sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Cuidado com o que se fala!

Quando assisti a um curso de Parapsicologia, comprovei o que já suspeitava há muito tempo: a nossa fala tem poder extraordinário. Isto não era novidade, pois na Bíblia existem passagens que deixam claro que não devemos nunca usar palavras negativas como xingar ou falar coisas inconvenientes.
A fala e a imaginação são dois aliados poderosíssimos, pois foi através delas que Deus construiu o universo e por sermos filhos Dele, herdamos também poderes que ainda permanecem adormecidos dentro de nós. Por isso a Bíblia nos ensinou a abençoar. Abençoar os filhos com palavras conscientemente pronunciadas, abençoar os amigos e até aqueles que não nos olham com bons olhos. Abençoar a criatura de Deus, seja lá o que for é uma virtude que nos reverte em forma de sucessos tanto no plano espiritual como material.
Notamos que as pessoas que têm o costume de dizer coisas negativas, vivem situações difíceis em suas vida, pois atraem para si toda energia negativa. Dizer coisas negativas para as crianças é um desastre, pois elas são como um livro em branco para ser escrito. O que acontece na vida de uma criança pode ser um trauma irrecuperável no futuro dela, ou pode ser o sucesso de sua vida, dependendo da fala que lhe dirigimos.
Geralmente o subconsciente das pessoas, principalmente das crianças tendem a obedecer o que lhe sugerimos. Se o pai tem o costume de dizer-lhes: “Você vai ficar doente por andar descalço” por exemplo, ela poderá adoecer só porque acreditou na sua palavra. A criança confia cegamente nos mais velhos e por isso pode se auto-sugestionar.
Um professor de Parapsicologia fazia a seguinte experiência: escolhia um aluno qualquer, dizia que ia lhe fincar uma agulha no braço e que ele não ia sentir dor nenhuma e nem mesmo sairia sangue e assim era feito acontecendo tudo conforme o professor tinha dito. O mais impressionante era que, ao invés dele esterilizar a agulha, ele a contaminava esfregando-a na sola do sapato, porém sugerindo ao aluno que ele é imune a todo tipo de contaminação que poderia conter aquele objeto.
Com os olhos vendados, o aluno era informado pelo professor de que a agulha estava perfeitamente desinfetada. E o objeto contaminado lhe perfurava sem lhe fazer mal algum.
Ele fazia suas experiências com segurança e nunca alguém se contaminou. Mas se ele dissesse tudo ao contrário, segundo ele, tudo lhe faria mal e poderia até lhe ser fatal..
Certa vez levei minha filha mais velha, quando ainda criança, ao médico com problemas de bronquite. Ele receitou um medicamento que de nada adiantou e ela passou mal a semana inteira. Como tínhamos que viajar para Uberlândia em visita a familiares, minha filha foi passando mal e à noite piorou. Na manhã seguinte, como era domingo, não havia como medicá-la, levei a uma farmácia de plantão para ver se poderia haver algum medicamento mais eficaz.
O farmacêutico, senhor experiente e de avançada idade, olhando para a menina ofegante pela bronquite, tomou-a em seus braços dizendo-lhe que ela era a sua netinha querida e que ia com ela até as prateleiras da farmácia a fim de escolher o melhor remedinho para curá-la definitivamente daquela bronquite terrível. Ela acreditou na fala do bom velhinho que deixava transparecer muita experiência. E levando-a nos braços, lá foi ele conversando e dizendo-lhe que “agora sim, você vai ficar boa” enquanto pegava um medicamento. “É só tomar e você vai ficar boa, minha netinha bonitinha, vai com Deus” dizia ele.
Na casa de seu tio onde estávamos hospedados por aqueles dias começamos a dar-lhe o tal medicamento que realmente foi ótimo. No mesmo dia ela parecia curada e as crises desapareceram durante à noite.
Ao chegar em casa e guardar a embalagem fiquei espantado e confuso, pois deparei-me com o outro medicamento que o médico havia receitado antes da viagem e que de nada valeu: era o mesmo que o farmacêutico de Uberlândia havia lhe dado. Então como entender o fenômeno? Acredito que foram o carinho, a fala e o carisma do velhinho que a curou e não o remédio. Acho que se ele tivesse lhe dado água, falando que se tratava de remédio eficaz, ela teria se curado da mesma maneira.
Aprendi com isso que o importante é o atendimento, o amor, a fala positiva e a confiança. Nunca devemos falar para uma pessoa: você é burra, pois seu sintoma pode piorar. Para uma pessoa doente devemos induzi-la a aceitar a sugestão de que está cada vez melhor e ensiná-la a afirmar que realmente está ficando curada. A auto-afirmação também surte um eficiente efeito e tenho experiência própria.
Muitas pessoas não imaginam e nem falam que um dia vão melhorar de vida. Por isso não mudam de vida. Os que vencem na vida, falam dos seus ideais, imaginam alto e de repente atingem seus objetivos, às vezes até com certa facilidade. Isso por causa da força da imaginação aliada à fala, poderes estes que herdamos de Deus e estão dentro de nós. Quando se pede uma graça, precisa fazer alguma coisa para ser atendido. Pelo menos acionar este poder que está adormecido dentro da gente.
Falar só coisas boas e não xingar é o complemento indispensável para fortalecer estes recursos mentais.

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