quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Três palavras que mudam a vida da gente

Deus te abençoe:
Esta é uma pequena expressão de tanto poder, mas tão pouco usada hoje em dia. Antigamente os filhos ao sair de casa, ao dormir à noite ou ao se levantar pela manhã pediam a bênção aos seus pais.
“Bença mãe, bença pai...” “a sua bênção tio, bença padrinho...” e os pais, tios e padrinhos respondiam com muito carinho, quase que como numa prece: Deus te abençoe. E como Deus abençoava as pessoas!
Bons tempos aqueles em que não se ouvia falar de tanta violência, as famílias se entendiam melhor, havia respeito, pudor, amor, paz e harmonia.
Os maiores ensinamentos sobre o poder da bênção estão na Bíblia. Quando Deus criou os primeiros seres vivos, segundo Gen 1-22, viu que isto era bom e abençoou-os dizendo “crescei e multiplicai-vos...”. O antigo testamento fala de bênçãos sobre bênçãos, os “benditos do Senhor” mas também mostra a maldição para aqueles que não crêem nos seus ensinamentos.
A terra com seus habitantes se perverteu, foi maldita por Deus que depois abençoou Noé e sua família. Depois do dilúvio iniciou-se nova civilização que, por sua vez abençoava sua descendência.
Abraão foi abençoado pelo sacerdote Melquisedec, rei de Salém. Este patriarca hebreu (filho de Heber) ficou abençoado de tal maneira que falava com Deus e deu o maior exemplo de fé ao se dispor a sacrificar ao Senhor o seu único filho Isaac.
As bênçãos e as maldições eram levadas tão a sério que o rei de Moab convocou Balaão para amaldiçoar o povo de Israel. Até o rei pagão acreditava que um povo abençoado jamais seria vencido. Então era preciso que o vidente Balaão (tido como um profeta) desfizesse aquela bênção que os descendentes de Abraão levava consigo desde os tempos de Moisés, pois eram invencíveis até nas guerras.
Só que, embora o vidente Balão fosse inimigo de Israel, na hora da maldição, vendo a multidão acampada à sua frente, por intuição divina ele fez ao contrário e abençoou ainda mais aquele povo, dizendo-se inspirado por Deus, pois não tinha poderes para contestar as bênçãos que os hebreus cumulavam através do pacto de Abraão. Assim é ainda hoje o poder de uma bênção, embora poucos saibam disso, é eficaz e definitiva.
Que pena que nos tempos modernos quase ninguém usa o recurso da bênção. Que pena que não lêem a Bíblia para conhecer estas coisas maravilhosas. Será que entre estas famílias que se desentendem e até se matam, os pais ensinaram os filhos a pedirem a bênção?
Não posso julgar, pois também sou pai e sinto dificuldade em induzir meus filhos a pedir-me a bênção, com exceção de um ou dois deles. Mesmo para aqueles que não se acostumaram a me pedir a benção, eu digo: “Deus te abençoe, meu filho. Deus te abençoe, minha filha, meus netos, etc...”.
Já aquele afilhado que considero sábio, toda vez que me liga, já se identifica com aquela frase: “a benção, padrinho”, e eu lhe repondo de coração, como que numa prece: “Deus te abençoe muito, meu afilhado”.
Percebo que a bênção é mútua, isto é, quem abençoa, também recebe bênçãos sobre bênçãos. E o que é mais importante: podemos abençoar não só nossos familiares como nossos amigos, as pessoas estranhas (e até nossos inimigos, pois a bênção pode transformá-los em amigos). Podemos ainda abençoar a água que bebemos, as refeições, nossas empresas e até o medicamento que ingerimos.Quem duvidar da eficácia da bênção, faça uma experiência e verá o resultado.

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