que no seu tempo cada professor fazia uma breve oração com os alunos antes de iniciar sua aula e parecia haver mais paz até nos lares.
Mas para o espanto de todos, a recusa pela volta das aulas de religião nas escolas foi satânica. Não será mesmo influência maligna?
Chegaram a dizer que “hoje tudo está diferente mesmo e não tem outro jeito”. Argumentaram que os alunos seguem religiões diferentes, sem falar no budismo, maometismo e outros “ismos” por aí. E que alem disto, grande parte são ateus, outros são evangélicos, crentes, etc... e que não aceitariam mais aulas de religião. Quer dizer que um professor católico não ia ser aceito como antigamente.
Finalmente a conclusão mais absurda das pessoas entrevistadas era a de que “religião deve se aprender em casa, com os pais e não na escola”. Esqueceram que também os pais modernos não têm tempo nem de ver os filhos. As refeições quase não são mais feitas na mesma hora para todos. Além disto, se tentar falar com um jovem sobre religião na hora da refeição, muitas vezes com o prato no sofá em frente à televisão, ele dá a bronca: “pára com isso pai (ou mãe), agora não é hora de escutar estas coisas...”.
Em outras oportunidades de se reunir à família, ou os filhos estão longe, curtindo outras coisas ou os pais estão vidrados no vídeo. Depois é hora de dormir.
Isso quando os pais possuem conhecimento religioso para passar para os filhos, pois grande parte deles ignoram o assunto e muitos deles nem vivem juntos; o “encardido” (como dizia o saudoso Padre Léo), já deu um jeito de separá-los deixando os filhos recalcados e até revoltados.
No entanto, com um pouco de boa vontade, poderíamos sim, rever a questão das aulas de religião nas escolas, ensinando o que está na Bíblia que abrange todo o cristianismo, sem propagar nenhuma religião, respeitando a vontade, é claro, daqueles alunos de crenças não cristãs que, não querendo permanecer na sala, poderiam ter a liberdade de sair.
Mas daí surge outra dúvida: será que iriam encontrar professores que tivessem domínio sobre a Bíblia? Poderia ser padre, freira ou pastor de igreja evangélica, o importante seria ministrar ensinamentos bíblicos, sem propagar nenhuma religião.
Eu fiquei indignado porque naquela hora do debate ninguém encontrou uma solução e tudo ficou como está, aceitando a idéia de um desajustado que disse que “religião se aprende com os pais” e pronto.
Enquanto isto, ficamos estarrecidos de ver o mundo naufragando, porque a base de tudo é a família e depois a escola que parecem estar se desestruturando na área da espiritualidade enquanto “satã” se sente vitorioso na sua investida. E o pior é que o astuto está conseguindo fazer a cabeça dos lideres religiosos através da ciência, dando a impressão de que o diabo não existe, é auto-sugestão, é folclore, é conto para amedrontar crianças. Pois acreditando assim, o espírito maligno encontra facilidade para entrar e fazer a sua festa.
Se o demônio não existisse, Cristo não teria nos dado exemplos ao expulsar uma legião deles de um só possesso e tantos outros em diversas ocasiões.
Gostaria os leitores recortassem esta matéria e a enviassem às autoridades governamentais para que eles se sensibilizassem sobre o assunto e tomassem providências para que um dia houvesse moral e as famílias resgatassem seus valores de antigamente através de jovens espiritualistas e bem formados nas escolas que deveriam se comprometer com o desenvolvimento da espiritualidade dos seus alunos. Isso seria sem dúvida, uma solução para os problemas mais graves que vivemos atualmente.